25.9.08

NOTÍCIAS DO "BLOQUEIO"

«O facto de o Expresso só ter tido acesso ao dossier [sobre o processo de licenciatura do eng. Sócrates] meses depois de a Comissão de Acesso aos Dados Administrativos ter ordenado à Entidade Reguladora para a Comunicação Social para divulgar o conteúdo do "processo Sócrates", levando uma especialista em Direito da Comunicação Social a afirmar que a entidade criada para assegurar "o livre exercício do direito à informação e à liberdade de imprensa" agiu, neste caso, "como instrumento de impedimento da liberdade de informar e de ser informado" é a gota de água num processo que desacredita, de forma irremediável, a qualidade da nossa democracia. E quando um dos conselheiros, favorável à audição do primeiro-ministro, garante que foi alvo de "insultos, ameaças e intimidações" nas reuniões da ERC, só nos ocorre perguntar como é que tudo isto se tornou possível.»

Constança Cunha e Sá, Público


«Os alunos não têm que passar mais tempo nas aulas: basta diminuir a carga, de resto muito ideológica, das áreas curriculares não-disciplinares. A disciplina de Português não tem que ensinar tolerância e multiculturalismo, mas gramática e ortografia. A disciplina de Matemática não tem que ensinar a respeitar a opinião dos outros, mas que 1+1=2 (independentemente das opiniões). Só uma escola onde se ensina que 1+1=2 pode ensinar o respeito pelos outros. Porque respeita o conhecimento, respeita os alunos, respeita as famílias e respeita os contribuintes que a pagam.»

Pedro Picoito, Público

3 comentários:

Zé Luís disse...

insultos, ameaças e intimidações?

Isso não é nada em reuniões de quaisquer õrgãos, sentenciou Freitas do Amaral aqui há tempos...

Anónimo disse...

Como aluna de uma escola pública, penso que a escola tem a obigação de tentar incutir alguma moralidade, respeito, tolerância (enfim valores) aos seus alunos, se serve para umas coisas também serve para as outras. Parece-me óbvio que alguns ais)(cada vez m não apreendem isto em casa.

Além disso, carga horário nunca fez mal a ninguém. Os alunos estão na escola para trabalhar, não para irem mais depressa para casa. Podem ser inúteis (a história do multicultarismo e tal) mas é também uma maneira de tentar interessar os alunos para certas matérias.

Anónimo disse...

A ERC é um órgão que envergonha a democracia.
Num Estado democrático, teria sido imediatamente dissolvido após o conhecimento dos factos a que a transcrição se refere. Aqui, é o que se vê.
Acresce que nenhum dos membros da ERC tem “curriculum” que o indique para as funções.
A prática do órgão é a de um capacho do Governo, que assim faz de conta que Portugal dispõe de um regulador da comunicação social.
Quando será que essa gente ganha vergonha na cara e se vai embora?