Parece que o dr. Jorge Coelho, antiga glória fulminante do PS, vai presidir aos destinos de uma construtora civil. O comentário mais ingénuo que se tem ouvido sobre isto é que ele "vai deixar a política". Acontece que, nestes trinta e tal anos de democracia, a política, os partidos e o betão são, em geral, feitos da mesma argamassa. Tal como a guerra representa a continuação da política por outros meios, também a construção civil prossegue idêntica finalidade meritória neste regime. Ou seja, Jorge Coelho vai apenas mudar de cadeira. Nada mais.
15 comentários:
João, é mais uma vez a tal Mobilidade. Mas não sei porquê, há uns tipos por aí que me fazem recordar aqueles vendedores de tapetes nas feiras de sábado. Porque será?
Nunca ninguém viu os célebres Padrinhos de Coppola,em especial o Padrinho 2?Está lá tudo explicado.
Olha que gaita...
O ex secretario de Estado dele, Luís Parreirão está lá a preparar o lugar dele desde que a ponte caiu.
No tempo de Salazar dizia-se que o que interessava não era ser ministro, era ter sido ministro.
Os bons hábitos são para manter.
VAI MUDAR DE CADEIRA?
O AMIGO PARECE ESTRÁBICO
ISTO É
VESGO
a mãozinha masturbadora toma conta de tudo
nunca tinha sentido tanta opressão-repressão
Mas os tachos eram no tempo da outra senhora...ah! que distracção...outros valores mais altos se alevantam, não é?!...
Que uma pessoa eleita deputada tenha abandonado o lugar sem motivo, que tenha chegado a conselheiro de estado também sem motivo (a não ser assegurar lá a representação do país burgesso, que diz «vocês ainda hadem ver» ou «quem se mete com o PS, leva») e agora vá presidir a uma construtora é assim uma coisa própria do Zimbabué.
O propósito é simples : Quem não adjudica à Mota, leva.
Este é o ministro da ponte de entre-os-rios e a quem os "jornalistas" nunca quiseram fazer as perguntas cruciais...
É como no voleibol.
Os jogadores vão mudando de posição, em linguagem técnica voleibolistica, vão rodando após o ganho do serviço.
JM
É por este caso e por outros que deputados e ministros estão condicionados: é que os futuros patrões, onde se instalarão após o tirocínio político, estão cá fora. O interessante é que, quando a ponte caíu, o então ministro Jorge Coelho resolveu assumir as suas responsabilidades, virando as costas ao problema.
Pois é JB,entendeu bem.
A Leonor Beleza foi perseguida na comunicaçaõ social e acusada na Justiça pelo caso dos hemofílicos.
O partido da mãozinha dizia à época que deveria ser responsabilizada.
Agora no caso da ponte já não são necessárias responsabilidades políticas.
O sr Coelho demitiu-se,fez a travessia do deserto e quando verificou que a amnésia já era suficiente ei-lo a saltar da toca.
Segue o espectáculo circense.
O Jorge Coelho vai tratar da vidinha (pois não é rico). Afinal, a política é (também? sobretudo?) um espécie patamar intermédio para outros voos. Nada de novo.
j. ricardo
http://rescivitas.blogspot.com
Citando o dito cujo: «Quem se mete com o PS, leva!»
Leva-os para casa.
O Mota que não se cuide,não!Qualquer dia vai de mota como o Jardim Gonçalves foi de carrinho para o olho da rua.O Polvo depois de entrar não larga e não perdoa!
Enviar um comentário