"Advoguei sempre a política do simples bom senso contra a dos grandiosos planos, tão grandiosos e tão vastos que toda a energia se gastava em admirá-los, faltando-nos as forças para a sua execução."
António de Oliveira Salazar, em 9 de Junho de 1928, discurso aos oficiais da Guarnição Militar de Lisboa, in Discursos, Vol. I.
António de Oliveira Salazar, em 9 de Junho de 1928, discurso aos oficiais da Guarnição Militar de Lisboa, in Discursos, Vol. I.
5 comentários:
Não foi o caso do Cristo-Rei obra fundamental para a margem esquerda poder abraçar Lisboa
Em 28 mal se havia saído da inenarrável rebaldaria da I república. O Cristo-Rei e a Ponte Salazar são já dos anos 60.
"Eu e os meus camaradas advogámos sempre a política da falta de senso a favor dos grandiosos planos, tão grandiosos e tão vastos que toda a massa se gastava, faltando-nos até para os acabamentos e os recursos humanos para os por a funcionar."
Sócrates
(o de Portugal)
"O fascismo não é possível em Portugal. Entre nós, não há homens sitematicamente violentos. O caso das nossas revoluções é significativo.
Gastam-se milhares de contos, perdem-se vidas, semeiam-se lágrimas, desacredita-se o País.Reclama a opinião pública sanções severas e os governos obedecem-lhe na primeira hora (...) criam-se tribunais próprios para o julgamento dos crimes, decretam-se as penalidades adequadas. A certa altura estão os tribunais adormecidos, os presos em liberdade, o público esquecido da revolução e dos sofrimentos passados; a opinião dos amigos e inimigos reclama uma esponja sobre o que lá vai" (Cit. Salazar 1933).
Duarte Pacheco é que talvez não seguisse estes princípios muit à risca.
E falemos verdade, Salazar também não.
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