Na sua crónica de hoje, no Público, Vasco Pulido Valente zurze metodicamente a França, Ségolène, Sarkozy e dr. Mário Soares incluídos. Parece que este último afirmou que as "revoluções ainda não acabaram" e, acrescento eu, não há meio de fazer uma na cabeça dele. VPV é, com todo o direito, anglófilo e detesta, também com o mesmo direito, a França e o que ela "representa". Também já gostei mais. Acontece que, não sendo propriamente o "ideal", Sarkozy é, até prova em contrário, o melhor do que eventualmente não presta. Quer recolocar a França a "mandar" na Europa? Faz muito bem. Está-se nas tintas para a periferia que não conta e quer a Turquia de fora? Ainda melhor. Quanto a ser mais ou menos "liberal", estou-me nas tintas, até porque os derradeiros "liberais" que conhecemos, não se recomendam. O último "elogio" que brotou de VPV foi dirigido a essa "esperança" liberal portuguesa chamada Paulo Portas, pelos vistos um misto serôdio de Mrs. Thatcher, de marialvismo político doméstico bem representado pelo novo vice-presidente da AR, o sr. Melo, e de "fracturas" à direita provavelmente inspiradas pela dra. Teresa Caeiro e pelo "beirão" Amaral. É isto a "direita liberal" da paróquia? É que se é, chapeau, Sarkozy.
2 comentários:
Não consegui resistir a essa do "beirão" Amaral...
Para mim o CDS já traiu mais do que uma vez e portanto...
Moços para limpar rabinhos ao PS não...
Ah ah ah, este João Gonçalves está a ficar tão corrosivo que suspeito que nunca virá a ser um novo António Ferro.
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