12.5.07

MARIA, NOSSA SENHORA DE FÁTIMA


"João Paulo II tem tido a coragem de dizer que não há "direito à felicidade", sendo esta a consequência dos nossos comportamentos e não a consequência dos nossos "desejos" e inclinações", escreveu Vitor Cunha Rego em Os Dias de Amanhã. E continuava. "João Paulo II continua a pregar no meio do barulho ensurdecedor do materialismo de tantos chefes de Estado e de Governos e que procuram dar-nos deste mundo a imagem do sucesso e da Disneylândia. João Paulo II é para os leigos e laicos, uma personagem histórica discutível. Mas ninguém ousará negar que traz no rosto as marcas da luta pelas suas ideias de salvação do mundo. O Papa defende, em muitos casos, valores absolutos e dogmas. O tempo dirá se seria essa a sua obrigação". Conhecemos a devoção que Wotjila dedicava a Fátima e ao culto mariano. Os livros da Aura Miguel explicam-no perfeitamente. E lembramo-nos das suas três visitas a Portugal, nesta ocasião, como "peregrino entre peregrinos". Daquela terrível fragilidade humana dos últimos anos sobrou indiscutivelmente uma força interior que perdura e a que os milhares de peregrinos de Fátima continuam a dar um sentido inexplicável. Se substituir o nome de João Paulo II pelo de Bento XVI, as palavras de Cunha Rego permanecem ferozmente válidas. A reflexão de Ratzinger acerca de Fátima significa que, no meio das "multidões de solitários mergulhados num barulho apregoado de progresso", persiste uma ténue luz que brilha. "Desse lugar foi lançado um sinal severo, que investe contra a falta de reflexão reinante, um apelo à seriedade da vida e da história, uma recordação dos perigos que pairam sobre a humanidade. É o que o próprio Jesus lembra muitíssimas vezes, não temendo dizer: "Se não vos converterdes, perecereis todos" (Lc 13,3). A conversão - e Fátima recorda-o plenamente - é uma exigência perene da vida cristã." A presença de uma multidão em Fátima - este ano associada à passagem do 90º aniversário das aparições - indistinta na sua composição social, política ou cultural, corresponde a uma atracção sem nome. Ela confere, no entanto, um sentido permanente às primeiras palavras do pontificado de João Paulo II: "não tenhais medo, abri o vosso coração a Cristo". E a Sua Mãe, Maria, Nossa Senhora de Fátima.

2 comentários:

joshua disse...

Fátima constitui um grande banho de humildade e um apelo vivo de conversão intemporal à medula da Via, Vita, Veritas, que é Cristo: lá vivi o que de melhor espiritualmente se pode beber nesta vida, vez após vez após vez, Parusia após Parusia, com o meu coração Cidade, Céu, prontos.

Preciso sempre de uma próxima vez porque subir ao Santuário, metáfora da subida-viver até ao limite, é sopesar o que somos e mergulhar na Promessa Escatológica da Transfiguração Definitiva. É lá que me renovo, reencontro, reencontrando a Voz Omnipotente e Humílima, que o mundo escuta pouco, nada ou mal, e que é urgente seja Tudo em Todos.

Anónimo disse...

"Senhora Mais Brilhante que o Sol" a 13 de Maio cde 1917 uma Luz Brilhante do Céu Apareceu para que todos os Crentes na Virgem Maria Creditassem nesse Milagre. Nossa Senhora de Fátima Rainha do Céu e da Terra quem em Vós Confia Reza com todo o Ardor e devoção. Maria seu nome srá sempre divino e amado por mim que sou sua devota de coração aberto, em vós deposito as minhas suplicas agradecimentos, e sofrimento.Agora a Senhora Mostrou-me um novo rumo de Vida que antes não conhecia Rezar é o melhor remédio e conforto que podemos ter, porque quem ama tudo o que é sagrado a maior fé e devoção guarda com muito Amor Ah Querida Mãe do Céu eu vos confio tudo de bom que me tem mostrado. Obrigada por ajudar-me a mim e à minha familia e amigos todos eles merecem. Amoa de Corpo e Alma, a minha fé e devoção que eu tenho para convosco é grande.