Hoje é dia de alegria para o regime. Uma sua criatura, o sr. Ramos Horta, foi eleito presidente de Timor-Leste em substituição do já de si extraordinário Xanana Gusmão. Horta - nunca é esdrúxulo recordá-lo - foi apascentado, de Lisboa, a Díli, passando por Nova Iorque e outros portos, por nós. O regime sitiado em Belém e em São Bento não fez outra coisa senão subsidiar a criatura através do orçamento de Estado. A sua vitória sobre o sr. Lu Olo consagra politicamente anos e anos de inútil colo português. Inútil para nós, naturalmente. Timor-Leste é uma memória longínqua, mal tratada durante o PREC, e que obrigou o regime a rasurar essa má consciência quer antes, quer depois da "independência". Ficaram alguns bem intencionados professores de português, estátuas de Nossa Senhora de Fátima e a GNR para ganhar uns "cobres" extra. Ou seja, não sobrou nada.
8 comentários:
Mas ao menos ganha um com uma visão mais larga da democracia.Ao passo que os outros andaram ao colo da FRELIMO...
Desde que, há quase 32 anos, Mário Lemos Pires, o último governador português de Timor fugiu, à frente das tropas indonésias, que o referido território não era "governado" por alguém que soubesse falar português, Ramos Horta sabe e também sabe que agora é tempo de falar inglês, com sotaque da Austrália, que o argumento da "responsabilidade histórica de Portugal" já não paga a gorda factura de quem passa a mexer no combustível fóssil. And for our portuguese friends? Well... coffee for same, fresh air and sun for everyone...G'day, mate!
aquilo que ficou nos sítios por onde andámos foi sempre o mesmo, nada.
nem o sr salazar, que tanto defendia o portugal do minho a timor, conseguiu evitar este fatalismo de não termos nada para deixar.
'estou de passagem/amo o efémero'
boa fórmula esta que o sr eugénio de andrade encontrou, digo eu, para resumir o português.
Ramos Horta e Xanana Gusmão representam hoje aquilo que combateram ontem.
Timor é uma prova viva da irresponsabilidade dos nossos "heroizinhos",que abandonaram um Povo que confiava em Portugal...
Mataram ou não um tenente coronel o Magiolo?E este matou alguém?Ou outros?
Acho bem que se tenha dado esta última oportunidade mas cuidado que as boas acções custam muito dinheiro...
Não devemos nada a ninguém!
Ramos-Horta é o fim do princípio. A menos - ou a mais - que haja um dos infindos grupos «esotéricos» que rebente, de novo, com tudo. Ironia do destino: o convidado de honra vai ser o presidente da... Indonésia.
Como podiamos esperar, ganho um hibrido do Papa e do Primeiro Ministro australiano
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