Isto é mesmo coisa de quem não percebeu nada do "meio", dos partidos, dos doentes dos partidos e dos dependentes dos partidos. Carmona não é manifestamente um plutocrata e, nesse sentido, nunca chegou a ser nem besta nem bestial. No fundo, as eleições que se seguem destinam-se a "devolver" a CML aos partidos, a esse cortejo de eleitos e de não eleitos a quem as nomenclaturas mandam assinar papéis. A "graça" da emergência de Helena Roseta - uma Ana Gomes com mais traquejo - reside em obrigar a partidocracia nacional e lisboeta a rever a matéria. O ridículo é de tal ordem que dois partidos - o PS e o PP - "encomendaram" sondagens com "retratos" da mesma forma que nós, quando compramos calças, levamos três pares lá para dentro para testar. Esta gentinha merecia uma monumental abstenção já que não temos, nem elites para constituir uma UMP, nem um Sarkozy para a dirigir. Só temos mesmo peões de brega e dos maus.
4 comentários:
Não diga isso, a Teresa Caeiro seria uma excelente presidente da câmara, e o Telmo, se avançar, vai fazer furor.
Ou muito me engano ou o sistema previu que mesmo com 80% de abstenção os "súbditos partidários" são eleitos ... isto é, a abstenção não é deductível em democracia. Se fosse, o que dizer da segunda eleição de Jorge Sampaio com rigorosa e exactamente 24 % do eleitorado ? Isto é um pagode !
Não é que concorde que seja desejável um Sarkosy ou um UMP, mas, que as nossas elites políticas, e, já agora, as económicas e as intelectuais, são duma mediocridade sem igual... disso não há dúvidas!
Caro João:
Não se insurja contra esta gentinha, pois é graças a ela que o regime se está a afundar. Por mim, acho que toda a força deve ser dada a essa «racaille». Continuem, é o meu voto, e que o façam ao volante de um Ferrari para chegarem mais depressa. Toca a acelerar rapaziada!
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