9.1.12

SERVIÇO PÚBLICO


Passou ontem, pela primeira vez, no National Geographic e vai continuar. «Hitler a cor, com a sua cor real, documentado com exactidão através de imagens originais, é algo que nos é muito mais próximo. Vemos que está próximo historicamente, que não é alguém de um passado remoto. Isto pareceu-me especialmente importante para os jovens, o preto e branco distancia

Adenda (via mail, do crítico televisivo Eduardo Cintra Torres): «A notícia do Público tem uma falsidade, julgo que motivada por pressa por ignorância. Diz que o documentário tem imagens raríssimas a cores quando, como a própria notícia afirma adiante, as tais fotografias são a preto e branco mas foram colorizadas pelos documentaristas. Isto é, foram falsificadas quanto à sua verdade histórica. Daí que sejam "raríssimas": não é costume aldrabar-se fotos históricas. Se pusessem o Bambi por trás do Htiler a série ainda tinha mais audiência jovem.»

3 comentários:

Anónimo disse...

Um bom documentário, sem dúvida, ainda que o processo de coloração usado não tenha alterado a cor do nazismo. Era negra.

Anónimo disse...

Este documentário é um complemento do outro "Apocalipse" ,série documental de origem francesa sobre a II Guerra,de boa qualidade,já aliás disponivel em DVD. Já nesta apareciam filagens pouco conhecidas a cores autênticas, e tambem coloridas (muito bem). A que passou agora refere-se à "irresistível" ascenção do cabo austríaco a chefe do Reich,contem algumas novidades por muito que custe aos maledicentes profissionais,e tem òbviamente muito mais "colorização",para a qual colaboraram técnicos e historiadores. Conheço alguma coisa da História da II
Guerra e da Alemanha em geral,e penso que o resultado é bem sucedido. Enquanto sou contra a colorização de filmes clássicos,como obras de arte que devem ser conservadas no original,nada tenho contra, para divulgação, de um competente trabalho para a História recente. Mas como o desporto nacional-a maledicência- tem que se exercer em todos os sectores,prossigam.

Anónimo disse...

Quando o objecto de avaliação é a fotografia (ou filme) em si, na sua dimensão artisitica ou técnica, a colorização pode ser vista como uma falsificação ou adulteração.

Quando o objecto de avaliação é o conteudo da fotografia (ou filme) a colorização não pode deixar de ser considerada uma aproximação mais perfeita e fidedigna á realidade. Logo, nunca podia ser uma falsifcação.

Miguel