17.9.08

PURSUIT OF HAPPINESS?


No regresso de férias, R. Ramos voltou, no essencial, à acrimónia de sempre contra o "estado social" e respectivas maleitas, um "vírus" que corrói as melhores intenções do "mercado" e que corrompe a "pursuit of happiness" que é a nossa vocação "natural". Por causa do maldito "intervencionismo" e do "desvio" a essa "vocação" - em prol do mau-gosto e das necessidades abjectas das classes médias - chegámos, segundo Ramos, ao presente descalabro mundial. Porquê? Porque as grandes sociedades financeiras, em vez de prosseguirem a maravilhosa "obra" (delas, naturalmente) para que foram criadas, decidiram apoiar o primitivismo das classes médias e a sua superficialidade, afundando-se em créditos de milhões e milhões de natureza duvidosa e improdutiva. Em abstracto, concordo com isto tudo. Acontece que, nas tais vinte e quatro horas que mudam tudo e a que Rui Ramos alude logo no princípio do artigo no Público, a reserva federal norte-americana "inverteu" a lógica da "vocação natural" e tomou conta da AIG para evitar uma hecatombe. Ou seja, nem "pursuit of happiness", nem viçosa "sociedade civil". Estado puro e duro. Como diria o Jack Nickolson (e Ramos pergunta no final do artigo, de outra maneira), e se "this is as good as it gets"?

3 comentários:

Anónimo disse...

Já percebi por que razão o preço dos combustíveis iam subindo, passo a passo, acompanhando a subida do crude e agora, na descida, "o preço no consumidor final pouco depende do preço do crude", segundo os as petrolíferas. "Get out of" desta gente, digo eu que pertenço à sociedade cicvil, pior ainda, deste país.

Anónimo disse...

Afirmou o MF cá do burgo, que é preciso pagar bem aos gestores para se terem empresas bem geridas.
Nos casos dos bancos americanos recentemente falidos e da AIG, está-se mesmo a ver a qualidade da gestão dos mamões que neles mandavam. Trata-se de uma cambada idêntica à de cá que vai para a gestão das empresas unicamente com o fito de encher bem a mula. Deles, claro.

Anónimo disse...

eu em casa so tenho eletrodomesticos da AEG, o famoso canto da fabrica desenhado por walter groupios ainda durante a republica de weimar tal como o nazismo não pressagia nada de bom, é so a doferença do E
Sem mais Diogo Torralva