28.9.08

A ETERNA MAIORIA SILENCIOSA

Passaram trinta e quatro anos. A tropa e os "populares" puseram-se às portas de Lisboa à procura da "reacção" nos bolsos, nas malinhas de mão e nas bagageiras dos automóveis. A "maioria silenciosa" acabou por se manifestar de outra forma, mais tarde, em eleições. Nessa altura, a democracia era "gira". Agora é uma espécie de provincianismo global. Ora o maior problema dos não sei quantos actos eleitorais que se avizinham é justamente a velha "maioria silenciosa". E se ela, desta vez (porventura ajuizadamente), não quiser sair de casa?

3 comentários:

Anónimo disse...

os dirigentes de esquerda mostram diariamente que o socialismo é ferozmente totalitário e pindérico.
a burguesia socialista vota à esquerda. a outra está cada dia mais arruinada em todos os azimutes.
sobrevivi ao prec mas sofri horrores porque ninguém passa por cima de mim.
invejaram o pouco que tive, excepto o meu trabalho. eram e são uns pobres seres merdosos cheios de prosápia. o Waldemar diziam que eram pomposos e vazios.
PQP

radical livre

cristina ribeiro disse...

Agora silenciosos porque vencidos pelo cansaço?

Anónimo disse...

Nessa noite, circulava de automóvel a caminho de Aveiro para ir namorar. Fui mandado parar e revistado às três pancadas por uns pancrácios revolucionários na barricada junto aos semáforos do João Padeiro, em Cacia. Revistaram-me tão bem que não detectaram a perigosíssima pistola de alarme que me acompanhava...naquela noite o namoro foi mais curto. Fiquei ali largos minutos a apreciar a comédia que os meus olhos de então, vinte anos de idealismo de esquerda pequeno-burguês, tendiam a contemporizar. Quando não somos completamente destituídos de inteligência nem estruturalmente desonestos o tempo abre-nos os olhos. E ai se o arrependimento matasse, face ao que penso hoje daquele meu contemporizar dessa noite...