24.9.08

PARA JÁ


Percebo o Filipe Nunes Vicente. E, eventualmente, o ex-membro do Tribunal Constitucional e actual vice-presidente do PSD, Paulo Mota Pinto. Na primeira qualidade. Todavia, não vale a pena persistir em bater no ceguinho. Casamentos entre same sexers - e o projecto do BE em cima da mesa, que aparentemente ninguém leu, quase qualifica o dito "casamento" como um encontro duradouro entre amigos - não interessa um átomo ao país "real". Um referendo sobre o tema, mesmo possibilitando um "debate" (entre os poucos mesmos, naturalmente) acerca da "família", seria seguramente uma humilhação nacional pela indiferença. Uma sociedade que está "à rasca" tem mais com que se preocupar do que "discutir" um assunto que nem sequer deve dizer respeito (e com o devido respeito) à totalidade dos dez ou onze por cento da praxe estatística de same sexers. Foi, aliás, o melhor momento de Sócrates na sua estreia no "parlamento dos pequeninos". Ter dito por uma vez ao país que, pelo menos neste assunto, o governo e o PS têm mais que fazer. Para já.

3 comentários:

Anónimo disse...

Essa foi uma; a outra foi a de que já temos polícias que cheguem. Na escuridão geral ainda consegue, de quando em vez, lampejar.

Anónimo disse...

Há, realmente, "coisas" muitíssimo mais importantes para tratar neste país, do que os casamentos homosessuais! Caramba: não lhes chega viverem juntos como tantos heterosessuais vivem? Não percebo para que querem casar.....Se viverem com os bens separados, mais provam o amor que sentem um pelo outro...mais provam que estão junto somente porque se Amam!! Então não é mais bonito e ROMÂNTICO assim???? ih ih ih

de.puta.madre disse...

Manter as desigualdades básicas e ELEMENTARES - entre os seus cidadãos - ( y as quais em rigorosamente NADA beliscam a vida de terceiros) digamos que é um "mais do que fazer" a puxar para o indigno. Digamos que esta história das famílias ficarem desgostosas com os casamentos que os filhos fazem é uma coisa pirosamente fora de época.
Penso que mais depressa o grande povo e grandes parlamentares e grande Governo DECRETAVAM A PROIBIÇÃO DE CASAMENTOS ENTRE RICOS E POBRES do que aprovam, promovem e fomentam a igualdade entre os seus concidadãos.