30.9.08

A CONSCIÊNCIA DELA

"Estou de plena consciência. Aluguei um andar, legal, com valores legais", disse a sra. D. Ana Sara Brito, ao lado de Costa, o presidente da CML de quem é vereadora. Acrescentou que se tratava de "uma casa atribuída legalmente e de acordo com critérios à época e a situação à época." Talvez a criatura quisesse dizer que "estava de consciência tranquila" e saiu-lhe a "plena consciência" que, afinal, com a explicação posterior dos "critérios", acaba por ser freudianamente mais adequada. Pelo meio mencionou a inevitável "ética" e a "confiança" de Costa. Está certo. Trinta anos de maus hábitos não se mudam de um dia para o outro. Mesmo que lhe chamem "património disponível". Só o nome da coisa é todo um programa.

19 comentários:

Unknown disse...

sou um rico estrangeiro com dupla nacionalidade de modo que como não tenho rendimentos declarados em Portugal inscrevo-me no rendimento minimo e sou contemplado... Qual é o problema deram-me... Não é Sara e Batista?

Anónimo disse...

detesto viver no
gulag socialista opressivo-repressivo de portugal
onde ninguém tem onde cair morto.
destruiu-se o que tinha alguma consistência
instalou-se a pre-caridade definitiva do nada

radical livre

Anónimo disse...

E ficamos a saber o valor «legal» da renda de um andar na Rua do Salitre, em 2007, é de «cerca de 150» euros.

O valor real, de mercado, é que não foi para ali chamado.

Se não há desvergonha nas afirmações da camarada, não sei o que será desvergonha.

Anónimo disse...

Sejamos compreensivos.
Os agentes da política, estão extraordináriamente mal pagos como sabemos.
À semelhança dos GNR´s que aceitam e pedem por vezes uns pequenos subornos.
Quanto ao boss da Autarquia, só lhe fica bem. A rapariga da maison, é sua colega de militância partidária. No PS neste caso.
Assim marcha o regime.
Haverá alguma diferença entre estes dois, a renda de casa dos juízes reformados e as reformas rápidas do Bando/Banco de Portugal?
Tudo legal, muito democrático.
BM

Anónimo disse...

Concordo a 100% com o comentário anterior.
E assim vai a democracia à portuguesa!

Anónimo disse...

O meu comentário não vai ser lido certamente pelos leitores, mas conheço há décadas a Ana Sara Brito e sei o que fez na Junta de Freguesia das Mercês vulgo Bairro Alto durante anos. É certo que é enfermeira, mas também é certo que é das socialistas mais desempoeiradas que conheço e uma trabalhadora exemplar. A casa foi-lhe atribuída para poder estar perto do Bairro Alto. Se era uma renda irrisória já é outra questão. Por favor não duvidem da firmeza de carácter dela. Por favor saibam se é ou não verdade que Sisa Vieira também disfruta de uma casa camarária no Porto e o caso do BB.
Há pequenas diferenças que fazem toda a diferença.

Anónimo disse...

A propósito, é mais que tempo de se averiguarem as condições em que dois edifícios municipais, fronteiros à Assembleia da República, na Rua de S. Bento, em Lisboa, foram dados à Fundação Mário Soares.
Não se diga que o assunto é de somenos.
Trata-se de dois prédios localizados numa zona central e histórica da capital, que foram entregues (aparentemente sem quaisquer contrapartidas) a uma instituição privada, cuja actividade exclusiva, até agora, tem sido a de receber subsídios do Estado e do Município, promovendo de vez em quando uma ou outra inicitiva de promoção da imagem do patrono.
Importa, designadamente, apurar a intervenção do filho desse mesmo patrono, enquanto presidente da CML, nas referidas doações (dos imóveis e subsídios).
Vamos a isso?

Anónimo disse...

Anónimo 1:21 PM:

Sou residente há muitos anos na freguesia das Mercês, que não é o Bairro Alto, como lhe chama, embora fique perto.
Desconheço por completo a obra pretensamente realizada pela D. Sara Brito na minha freguesia.
Sei é que essa desculpa para lhe terem dado uma casa da Câmara é absolutamente esfarrapada.
Sei, ainda, que as "justificações" ontem dadas pela senhora não têm pés nem cabeça, revelando uma falta de vergonha que, pelos vistos, comunga com o António Costa.
Informo-o, adicionalmente, de que o prédio do Largo de Camões, nº 5, restaurado pela Câmara e alegadamente destinado a habitação jovem, tem como ocupantes os filhos dos presidentes das juntas de freguesia de Santa Catarina e das Mercês...
Ao que chegámos!

Anónimo disse...

Pois ... 'se era uma renda irrisória já é outra questão' (???).

Então e não é uma ENORME QUESTÃO ?

Então não ´uma 'outra questão' eu - e o resto do povo - pagar imis, rendas caras e tudo o mais, para sustentar essa cambada de ... nem sei o que lhes hei-de chamar !?

O 'colo' do regime mima os afilhados ... os outros ... que se lixem.

Unknown disse...

Ó Anonimo que conhece a D. Sara. A minha família é tudo gente impecável, honesta, trabalhadora um mimo então porque carga de água andamos todos a pagar rendas de casa que nos levam 70% do ordenado e nunca fomos contemplados (nem esperamos) com benesse nenhuma?

Anónimo disse...

Muito bem, Ushuaia! Que se danem os favorecidos e os favoredores camarários. Porcaria de país onde está tudo mais podre e mais corrupto do que alguma vez no antigo regime!

Anónimo disse...

Lembram-se do célebre anúncio da Pasta Medicinal Couto "Palavras para quê.. é um artista português"? Agora os nossos artistas de telenovela, do forrobodó, da literatura do cordel jornalístico e da política guardam as suas cadeirinhas em convenientes alojamentos e bojardam moral e ética republicana por tudo quanto é sítio. Mas o problema é fazerem-no sem vergonha e sem arrependimento: tudo vale desde que os beneficie.

fado alexandrino. disse...

. É certo que é enfermeira,

Então como é que tem de reforma 3350 euros mensais?

Anónimo disse...

Esta gente não consegue distinguir a diferença do que vale a pena da diferença que vale a pena.
Quantas Saritas são trabalhadoras (enfermeiras ou não) que nunca tendo sido da vereação camarária, e só por esse facto, tem de pagar rendas (ou emprestimos) astronómicos e que dedicam várias horas de transportes diários para produzirem o melhor que sabem e sem duvida mais que a "enfermeira".
reformada com mais de 3mil.?
As "pequenas" diferenças são exactamente essas.
A moral desta gente já foi chão que deu uvas. Agora navegam entre "legalidades patrimónios disponiveis" e supostos traços de
carácter.
È caso para perguntar se as outras saras deste mundo que não dispuseram de "casa disponivel" e "legalmente" atribuida ainda que por motivos pessoais e/ou profissionais são todas com falta de caracter.

Anónimo disse...

CASA ONDE NÃO HÁ PÃO TODOS RALHAM E NINGUÉM TEM RAZÃO

Anónimo disse...

PJ propõe acusações no caso Gebalis « Noticiário « Actualidade « Página Inicial |

Exclusivo Expresso

Câmara de Lisboa
PJ propõe acusações no caso Gebalis
Judiciária encontrou indícios de crimes na empresa que gere a habitação social em Lisboa. Investigadores sustentam que houve gestão danosa e propõem acusações.

Carlos Rodrigues Lima
17:37 | Quarta-feira, 1 de Out de 2008



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Nuno Botelho
Este processo corre ao mesmo tempo que a investigação sobre a atribuição de casas pela autarquia
A Polícia Judiciária já entregou ao Ministério Público o relatório final da investigação à Gebalis, a empresa municipal que gere a habitação social em Lisboa. Segundo confirmou ao Expresso fonte oficial da PJ, os investigadores encontraram indícios de gestão danosa, propondo ao Ministério Público para avançar com acusações.

O processo está agora na 9ª secção do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa que irá decidir o desfecho do caso. Este processo corre paralelamente à investigação sobre a atribuição de casas pela autarquia, que já tem como arguidos Pedro Santana Lopes e Helena Lopes da Costa.

A investigação à empresa "Gebalis, Gestão dos Bairros Municipais de Lisboa", iniciou-se em 2007 na sequência de um auditoria interna à empresa. Fraccionamentos da despesa em empreitadas, obras lançadas por concurso limitado e por ajuste directo foram algumas irregularidades apontadas.

A auditoria elaborada pela comissão avaliou em especial as obras lançadas entre 2001 e 2006 pela empresa municipal, responsável pela gestão dos bairros sociais. O resultado revelou má gestão e descontrolo dos custos das empreitadas.

O Expresso tentou apurar quantos arguidos foram constituídos no processo, mas tal ainda não foi possível

VANGUARDISTA disse...

E ... ainda não foram vasculhar as vendas de apartamentos e moradias a politicos e seus familiares na EPUL.
Vão encontrar ao longo destes 34 anos muitos "saldos", enfim, havia sempre um problemazinho que motivasse um desconto, uma indemnização, uma prorrogação do prazo, etc..
Tanto carro do Estado com motorista à porta das casinhas da EPUL ... não será difícil investigar!

Anónimo disse...

JORNAL DE LISBOA - OUTUBRO 2008
*
"Lopes da Costa centralizou competências no seu gabinete
*
Helena Lopes da Costa centralizou no seu gabinete a atribuição de chaves de segundas habitações sociais, os chamados "desdobramentos” e “transferências”.
A então vereadora da Habitação Social assinou uma circular em que avoca essa prerrogativa para o seu gabinete, retirando-a aos serviços competentes da Câmara de Lisboa e à Gebalis, empresa municipal de gestão dos bairros sociais.
A vereadora da Habitação Social e da Acção Social, Helena Lopes da Costa, determinou, através de uma “circular” com data de 29 de Janeiro de 2003, que fossem entregues ao seu gabinete as chaves de todos os fogos sociais para atribuição de segundas habitações, como consta do referido documento a que o Jornal de Lisboa teve acesso.
No documento, endereçado ao então director do Departamento Gestão Social do Parque Habitacional (DGSPH) e à presidente da Gebalis àquela data, para além de ser “dado conhecimento a todos os membros do gabinete”, Lopes da Costa determina que aqueles serviços camarários e a empresa municipal de gestão dos bairros sociais de Lisboa deixem de poder decidir sobre a atribuição de segundas habitações sociais, conhecidas na gíria camarária como “desdobramentos” e como “transferências”, cujas atribuições “deverão ser acompanhadas” por um membro do seu gabinete.
Em concreto, a então vereadora da Habitação Social e da Acção Social informou o DGSPH e a Gebalis que “Considerando que se torna necessário proceder a uma gestão mais eficaz do parque habitacional social; Considerando que importa uniformizar os critérios de cedência de fogos de segunda atribuição, determino que: a) As chaves dos fogos do património de segunda atribuição só poderão ser requeridas (ao DGSPH e à Gebalis), pelo meu adjunto, dr. Gonçalo Moita, ou pelo meu assessor, dr. Diogo Pipa; b) Todas as chaves dos fogos já recebidas ou a receber, nos termos da alínea anterior,ficarão a/c do dr. Diogo Pipa; c) As atribuições dos referidos fogos deverão ser acompanhadas pelo dr. Diogo Pipa.”
De acordo com fontes camarárias, esta determinação da então vereadora Lopes da Costa pode ter duas consequências imediatas.
Trunfo político
Em primeiro lugar, salientam, fica sujeita “à arbitrariedade” da tutela política a aprovação dos “desdobramentos” e das “transferências” nas habitações sociais. Ou seja, os agregados que já beneficiem de uma habitação social e que, por qualquer razão, requeiram uma segunda habitação, na forma de “desdobramento” (agregado familiar original “desdobra-se” noutro, por exemplo por casamento de um descendente) ou como “transferência” (agregado solicita a “troca” de habitação designadamente por crescimento do agregado familiar), ficam na pendência da decisão do gabinete, em última instância da então vereadora. O que, sublinham, pode “constituir um forte trunfo político”.
Em segundo lugar, afirmam, estão “definidos os critérios quer de atribuição original de habitação social, quer para os desdobramentos e transferências”, designadamente através de despachos e deliberações camarárias (ver quadro anexo). Pelo que, frisam as nossas fontes, a centralização de pedidos das chaves das habitações no gabinete da vereadora e o “acompanhamento das atribuições” pelo seu assessor Diogo Pipa “não tornam a gestão mais eficaz do parque habitacional social, nem contribui para uniformizar os critérios de cedência de fogos”.
Aliás, o controlo das chaves dos fogos, quer sociais, quer do chamado “património disperso” [resultante, pelo menos em parte,de contrapartidas das cooperativas de habitação pela cedência municipal dos terrenos para construção] não é um exclusivo para as habitações sociais da Câmara. Neste sentido, e segundo parecer do DGSPH, “de acordo com informação prestada superiormente”, a então directora da Acção Social, Rosa Araújo, “recebeu através do gabinete” de Helena Lopes da Costa as chaves de um apartamento T2,conforme o Jornal de Lisboa avançou em primeira mão na sua edição de Fevereiro deste ano.
Outra cedência de habitação municipal, também avançada em primeira-mão pelo Jornal de Lisboa na edição de Março deste ano, foi a atribuída ao comandante da Polícia Municipal,comandante André Gomes, cujas chaves também terão sido alegadamente entregues através do gabinete da vereadora. De acordo com a Imprensa, estas terão sido duas das situações que levaram à constituição de Helena Lopes da Costa como arguida nas investigações que têm vindo a ser realizadas pelas entidades judiciais. De acordo com o Diário de Notícias,as investigações da Polícia Judiciária – dmitidas pela actual vereadora da Habitação e Acção Social, Ana Sara Brito,em entrevista ao Jornal de Lisboa, em Maio passado – terão originado o processo 3712/07.4TDLSB no âmbito do qual a exresponsável pela Habitação Social foi constituída arguida depois de ouvidas diversas testemunhas, nomeadamente o seu antigo adjunto, Gonçalo Moita, um dos elementos do gabinete que Helena Lopes da Costa responsabilizou pelas “chaves” das habitações destinadas a desdobramentos. "
In Jornal de Lisboa, Outubro 2008

Anónimo disse...

Oh excrente chame-lhes filhos da puta...