6.4.08

A NOMENCLATURA E O TRATADO DE LISBOA


Um debate nacional? Mas tudo acabou entre sorrisos, em Dezembro, com o sonoro "porreiro, pá" e com a "vitória" do pobre e irrelevante dr. Menezes por causa da ratificação parlamentar. Daí para diante o regime passou a entreter-se com aqueles "debates quinzenais" no parlamento que servem apenas para nos recordar a mediocridade geral da respectiva composição. Além disso, vem aí um "euro" de futebol. Estes democratas europeus estão todos muito bem uns para os outros. Quem quiser "debater" o tratado de Lisboa, fique antes em casa a ler este livrinho que ninguém quis editar. Não precisa de autorização da nomenclatura.

12 comentários:

Anónimo disse...

Periféricos? Mas isso está a ser combatido com umas atracções. É que o tiroteio quase diário que por aí se verifica, deve tratar-se de ensaios para a campanha "west coast" do ministro Pinho. O farwest, pelo menos, já aí está. O que é preciso é uma campanha de informação para as pessoas não terem medo de sair à noite. Afinal, isto está tudo controlado!

Anónimo disse...

"O Ministério da Justiça diz que vai rever a lei" (novo regulamento das custas processuais para adopção).

O MELHOR SERIA A LEI REVER O MINISTÉRIO.

Nuno Castelo-Branco disse...

Ainda o actual Venerando era primeiro-ministro, quando a uma questão sobre uma consulta popular ao tratado de Maastricht, respondeu seraficamente que..."o povo português não está esclarecido para uma consulta dessas"... Lembram-se? Naquele momento e na minha profunda estupidez, julguei estranho que o governo não tivesse como uma das suas atribuições, o esclarecimento cívico dos assuntos que interessam a todos. Nada mudou e se virmos as coisas como elas são, os referendos só servem se o resultado corresponder aos desejos da nomenklatura, caso contrário, repetir-se-ão aé à exaustão.

Anónimo disse...

O Pacheco Pereira às vezes faz que não percebe: o debaste era sobre o nome do tratado, se de Lisboa se de Sintra. Só. E ganhou Lisboa.

Combustões disse...

O povo português parece só ser ouvido quando é colocado perante o sudoku das listas para eleições caseiras; ou seja, quando aquilo que decide está antecipadamente determinado pelo condicionamento mediático. Somes, sem dúvida, um povo privado do direito de pensar.

Anónimo disse...

"a massa atrai a massa na razão inversa do quadrado da distância".
plano b "quem não tem cão caça com gato".
PQP

Anónimo disse...

Li num jornal qualquer que vai haver todo um programa de informação do tratado que não é constituição e no anúncio o cidadão é convidado a participar!

O diabo que os carregue, para não dizer o que as iniciais pqp representam.

Anónimo disse...

Venham mais tratados!! Porto, Braga, Viseu, Castelo-Branco, Évora, Bragança também querem ficar na história. Basta que cada um rectifique o anterior. A "Europa" ficará a conhecer-nos. O povo vai andar feliz. As televisões ocupadas. O "porreiro" será a expressão dos dias e dos anos.O país venerará eternamente aquele que se apresenta apenas pelos nomes de baptismo!

António Pereira disse...

A democracia dá para tudo: para idolatrar figuras vulgaríssimas, para «endeusar» verdadeiras aberrações, para legitimar autênticos actos execrandos, para esconder reais escândalos, para empoleirar amigalhaços, para transformar fala-baratos em demagogos do jet set.
A imagem que encima o post mostra-nos dois vulgaríssimos cidadãos, deste Portugal a sangrar, sorrindo-se e abraçando-se, como que se não tivessem responsabilidades no estado caótico a que chegámos. Um abandonou o povo que o elegeu, falseando a palavra dada, e o outro faltou à verdade. Este último, tal como o primeiro, prometeu mas não cumpriu. Em 2009, logo veremos se o povo é tão inteligente como se diz.

Anónimo disse...

A que novos desastres determinas
De levar estes Reinos e esta gente?
Que perigos, que mortes lhe destinas,
Debaixo de algum nome preminente?
Que promessas de reinos e de minas
De ouro, que lhe farás tão facilmente?
Que famas lhe prometerás? Que histórias?
Que triunfos? Que palmas? Que vitórias?

Anónimo disse...

Diz-se que o Professor Salazar afirmou um dia: "os portugueses não têm sentido crítico, são falhos de autonomia mental, são volúveis, impressionáveis,querem tudo sem um esforço para o obter".
Creio bem que Salazar não se referia a todos os portugueses, pois de outra forma também ele estaria incluído. Mas que a afirmação encerra muita verdade, não se pode contestar.
E é por ser verdade que assistimos a todo este descalabro, ao despenhar no abismo de uma Pátria que tem quase 9 séculos.

António Torres disse...

Muito obrigado pelo seu mail de resposta.