8.11.07

O EQUILIBRADO

Peres Metelo, que comenta a economia na TVI, é um freteiro do PS. Todavia até ele reconhece que o orçamento de Estado assenta num "equilíbrio" externo e interno imprevisível. "Equilibrado" só mesmo o dr. Silva Pereira, o ministro da presidência, que até na postura física imita o chefe. Que pobreza evangélica em todos os sentidos.

8 comentários:

Anónimo disse...

O Dr. Silva Pereira é um case study do mimetismo!

Anónimo disse...

Tomar como base o preço do barril de petróleo a 75 USD, que é o que se faz neste orçamento, revela imediatamente a seriedade do mesmo. Claro que somos uma terra de ignorantes funcionais, mas isto é mesmo gozar com o pagode...

Anónimo disse...

Lembremos também que quando Cavaco era PM, Magques Mendes falava com os egues muito mais acentuados e ainda hoje lhe sobra um frenético piscar de olhos.

Anónimo disse...

Já no PCP todos imitavam o Cunhal...

Anónimo disse...

os casos de mimetismo são inumeráveis e inenarráveis: o sr psl estava á espera de um agora, um destes dia no parlamento. parece que não aconeceu, ou a ter acontecido, foi tão rapidamente comentado que 'desapareceu'.
quanto ao sr silva pereira, é de facto surpreendente a correspondência que existe entre ele e o 'chefe'. faz lembrar aqueles cães que parecem a versão canina dos donos. injusto. pois é. quem neste governo faz esse papel, de cão de fila do chefe, é o sr santos silva, esse sim a merecer muita atenção dialéctica. o outro é mais dama de companhia.

todos os orçamentos são previsões. assentam no que se pensa que acontecerá no futuro, acreditando que se terá algum grau de influência na forma como as coisas irão acontecer.
é uma ilusão.
e ainda bem, a vida planificada, sabedora de tudo e de todo o amanhã deve ser um frete insuportável.

a pobreza é o excesso da falta.

Anónimo disse...

Claro!Não sabes que com o LINEAR,srPinto de Sousa, só há uma máxima/palhaçada(?).«Ou estão por mim ou são contra mim» !!!
MAI NADA...e é com este SIMPLISMO CASTRANTE que temos de gramar, pelo menos até às próxima eleições legislativas.
E espero bem que os Protugueses nunca mais renovem a este Zé-PEDANTE a possibilidade de repetir a sua frase preferida:"WE SHELL RETURN" ! Tá bem tá ...
Madona.

Anónimo disse...

A propósito de «equilíbrios» :
Leio a pérola que se segue e pergunto-me :
- Os Senhores Presidentes da República quando acabam - ou acabaram - os seus mandatos, não obtêm uma aposentação, traduzida em prestações financeiras, dessas altas funções que desempenharam ?
É claro que sim.
Então o que é que isto significa exactamente :

- «O ex-Presidente da República Jorge Sampaio subscreveu ontem a recomendação que o provedor de Justiça dirigiu à Assembleia da República, com vista a ser corrigida a situação de desigualdade na atribuição da subvenção vitalícia ao ex-chefe de Estado Ramalho Eanes. “A situação do general Eanes é injusta e como tal deve ser revista”, afirmou Jorge Sampaio, em declarações ao PÚBLICO».
Mas qual «subvenção vitalícia» ?
Vão dizer-me que para além da reforma como PR's também têm uma outra «subvenção vitalícia» ?
E que Jorge Sampaio, esse torresmo do céu em pingos de tocha, está preocupado com o General Ramalho Eanes ?
Eia raça das raças !

Carlos Sério disse...

O Orçamento de 2008, à semelhança dos anteriores desta governação, não assenta em equilíbrio algum.

o aumento de impostos aplicado desde 2005 pela governação Sócrates, mantendo todas as outras condições iguais, isto é sem os ganhos financeiros provenientes dos Cortes Sociais entretanto impostos pelo governo, encerramento de maternidades, Centros de Saúde, SAPs, escolas, aumento das taxas moderadoras e medicamentos, etc, acarreta só por si, uma redução do Défice em 4,3% do PIB.
Assim, considerando somente as receitas arrecadadas com os impostos previstos em Orçamento, o valor de um Défice hipotético de 6,7% do PIB em 2008, baixaria para um valor de apenas 2,4% do PIB (meta apresentada como um grande feito pelo governo).
Agora acrescente a desorçamentação das Estradas de Portugal igual a 0,34% do PIB; as alienações de partes sociais de empresas inscrito no Orçamento de 700 milhões de euros ou 0,46% do PIB e tudo o que mais virá, mas só com isto 4,3% mais 0,8% dá uma folga de 5,1%. Para um Défice aparente de 2,4% do PIB como se propõe o governo basta um Défice Real de 7,5%(a condições equivalentes às de 2005, sem contar com as receitas provenientes dos Cortes Sociais entretanto impostos)