O país, para além de outros anacronismos, possui uma constituição que obriga a que, entre a dissolução do parlamento e eleições, passem mais de dois meses. E que, durante esse período, seja governado por uma coisa em gestão - não se esqueçam de não a obrigar a uma auditoria - que já se declarou inimputável e desgraçadinha. Não há pachorra.
3 comentários:
O MOVIMENTO PARA UMA AUDITORIA IMEDIATA ÀS CONTAS PÚBLICAS JÁ ESTÁ LANÇADO NO BLOGUE DO PORTUGAL PROFUNDO.
É incompreensível o comportamento dos partidos da oposição relativamente à questão da auditoria das contas públicas.O grande canalha e os canalhinhas podem não querer, mas os cidadãos precisam de saber qual a verdadeira situação do país.
Têm de exigir todos os dias a realização da auditoria.
Vejam só o que fazem os canalhin has quando aparecem na televisão: seja lá qual for o assunto de que estejam a tratar não falha nunca a insinuação de que a crise foi provocada pelo PSD ou pela oposição. Até já houve um barda-merda que a atribuiu a Cavaco. E os homens da oposição não actuam da mesma maneira.
Sim. Infelizmente, e a despeito da situação 'gravíssima em que o País se encontra' (as palavras são dos mesmos protagonistas que protelam...), os calendários da constituição acomodam com carinho toda a sorte de actividades-gosmas: enquanto que a visita dos Príncipes quase não se notou, a paródia carnavalescas de Lula & Dilma (a Presidenta!) gastou cuspo, electricidade, gasolina e tempo ao PR. E ainda andaram a catar Conselheiros-de-Estado como quem localiza petizes no recreio; ao fim de uma semana de amodorrada expectativa-de-boca-aberta-às-moscas lá veio a dissoluçãozinha. Fantástico.
Ass.: Besta Imunda
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