Não fui lá nem apoiei as manifestações de ontem. Mas concordo com o José Manuel Fernandes uma vez a coisa passada e depois do "momento conselheiro Acácio de iPad na mão" do J. Pacheco Pereira, agora quase tão empenhado em "segurar" o regime como o seu "colega" Costa, da sicn. «Desceu à rua um Portugal farto de tudo isto. Farto por boas e más razões, mas sobretudo farto. Desceu à rua um Portugal que quis fazer qualquer coisa, mesmo que não saiba muito bem como as coisas podem ser diferentes. Desceu à rua um país inorgânico mas, no essencial, ordeiro e respeitador da democracia. Desceu à rua um Portugal algo desesperado mas não revolucionário. Desceu à rua um Portugal que gostou de verificar que não está totalmente alheado da coisa pública. (...) JPP, que também faz parte da “classe política”, também entendeu seleccionar umas fotografias em que alguns manifestantes empunham cartazes contra os políticos, talvez para provar a sua tese sobre o carácter anti-democrático da manifestação. É uma selecção tão ridiculamente lateral que só pode ser contraproducente e ter como efeito que os que poderiam ouvir JPP passem a mudar de canal quando ele aparecer a falar. Para além de que não é honesto – acho mesmo intelectualmente desonesto fazê-lo depois daquilo a que assistimos ontem – querer fazer querer que o imenso “basta” de ontem se dirige contra a democracia. Para vacuidades e preconceitos já basta o Miguel Sousa Tavares e o Mário Soares.»
11 comentários:
É totalmente legítimo que se proteste contra políticos abusadores do seu mandato e que dificilmente se podem despedir.
O Pacheco, por exemplo, tão internético, nem sequer tem página pessoal no site da assembleia da republica)
Peça a um constituinte dele que lhe envie um e-mail e veja se obtém resposta... mesmo uma daquelas respostas que se podem programar, confirmando a recepção, etc.
Puxa!
Saíram à rua e pronto. As motivações de cada um, são as motivações de cada um. Há pontos comuns?! Pois haverá, senão não eram tantos os que vieram para a rua. Senhores comentadores, agora, deitem-se a advinhar as razões...Não fui e dificilmente iria a esta manif. ou qualquer outra. Escolhi, agora tenho que aguentar até poder escolher novamente. Não há desculpas.Enganados?! SIM. Mas tivemos eleições há pouco tempo. Fiquei surpreendido pelo número de votantes no PS tendo em consideração o estado de coisas que deviamos ter "visto". Alertas não faltaram. Deixemo-nos de ser vítimas.
Se quiser fazer política inscrevo-me numa associação ou num partido. Confeço que bem preciso é tendo em conta os Pachecos e outros que por andam que devem se desalojados dessas organizações e submetidos a tratamento de "silêncio" e finalmente deveriam ir trabalhar se alguma vez o fizeram.
DCAC
E agora o que é que vamos fazer ?
Talvez isto. Aceda a http://forcemergente.blogspot.com
"Confesso" e não "confeço"
foi o desfile das várias burguesia decadentes (urbanas e suburbanas).
os pobres, os miseráveis
não se enquadavam no esquema. cheiram mal.
não tem aparelhagem sofisticada
nem dinheiro para o transporte.
comem dia não, dia não
Pacheco Pereira tem vindo a revelar-se uma das figuras mais sinistramente deletérias deste regime.
Mas só engana os papalvos: entrincheirado no PSD, serve às mil maravilhas os objectivos do PS e do falso engenheiro.
Não há paciência para gente desta, mas enfim… É o que temos.
Conheço o Porto e ali ninguém junta aquela gente toda daquela maneira com uma festa "comuna" ou bloquista. Aquilo é outra coisa e nem é o desespero de quem está mal, é o desespero de quem sabe, com certeza da absoluta, que quando morrer o país vai estar igual ou pior. É de quem sabe que vai passar miséria. De quem reconhece ao PM responsablidades e qualidades de aldrabão. De quem cansado aproveitou para se ligar ao Presidente da República como última réstia de esperança já morta. Basta ir ao Porto e ver a cada vez maior quantidade de carros de grande luxo de último modelo que por lá andam a torto e a direito para perceber o que se esteve a passar em Portugal. Como diria um amigo dali "nos tempos de crise, com um pito faz-se um prédio".
Está tudo lixado. Já uma jovem com um Mestrado em Estudos para a Paz não consegue Emprego compatível. Será que já enviou o curriculum para o Conselho Português para a Paz e Cooperação?
Passada a ironia, que se aplica a alguns destes "deolindos", parece que tarda a perceber-se o óbvio: Esta geração está tramada devido à queda do muro e ao fim da guerra fria. Explicando melhor: Quando, em 1985, se começou a falar da adesão à CEE, do facto de essa adesão ir fazer colapsar toda a nossa indústria, dizia-se à boca cheia que "não há problema com isso. Os alemães, americanos e ingleses vão sustentar-nos o tempo que for preciso para evitar que caiamos, por via eleitoral, na órbita soviética". Até podia ter alguma lógica: esses países pagavam o nosso super consumo com o facto de não votarmos sem ser no centrão e de importarmos tudo o que consumíamos. É um pouco como dizer a alguém: "Desde que não sejas chato, eu sustento-te". Com isso foi possível fazer crescer o monstro da despesa pública, com quase toda a gente a depender do estado e este a depender de outros estados; com pedir dinheiro barato aos bancos que estes, por sua vez, pediam aos bancos estrangeiros.
Ora agora (aqui é que está a merda para esta geração) já não há papão, já não há receio que Portugal caia na órbita de ninguém. Mesmo que o PC ou o BE ganhem eleições vão pedir dinheiro a quem?
Mais uma vez é como "já não és um perigo, agora desenrasca-te".
Entretanto os maus hábitos estão instalados e as alternativas são quase nulas.
Infelizmente, em 1985/86, foram poucos (políticos e povo) que imaginaram o futuro como o presente é.
ANDA PACHECO
Pacheco vende opinião.
Não passa de um vendedor nada mais que isso.
Queriam que ele vendesse o mesmo que a concorrência? Ele tem que ser difelente como diz o outro asiático.
Já o viram analisar o negócio da Manuela com o CItibank?
Já deram pela análise do nada em que se transformou o Porto, com o contabilista?
Lembram-se dele como chefe do GP do PSD?
E o legado como Vereador em Loures'
Ou seja em qualquer democraciazita de tallinnin este sujeito era sujeito ao teste do que fêz como político para ser medido depois como analista.
Em certo sentido, não anda longe do Sócrates.
Enuncia bem, mas credibilidade executiva, zero.
Uns pensadores...a pedir barrela, ambos!
O analista só não analisa a sua prestação na Assembleia.
Pergunte-se-lhe quantos eleitores conhece e quantas empresas visitou e quanta representação dos representados ele realizou nestes anos.
Houvesse uninominais e estes pachecos iam para a Assembleia o tanas, prá Nato o caraças, iam ensinar o que soubessem, mas representar o Povo? Quem se sente representado naquelas figuras de estabelecidos no mercado?
Mas não é de dar demasiada importância.
Como podiamos viver sem estes basbaques empinados?
Pacheco tem o visual dum Karl Marx dos tempos modernos....
O comentário de Hermitage sobre PP é digno de "museu".
A questão de ter ou não ter uma biblioteca lá em casa - aqui parece resultar mal !
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