27.3.11

DE UM TÚMULO PARA OUTRO OU AS CONVERSAS DE CONTABILISTAS


Como disse Carrilho na tvi, o "debate" político em Portugal está reduzido a conversas de contabilistas. Mesmo no pior descalabro, toda gente tem a sua "medidinha" do dia ou a sua contra-"medidinha" do dia. Macro ou micro, não interessa. Até o governo da "estabilidade" e da "responsabilidade" aprovou (e o PR promulgou) uma "actualização" dos limites das despesas autorizadas por ajuste directo (com o governo em gestão, vai ser um "vê-se-te-avias") na véspera do chumbo do PEC. Por estas e por outras, o próximo governo dito de "salvação nacional", em vez de ser designado pelo voto da bovinidade doméstica, devia vir imposto pelo FMI e vigiado dia e noite pelo FMI (e, porventura, pela polícia). Passada a efervescência sportinguista (Sócrates não aprecia concorrência comunicacional), o Chefe 93,3% regressou à labuta da propaganda, com os prebostes camarários da seita maligna a fazer de figurantes do dia. É Rodrigo da Fonseca permanentemente a falar-nos da tumba, até nas sondagens. Nascer entre brutos, viver entre brutos, morrer entre brutos é triste.

2 comentários:

floribundus disse...

este autocrata morava na
travessa dos ladrões

agora a maior parte dos politicos
ou mora lá ou no largo dos ratos

Anónimo disse...

A promessa do PM de escolha entre Portugal com FMI (PSD) e Portugal sem FMI (PS) resume-se a duas hipóteses:
-Sócrates aldraba novamente e logo a seguir às eleições chamaria ele mesmo o FMI atirando a responsabilidade para o PSD
-Sócrates já está tão mal de saúde que já nem se apercebe do estado a conduziu o país, pensando de facto que não é o responsável pela situação do país.
Qualquer das duas é extremamente preocupante.