Alto lá. Nunca mamei na teta do orçamento, estou em dia com as Finanças e criei os filhos à custa de muito trabalho. O senhor general não é, objectivamente, inocente e continua a não sê-lo porque é dos que usufrui de mordomias que devia dispensar porque com elas nada produz para a res publica. Isto de procurar diluir responsabilidades pelo pagode é típico das consciências sobressaltadas. Onde tem andado o senhor general que nunca levantou a voz para dizer que o rei vai nu? Porque é disto que precisamos para atalhar o caminho desta cambada que nos vai levar à bancarrota. Há muitos inocentes que é a grande maioria que trabalha para que uns poucos levem vida de nababos. Como é o caso do senhor general com as suas 2 reformas uma das quais ganha em apenas 8 anos. OITO ANOS!!! Moral? Nenhuma. E não me venham com a legalidade que eu zurzu-vos com a Ética.
Na década de 50, conheci, na minha cidade, um homem que tinha falido, dizia-se que pelos excessivos gastos de uma esposa pouco escrupulosa e de uma filha que, apesar de concluir o curso de medicina, 'ajudava' a mãe na destruição do vasto e rico património.
O homem acabou a vender queijos que transportava num cesto adaptado a uma velha bicicleta (pasteleira) pedalando ao sol e à chuva, curvado sob o peso da vergonha, da humilhação, sem dignidade.
Morreu na miséria, abandonado por quem lhe destruiu a fortuna.
Os falidos de hoje, passeiam-se em "bombas" topo de gama - bmws, mercedes, volvos, etc. - frequentam casinos e restaurantes de luxo, exibem as mulheres com roupas e adereços da última moda, passam férias (?) em lugares proibitivos para o cidadão comum, não declaram irs e apresentam-se como gente digna e intocáveis no que se refere ao capítulo da honra.
São os sinais dos tempos, são as incongruências dos estados social e o de direito, são os absurdos deste democracia republicana que semearam neste rectângulo mal acabado.
Onde antes havia vergonha, hoje 'usa-se' o desplante, a falta de pudor, o desprezo pelos princípios da sociedade.
Não aprecio a expressão, mas parece-me ficar bem colocada no antes e no agora: "a tradição já não é o que era"!
Nem de propósito. Quando, num comentário a outro post falei que 5 dedos davam para contar as excepções à falta de vergonha dos nossos irresponsáveis políticos, ele era um dos que aí incluo.
Ele deveria ter começado e terminado por dizer "eu sou um dos culpados". Essa de dizer que todos somos responsáveis apenas tenta diluir a culpa dos verdadeiros criminosos que deram cabo do nosso país.
Se tivesse acrescentado que uns são bem mais cupados do que outros, ainda teria resumido melhor. Mas aos políticos do poder falta sempre alguma honestidade.
Alguns comentadores, anónimos, naturalmente, vêm aqui bastas vezes como se estivessem a enviar cartas ao defunto 24 horas. Ora, por muito mau que isto seja, isto não é o 24 horas. Vou publicando os disparates porque defendo a liberdade de expressão que inclui, evidentemente, a liberdade do disparate. A ideia de um "eles" e de um "nós" quando podem fazer com o voto o que quiserem é um pouco burrinha. Mas enfim. Força.
Esse plural magestático não me atinge a mim. Terão razão para se sentirem "culpados" todos os que votaram em Mários Soares, Sampaios, Cavacos, Guterres, Sócrates et tutti quanti. Não eu.
Só se ele se estiver a referir ao Cavaco. Nele, sim, votei várias vezes. Portanto, sou culpado. Mas farto-me de pagar para este pagode. No mês passado, só de IRS e IMI foram mais de 2700...
Eu, por mero acaso, até sou um dos anónimos que, de vez em quando, passo por aqui. Mas não abuses nas "bocas" porque se eu e outros como eu não viessem este sítio teria mais moscas do que a lota de Matosinhos. «A ideia de um "eles" e de um "nós" quando podem fazer com o voto o que quiserem é um pouco burrinha. Mas enfim. Força.»
Segundo julgo saber, "burrinho" foi o que tens feito bastas vezes com o teu voto, e agora estás sempre a queixar-te...
Não tenhas receio de poder ofender a tua pessoa sob o anonimato. Se te quisesse ofender, coisa que "não me passa pela cabeça", identificar-me-ia.
14 comentários:
O general Anes que fale por si. Eu é que não tenho culpa disto.
Cumpts.
Alto lá.
Nunca mamei na teta do orçamento, estou em dia com as Finanças e criei os filhos à custa de muito trabalho. O senhor general não é, objectivamente, inocente e continua a não sê-lo porque é dos que usufrui de mordomias que devia dispensar porque com elas nada produz para a res publica.
Isto de procurar diluir responsabilidades pelo pagode é típico das consciências sobressaltadas. Onde tem andado o senhor general que nunca levantou a voz para dizer que o rei vai nu? Porque é disto que precisamos para atalhar o caminho desta cambada que nos vai levar à bancarrota.
Há muitos inocentes que é a grande maioria que trabalha para que uns poucos levem vida de nababos. Como é o caso do senhor general com as suas 2 reformas uma das quais ganha em apenas 8 anos. OITO ANOS!!!
Moral? Nenhuma. E não me venham com a legalidade que eu zurzu-vos com a Ética.
Na década de 50, conheci, na minha cidade, um homem que tinha falido, dizia-se que pelos excessivos gastos de uma esposa pouco escrupulosa e de uma filha que, apesar de concluir o curso de medicina, 'ajudava' a mãe na destruição do vasto e rico património.
O homem acabou a vender queijos que transportava num cesto adaptado a uma velha bicicleta (pasteleira) pedalando ao sol e à chuva, curvado sob o peso da vergonha, da humilhação, sem dignidade.
Morreu na miséria, abandonado por quem lhe destruiu a fortuna.
Os falidos de hoje, passeiam-se em "bombas" topo de gama - bmws, mercedes, volvos, etc. - frequentam casinos e restaurantes de luxo, exibem as mulheres com roupas e adereços da última moda, passam férias (?) em lugares proibitivos para o cidadão comum, não declaram irs e apresentam-se como gente digna e intocáveis no que se refere ao capítulo da honra.
São os sinais dos tempos, são as incongruências dos estados social e o de direito, são os absurdos deste democracia republicana que semearam neste rectângulo mal acabado.
Onde antes havia vergonha, hoje 'usa-se' o desplante, a falta de pudor, o desprezo pelos princípios da sociedade.
Não aprecio a expressão, mas parece-me ficar bem colocada no antes e no agora: "a tradição já não é o que era"!
antónio chupado
Isso mais a modo!!!
Nem de propósito. Quando, num comentário a outro post falei que 5 dedos davam para contar as excepções à falta de vergonha dos nossos irresponsáveis políticos, ele era um dos que aí incluo.
Ele deveria ter começado e terminado por dizer "eu sou um dos culpados".
Essa de dizer que todos somos responsáveis apenas tenta diluir a culpa dos verdadeiros criminosos que deram cabo do nosso país.
não há referências de nenhuma espécie
vivemos na balbúrdia
no salve-se quem puder
no é fartar vilanagem
da selvagaria vamos passar a pedra lascada
... sem retorno
Sem tocar na espessa gordura
do reles despesismo estatal
ataca-se com fina candura
o nosso défice orçamental.
Com o buraco bem cavado
por tamanha incompetência,
o desastre é comprovado
por desprezível prepotência.
Se tivesse acrescentado que uns são bem mais cupados do que outros, ainda teria resumido melhor. Mas aos políticos do poder falta sempre alguma honestidade.
Alguns comentadores, anónimos, naturalmente, vêm aqui bastas vezes como se estivessem a enviar cartas ao defunto 24 horas. Ora, por muito mau que isto seja, isto não é o 24 horas. Vou publicando os disparates porque defendo a liberdade de expressão que inclui, evidentemente, a liberdade do disparate. A ideia de um "eles" e de um "nós" quando podem fazer com o voto o que quiserem é um pouco burrinha. Mas enfim. Força.
Esse plural magestático não me atinge a mim.
Terão razão para se sentirem "culpados" todos os que votaram em Mários Soares, Sampaios, Cavacos, Guterres, Sócrates et tutti quanti.
Não eu.
Culpado? Eu? Neste também nunca votei! Nem podia.
Só se ele se estiver a referir ao Cavaco. Nele, sim, votei várias vezes. Portanto, sou culpado. Mas farto-me de pagar para este pagode.
No mês passado, só de IRS e IMI foram mais de 2700...
PC
Eu, por mero acaso, até sou um dos anónimos que, de vez em quando, passo por aqui. Mas não abuses nas "bocas" porque se eu e outros como eu não viessem este sítio teria mais moscas do que a lota de Matosinhos.
«A ideia de um "eles" e de um "nós" quando podem fazer com o voto o que quiserem é um pouco burrinha. Mas enfim. Força.»
Segundo julgo saber, "burrinho" foi o que tens feito bastas vezes com o teu voto, e agora estás sempre a queixar-te...
Não tenhas receio de poder ofender a tua pessoa sob o anonimato. Se te quisesse ofender, coisa que "não me passa pela cabeça", identificar-me-ia.
Conhece-me de algum lado para me tratar por tu? Ou acha que me ofende com essa conversa de carta à maria?
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