Se repararem, a maioria dos economistas que andam a prestar serviço informativo orçamental e financeiro 24 horas por dia pertence ao maravilhoso "escol" - governativo ou banqueiro - que anda nisto vai para trinta e sete anos. Há casos, como o dr. Lopes ex- Montepio, que agora tem medo do FMI, que vêm de trás. Tudo deu em livros, conferências e televisões e tudo promete um apocalipse now. Moral da história: não é com nenhum deles que vamos lá. Tem de ser alguém de fora, mesmo que seja de dentro, e que os despreze e ignore a todos por junto. Alguém como o da foto.
19 comentários:
Este post diz a verdade em poucas palavras.
Mas com a estatura do sr da foto,infelizmente,não há muitos.
E as FA já não existem.Aquelas que outrora serviram de suporte a políticas patrióticas que visavam o verdadeiro interesse nacional,não o dos banqueiros,construtores e dos pulhas dos partidos.
No caso das aldrabices do escrevinhador Lobo,houve até oficiais que,mercê das ligações aos partidos políticos de inspiração sinistra,se colocaram na pele do referido Lobo,enquanto uns poucos ainda mostravam carácter.Estes em vias de extinção.Não é assim que se ganham prebendas.
Muito bem Dr. Gonçalves! a democracia falhou cá ainda mais depressa que em outros lugares porque "isto" não tem cabedal para viver em civilidade. A experiência já foi feita. Que não se tape mais o sol com a peneira. Em Portugal, cidadão significa "chulo de mão em concha"; e temos chulos de todos os tipos.
Apoiado.
Mas, a existir realmente essa pessoa, está muto bem escondida. O então jovem e brilhante Salazar era relativamente bem conhecido na 1.ª República, pelo menos em alguns meios. Actualmente, olha-se em volta e é o deserto. As excepções, curiosamente, estão na casa dos 70 anos, sinal de que a 3.ª República fez bem o seu trabalhinho de formatação intelectual das gerações que "educou".
Regentes de valor neste século não estão previstos. Costuma-nos calhar um assim de 200 em 200 anos.
Cumpts.
Como diz um amigo meu: "Eles chegam lá!Vai demorar mas acabam por lá chegar!"
Já começou!Ainda bem!
Ainda hoje numa loja de assistência técnica duma grande marca de electro domésticos dizia o empregado ainda jovem que estava atrás do balcão: "Se isto fosse no tempo do Salazar eu estaria disposto a dar um salário mensal se todos fizessem o mesmo só para endireitar isto de vez!Agora com esta corja de ladrões vou tentar fugir o mais possível porque não se pode confiar em aquem nos andou a roubar durante tantos anos." A assistência (6 homens) aplaudiu e concordou! Isto é o homem comum a falar e não "taxistas" e/ou outros profetas da desgraça.Registe-se e não se ponham "a pau"!
Apoiado!!!
O problema é que já não há estadistas assim nem penso que venham a haver de modo que as expectativas do autor me parecem inexequíveis e assim vamos continuar a levar com os mesmos do costume, tão bem retratados no post.
Absolutamente, caro João!
E há-de vir alguém de fora, verá. Mesmo que seja cá de dentro, como diz...
A corja (que só tem inchado nos últimos tempos...) sabe que está com os dias contados. Por isso, tem medo, muito medo.
Podia haver lugar para um Salazar 2 ou seja uma ditadura como MFL em tempos pré-anunciou se houvesse lugar para discutir políticas.
Isso acabou, agora só se discute trivialidades e como bem notou João Gonçalves as pessoas nas tascas só dão atenção aos locutores da televisão quando passa o futebol.
A juventude o que quer é putas e vinho verde sendo que este escasseia e aquelas abundam.
Estão por tudo aspiram a quem os conduza em cangas para não pensarem mas habituaram-se à democracia que confundem com ordinarice e rasca e se os mandam calar é um burburinho.
Experimentem sair na Damaia, um subúrbio onde só faltam as girafas e dar uma voltinha por lá.
Portugal
1137 - 1974
R.I.P
Girafas e leões para a Damaia e já!
Há o edil, lá do Porto, que eu acredito fosse capaz de, com carta branca, levar esta barca a bom porto, como de alguma forma já foi e vai fazendo lá pelo burgo, mesmo tendo por demais vezes, sido apelidado de "autoritário" e "ditador", mas não me parece lá com muita vontade de se sacrificar pela causa. Não estou a ver assim muitas mais opções.
"But the opposition Social Democrats (PSD), who hold the balance of power in parliament, have threatened to defeat the bill unless the government replaces some of its planned tax increases with bigger spending cuts.
Commenting on the latest budget figures, Pedro Passos Coelho, the PSD leader, said the government’s deficit targets for 2010 and 2011 were no longer credible."
FT
Lá por fora, ao menos, há imprensa fiel à verdade.
Depois de duas décadas de guerra colonial, o Homem da foto, 'ainda' deixou, na casa forte do BP, ouro suficiente para os "democratas/ladrões" venderem 'algumas' toneladas.
Hoje, com tanta ladroagem/gatunagem à solta, duvido que haja um 'par' de brincos em ouro nos cofres do banco do estado.
Também registo que só com a 'vinda' desta democracia bandalha o meu sobrenome fosse aplicado.
antónio chupado
É mesmo, isto precisa de um gigantesco solavanco à moda de Salazar.
Os meninos vão brincar à bola pr'ó jardim da Celeste e as meninas vão aprender lavores.
A Política é demasiado séria para que a deixemos nas mãos dos políticos de partidos ...
Palavras sábias, estas suas.
Mas não teremos essa sorte nos anos (décadas?) mais próximos. É o clube dos 300 que comanda os assuntos internos de todos os países chamados "democráticos", não importa a sua situação geográfica. Só seremos livres, auto-suficientes e independentes como povos - todos os povos dos cinco continentes que sobrevivem sob a pata mundialista - no dia em que por obra e graça de um verdadeiro milagre, este clube e os milhares de servidores a ele ligados ao redor do globo, desaparecerem da face da Terra. Sob que aspecto esse milagre se irá processar, por enquanto é uma incógnita.
Mas que um dia, queira Deus que num futuro muito próximo, tal se irá verificar disso não tenhamos dúvidas. O pior é que os povos - com especial incidência para os inocentes que em África e Ásia morrem aos milhões, uns de inanição e doenças mortais ainda há pouco mais de três décadas abolidas, outros devido a guerras fratricidas, fruto do mesmo mundialismo - irão sofrer horrores inimagináveis até chegar esse abençoado dia.
Maria
Caro João Gonçalves
Como leitor assiduo do seu blog tenho notado um crescente pessimismo e radicalismo nos seus comentários. Nada de espantar perante tudo o que nos rodeia só que sempre achei que é nos momentos de crise que devemos manter a cabeça fria. Como dizem os ingleses a "sense of perspective".Por isso acho que para se dizer mal da actiual situação (e acredite que subscrevo a 100% a sua alergia ao Engº e à sua clique)se tenha obrigatóriamente que ter saudades do Estado Novo e mais própriamente do Dr Salazar. As pessoas ou têm a memória curta ou, sendo mais novas que eu, têm uma imagem idílica do antigo regime. Estou à vontade para falar pois não passei fome, nunca fui preso pela PIDE e não andei a pôr bombas nem em manifs proibidas. É um facto que Salazar pôs ordem nas Finanças e acabou com a bagunça da Republica? É verdade e por isso e só por isso ficará na história. Mas há o outro lado da balança e não me refiro à ausência de "liberdades" mas sim à filofia de vida que o Estado Novo nos deixou em herança e que ainda hoje estamos a pagar: o cercear do debate de ideias e da livre iniciativa (à excepção do Futebol, claro) o culto da autoridade a das "altas individualidades" a crença de que o governo trata de nós (óbviamente agravado pelo Estado social do 25 de Abril) O país de que me lembro era muito certinho mas cinzentão, anacrónico e triste. Não o quero de volta. De qualquer maneira o estado novo já foi e quaisquer comparações não fazem sentido. Não há repetições. Espero é que venha outra coisa que não "isto" nem o que era dantes.
Caro João,
- dêem-me uma censura mesquinha;
- dêem-me uma polícia política, com carta branca para matar e troturar;
- dêem-me a capacidade de falsificar votações, seja impedindo candidatos, seja adulterando os votos;
e no final ficaram com uma caixa forte do tio PATINHAS, com ouro inútil a apodrecer!
Custa muito perceber isto?
Apenas uma nota: foi a 2ª República que formou a gente que há três décadas comanda a 3ª. Isto torna tudo o mais, simplesmente supérfluo.
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