O excelente canal arte comemora vinte anos de emissões. Esta noite transmitiu um Rigoletto presentemente em cena no Teatro La Fenice, de Veneza. O barítono Roberto Frontali fez o papel titular, o do pobre bobo da corte do duque de Mântua. E fez muito bem. Por isso não assisti a mais nenhuma manifestação cortesã nem a qualquer maldição, o título que Verdi ponderou antes de Rigoletto. Apenas vislumbrei, depois, noutro canal, o "nosso" duque refastelado em São Bento a perorar para a despenteada Judite de Sousa desta noite. Só mudaram os sofás. Pareceu-me.
5 comentários:
Eu cá acho que para o nosso duque tudo é mobile, aproveitando os nossos conhecidos brandos costumes de inacção. A Judite faz bem de Gilda com o seu ar de falsa ingenua. Mas ia melhor como Zerbineta.
Carlos F
Este país pobre está forçado pela propaganda e pelas lavagens esquerdistas, a comemorar "a república"; pretensamente o regime (mágico!) onde todas as liberdades existem e onde todos os cidadãos vivem o pluralismo e o progresso. Este regime (o nosso, que outro poderia ser...) é também aquele que dá livre-trânsito aos terroristas das FARC, quando estes se dignam a abrilhantar a Festa do Avante com barraquinha própria, folhetos e recrutamento (para gáudio cuequeiro dos radicaizinhos deste país); este é também o regime que mantém sob apertadíssima vigilância, e até na prisão, alguns skinheads e tipos que usam botas da tropa - a pretexto de porem em causa a segurança pública e da república. Isto enquanto conduzem carinhosa e diariamente criminosos pelos corredores da assistência social (psicólogas, subsídios, pulseiras electrónicas, formações, novas-oportunidades-para-assaltar-com-arma-de-fogo). Esta republiqueta é dominada por esquerdalhos, que beneficiam diariamente da ignorância do povo - promovida sabiamente.
Ass.: Besta Imunda
Como se diz na gíria que baile que a senhora desta noite levou.
Mais um risco na coronha do revolver.
Um miserável «remake» da entrevista ao canal oficial da propaganda.
Mais uma vez ele gozou com a inteligência dos portugueses, se é que os portugueses têm inteligência...
E mudou a luz, que passou a "média luz" para produzir um efeito intimista e confiável.
Enviar um comentário