Há um momento famoso na Tosca, de Puccini, em que a diva protagonista pergunta ao esbirro conquistador Scarpia: "quanto, il prezzo". Mais adiante ferra-lhe a competente facada na pança e a coisa termina melancolicamente com um salto heróico para o vazio a partir do castelo que serve de túmulo ao imperador Adriano. Manuela Moura Guedes, longe de ser uma anti-heroína como a Tosca, cantora de música "ligeira", concordou num preço para largar a tvi. A partir de agora, como sugere o Tomás Vasques, talvez passe a haver uma "base" para licitar a liberdade de expressão. Mas eu sou um reaccionário e o Tomás não.
6 comentários:
A MANELA FEZ COMO A TOSCA.PARA ALÉM DO PREZZO TAMBÉM LHE ESPETOU COM UMA QUEIXA-CRIME POR DIFAMAÇÃO QUE APESAR DOS ESFORÇOS DE SÃO MARCOS,SABEM QUEM É?SE NÃO SABEM PERGUNTEM AO DUQUE DE PALMELA,VAI MESMO PARA A FRENTE PORQUE É UM CRIME PARTICULAR.DESSE, O ESBIRRO SÓCRAPIA NÃO SE SAFA E O PREZZO DÁ PARA PAGAR A BONS ADVOGADOS.
Pois, há os que se safam muito bem a "viver da arte" e outros que nunca atingem a arte de bem viver. A Torre de Belém é também um cenário operático para precipitações no Tejo falsamente suicidárias.
Carlos F
A Caixa de Previdência dos Jornalistas, extinta pelo "socratismo" em 1 de Janeiro de 2007, consta agora das entidades "a extinguir" pelo glorioso governo ao qual o PSD do Senhor dos Passos se prepara para garantir mais uns meses (ou anos?) de vida...
Entretanto, soube-se que, embora "extinta" há quase quatro anos, a Caixa - sem existência nem qualquer relação com os jornalistas desde a data da "extinção"... - tem continuado a garantir o ordenado da respectiva "presidente", nada mais nada menos do que Antónia Palla, mãe do portentoso presidente da Câmara de Lisboa do mesmo apelido.
Isto já não vai lá sem uma vassourada gigante, dada por alguém de fora, não acham?
o jornalismo do rectângulo sempre constou duma lista. sempre teve um preço.
a chamada 'liberdade de expressão' é apenas aquilo a que chamam 'treta'.
a opressão-repressão deste fascimo processa-se através da contra-informação e da desinformação.
quando frequentava a maçonaria no tempo de soares-pr havia um gajo conhecido pelo nome artístico de «correio de belém».
cala-te boca. os escritos ficam
Caríssimo, saindo pela tangente e se me permites a correcção, o túmulo de Adriano é que passou a servir de fortaleza ao imperador Aureliano...
Abraço,
António
Carlos F, tudo vai do apetecimento das marés... e a gente fiteira nestas performances gosta da atenção de um público mais numeroso do que aquele que toma chá na Vela latina!
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