Depois vem o ex-bastonário parafrasear o actual ao dizer que «está a ser criada uma situação em que o primeiro-ministro anda num ambiente de semi-suspeição em sessões contínuas», defendendo o fim dessa hipocrisia institucionalizada que é o segredo de justiça. Concordo com Rogério Alves. E até vou mais longe. Por que é que isso acontecerá com este primeiro-ministro - tão contingente e efémero como outro qualquer numa suposta democracia - e nunca aconteceu, em trinta e tal anos disto, com os que o antecederam já para não falar nos Doutores Salazar e Caetano?
7 comentários:
SEMI-suspeição? E por que não mini, ou micro? Ou o ternurento "suspeiçãozinha"?
Realmente, já dizia o outro , "If you can`t convince them,confuse them"...
bertolt brecht disse:
«onde há aranhas não há moscas».
as verdadeiramente perigosas produzem um veneno paralizante que lhes permitem carne fresca de insectos para se alimentarem elas e as suas larvas
por esse motivo os portugueses "andam às aranhas"
Grande filme JG!
Duvido que tenham a fineza do Keiser aliás tenho a impressão, que de tantos filmes que andam a ver, estão "embaralhados"!!!
Assisti ontem ao debate na SICN com o editor de economia e fiquei com a sensação que a teoria do menino de ouro martirizado já não pega nem de empurrão. Até fiquei com a sensação que pensavam todos que ele está mesmo metido em qualquer coisinha mas não lhes apetecia dizer por uma questão de honestidade intelectual para com o seu bem estar pessoal.
Uma coisa é certa, se a preocupação da comunicação social e dos deputados da AR fosse os verdadeiros problemas do país, se calhar andavamos um pouco mais para a frente.. So que...as suas mentalidades ha muito fundidas (qui ça lampadas compradas num qualquer Chinês) não dão para mais. Enquanto se fala disto não se fala do desemprego, da fome, da falta de cultura.
Este país está a bater no fundo e não ha instituição que lhe escape.
Abraço
Também ouvi. Que raro ... mas que mania ainda haver um ou outro jornalista que toca estes assuntos! Maçada ...
a magistratura é alguma "prima dona" que impede os titulares dos cargos de serem sancionados por ilegalidades e erros grosseiros praticados contra cidadãos, ainda que políticos? Estão acimas de outros profissionais que têm de responder por situaçãoes similares?Não há politização e até conspiração de magistrados que praticam actos ilegais, como as escutas de que se falam, sabendo a priori que tinham a obrigação de solicitar a validação por parte do STJ? E desconhecem a orientação do TC que obriga à sua destruição por ilegais e, portanto, nulas? Não há em tudo isto uma tentativa ilegal de arrasar este tipo de Estado de Direito? Olhe-se o que já aconteceu em Itália e ainda vai acontecendo, por razões meramente políticas, ainda que encapotadas por falsos moralismos e a dita ética democrática.
JLA
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