Está a decorrer uma conversa surrealista entre Mário Crespo e um jurista que é simultaneamente advogado e professor de direito penal (acho). Parece que a D. Fátima também vai tratar da "justiça". Nunca a justiça foi tão debatida e nunca foi tão mal administrada. Confia-se mais facilmente numa urgência hospitalar do SNS do que na justiça portuguesa. Aliás, os seus "operadores", à força de tanta emergência nos media, acabam por deitar por terra qualquer pingo de credulidade que restasse. Vivemos num Estado de direito meramente retórico. Tanta conversa sobre ele - o direito - é sinal de que ele falta.
16 comentários:
Respeitinho, Dr. João Gonçalves. Respeitinho.
o estado do rectângulo é cada dia mais valetudinário.
o direito está tão enfermiço que mete dó.
abri a tv estava o assis a perorar sobre a decapitação. por inútil qualquer dia vai com a cabeça debaixo do braço.
educadamente deliguei e disse «diem perdidi»
a fala é, nesse caso, um puro sintoma clínico...
Sr. João Gonçalves tem toda a razão em bater mais uma vez nesta tecla. Pela democracia faça-o quantas vezes for necessário. Aqueles tipos têm o dever de lealdade em cumprir e fazer cumprir a justiça. O termo justiça (do latim iustitia, por via semi-erudita), de maneira simples, diz respeito à igualdade de todos os cidadãos. Isto acontece em Portugal? Quem souber que responda!
Nos países civilizados - e que não é o caso de Portugal - é raro ver representantes da justiça, ou «operadores» como se diz por aqui, em programas de debate; realty shows ou talk shows.
Aqui, nesta língua de terra à beira-mar plantada, muitos desses «operadores» e bem assim uma colorida e diversificada fauna de «paineleiros» dessa coisa do «direito» circulam em tudo o que é sítio mediático, desde o Prós da Fatinha até ao programa do Goucha.
E se bem me lembro, um desses «operadores» foi ao já descontinuado «Cabaret da Coxa» do desconcertante Rui Unas...
Não é por acaso que todos os portugueses «confiam na justiça portuguesa» e sabem que através desta se «assegura o regular funcionamento das instituições» como se atesta pela animada movimentação nestes últimos dias das «altas instâncias».
(Se Portugal poderia viver sem esta «justiça»?
Podia...mas não era tão divertido!)
O professor Germano acaba de sustentar a peregrina ideia que o Zézito podia, numa conversa telefónica cruzada sob escuta, dizer que ia matar A, B ou C (ou mandar pôr uma bomba!) que nada lhe pode acontecer, pois a forma legal para o pôr a escutar não tinha sido validada...
No tempo do Nixon não havia estas "garantias e formalidades"!
Muito se aprende com estes senhores doutores...
Ainda ninguém teve uma suficientemente esférica coragem de dizer que as leis foram alteradas em 2007 porque era conveniente a um partido qualquer e isso em si é um atentado ao princípio da boa fé e ao Estado de Direito. Não é para isso que serve a AR.
Pela primeira vez vi o Prós e Contras e dou os parabéns aos Magistrados presentes no programa. A Magistratura portuguesa está viva e de saúde.
Por acidente fui parar à D. Fátima e, agradavelmente, tinha um convidado à altura da situação: Paulo Pinto de Albuquerque.
Conseguiu fazer frente a dois cães vadios ressabiados (o bastonário e um velhote, ambos aparolados).
O tema, claro, a conversa do palhaço sokas com o vara-jeiro, com o vernáculo, e tal, e o amigo joaquim, e mais algumas coisas que não chegámos a saber... ainda.
PC
Mulher corajosa e grande jornalista esta Fátima Campos Ferreira. E leva lá, ao seu Pros e Contras da RTP, quase sempre os melhores, com os seus contraditórios, as suas contradições, e os seus facciosismos, mas põe-nos a falar e a discutir. Ficamos a conhecê-los, o que não é fácil! Só não aprende quem não quer! E, pelo menos, não deixa ficar calado um País que muitos pretendem silenciar! Ou, de outra forma, só ouviríamos os treinadores de bancada com os seus "sábios monólogos", facciosos também, nas páginas dos Jornais ou na Blogosfera, ou em tristonhos e também monólogos televisivos. Honra às excepções, infelizmente poucas, e no respeito pelos que não apreciem o género! Mas, pelo que vou ouvindo, por aí, no quotidiano da rua e do trabalho, a maioria, felizmente segue com interesse e apoia este tipo de trabalho. Ainda há uma réstea de esperança para este País apesar de alguns...
Mulher corajosa e grande jornalista esta Fátima Campos Ferreira. E leva lá, ao seu Pros e Contras da RTP, quase sempre os melhores, com os seus contraditórios, as suas contradições, e os seus facciosismos, mas põe-nos a falar e a discutir. Ficamos a conhecê-los, o que não é fácil! E só não aprende quem não quer! E, pelo menos, não deixa ficar calado um País que muitos pretendem silenciar! Ou, de outra forma, só ouviríamos os treinadores de bancada com os seus "sábios monólogos", facciosos também, nas páginas dos Jornais ou na Blogosfera, ou em tristonhos e também monólogos televisivos. Honra às excepções, infelizmente poucas, e no respeito pelos que não apreciem o género! Mas, pelo que vou ouvindo, por aí, no quotidiano da rua e do trabalho, a maioria, felizmente segue com interesse e apoia este tipo de trabalho.
O Marinho já se sabe a desgraça que é. Não trouxe novidade: tem umas palas como o burro a puxar a nora.
Já do Germano tinha outra opinião. Afinal, é da mesma laia do Marinho. Um socretino sem vergonha, que manda às urtigas o que sabe (e ensina!), quando se trata de defender o que lhe convém, neste caso o falso engenheiro.
Parabéns a Paulo Pinto de Albuquerque, que mostrou ter coluna vertebral, e Ricardo Cardoso, que não se acobardou ante as torpes investidas marinho-germânicas.
Esse Francisco é um gajo que acredita no Pai Natal.
Pena não ter o perfil disponível, porque queria enviar-lhe um presente próprio da época...
Há poucos dias, falando para jovens, Cavaco lembrou três exigências fundamentais: Verdade, Honestidade e Honra.
Se elas existissem em medida suficiente no primeiro-ministro a palhaçada a que se tem assistido nos últimos dias nunca se teria verificado.
Se está inocednte, como afirma, porque não ordena a divulgação das escutas onde aparece a sua voz; porque tenta impedir que as notícias cheguem ao público; porque não explica como arranjou o dinheiro para a compra do apartamento da R Braancamp; porque não acaba com o sigilo das suas contas bancárias em estabelecimentos de crédito de cá e de lá de fora; porque não explica ao povo porque é que o seu nome aparece sempre em tudo quanto é trafulhice.
Não o faz, e por isso considero-o culpado de tudo aquilo que o acusam.
Mas, caro Cáustico, está mais que visto: o sujeito é mesmo um trafulha.
E de um trafulha, claro, não é de esperar que ligue a esses pormenores...
Alves Pimenta: não se preocupe, não sou dos que andam em busca de prendas ou benesses! Basta-me estar de bem comigo. De facto não sou dos tremendistas, ou mesquinhos, que vêm o "caos" em cada esquina!! Prefiro acreditar que isto há-de mudar, como mudou em 74 e 75, em 79 e 80, em 85! Se isto é acreditar no Pai Natal...seja ele BEM VINDO! Prefiro-o aos ressabiados que lutam apenas com as armas do descrédito, ou do insulto! Sou claramente positivo, apesar do cenário negativo que nos rodeia. Bom Natal para si.
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