8.11.09

A CORRECÇÃO TAMBÉM NÃO GOSTAVA DELE

6 comentários:

Garganta Funda... disse...

Ronald Reagan foi o grande presidente americano do último quartel do sec.XX.

Ronald Reagan não era nem foi aquele politico formatado nas "harvards", nos conglomerados financeiros ou noutros conciliábulos iniciáticos do poder.

Ea um actor de profissão; um tipico cow-boy; um americano que amava a Liberdade e que apostava na iniciativa dos cidadãos.

Enfrentou com convicção e determinação o outro Império e apostou na queda deste sem gastar um tiro.

Hoje, muitos daqueles (e ainda ontem vi a deputada Ana Gomes a perorar sobre o assunto) que se congratularam com a queda do Muro de Berlim, estiveram durante muito tempo no lado errado da História e muitos deles defenderam regimes ainda mais totalitários e ferozes que aqueles que havia na cortina de ferro.

Os nossos "maoistas" e "enver-hoxistas» que se barricaram no PS, PSD, no pretenso anódino BE ou que estão bem instalados no «miolo do Estado», quando pintaram as paredes do país e causaram tantas arruaças, que tipo de sociedade defendiam?

A sociedade livre que Ronald Reagan defendia com a queda do Muro de Berlim?

Ou a sociedade totalitária, politicamente correcta e formatada, onde o culto da personalidade do líder era incensada até aos altares?

Afinal de contas essa gente está à frente dum país que se diz "democrático".

Talvez esteja aqui a razão da nossa miséria económica e social e a podridão moral e ética que invadiu a nossa sociedade.

Ainda há muitos "muros" internos em Portugal que devem ser derrubados!

Anónimo disse...

Ronald Reagan era (quase) tão querido do pessoal da "comunicação" desse tempo como o W. Bush.

Afinal, conclui-se, como já escreveu o Garganta, que Reagan foi o grande presidente americano das últimas décadas.

Um dia destes, o W. Bush entra para a mesma galeria...


PC

Eduardo Freitas disse...

Uma grande parte da intelectualidade europeia, devidamente acompanhada das redacções dos jornais de "referência", sempre achou que os presidentes americanos, oriundos do partido republicano, são incultos, desprovidos de qualquer réstia de pensamento, mentecaptos, numa palavra.

Reagan mostrou que alguém com ideias claras, corajoso e dotado de uma Moral, dispensa o pedigree aristocrático ou o "estatuto" conferido por OxBrige, Sorbonne ou Harvard.

Leiam o seu Diário. Perceberão de que falo e a que se refere João Gonçalves.

Anónimo disse...

Um ex-aluno da Sorbonne foi o Sr. Pol Pot...

Nuno Castelo-Branco disse...

Ao anónimo:
Não existe qualquer tipo de comparação possível entre Reagan e Bush II. Nada, mesmo!

Merkwürdigliebe disse...

Pois não. Infelizmente. Nem Bush I quanto mais Reagan.

Quanto aos jornais de referência europeus, é curioso, mas os jornais de referência americana eram da mesma opinião na sua esmagadora maioria. De George W. Bush, a Condoleeza Rica (docente em Georgetown, coisa pouca) passando por Dan Quayle, Bob Dole e mesmo Ronald Reagan, tudo analfabetos funcionais, quando não eram classificados como atrasados mentais mesmo. Daí a chegarem a tiradas hilariantes, como em 2000 considerarem o autómato Al Gore como "too smart for he's own good?" na perspectiva do seu sufrágio.
A mesma imprensa que falhou redondamente em 2000, conseguiu fazer eleger o locatário currente da Casa Branca.
A mesma imprensa cujos comentários por altura deste discurso para a História, e do lado certo desta, apelidaram-no de tudo, de cowboy a louco irresponsável, por ter a ousadia de afrontar a URSS desta forma com o risco de despoletar uma 3ª Guerra Mundial, fazendo jus à máxima sob a qual tanto gostavam de viver "better red than dead".

Reagan RIP.