Para aliviar dos papagaios e dos ventríloquos do costume, Henrique Medina Carreira é entrevistado por Mário Crespo, às 21 horas, na SIC. Já sei que é tremendista e mais isto e mais aquilo. Mas o país em que estado é que está? Próspero? Feliz? Entregue a visionários "realistas"? Ou paralisado pela propaganda oficial e imbecilizado por direito próprio? Os números doem sempre, não doem?
Adenda: A entrevista aqui.
Adenda: A entrevista aqui.
13 comentários:
O Dr.Medina Carreira vem há muito tempo a desvendar a galeria de horrores desta repupliqueta socretina.
Os arautos e avençados do regime chamam-lhe tremendista e apocalíptico.
A verdade é que a cada dia que passa Portugal está mais pobre, dependente e endividado, e dia a dia as "profecias" do Dr.Medina Carreira vão concretizando-se.
Para os plumitivos deste regime da propalada "ética republicana" e "decência democrática" a VERDADE doí e faz ferida.
Como dizia Lénine: só a verdade é revolucionária!
Qualquer dia os socretinos através dos seus instrumentos de poder - a "ERC", a "ASAE" e o "Fisco/Confisco" vão proibir que a verdade seja dita, acrescido das respectivas coimas!
http://o-jacaranda.blogspot.com/2009/03/o-direito-honestidade.html
(Citado pelo envolvido na dita entrevista)
Medina Carreira a Primeiro-Ministro, já.
Faça turismo cá dentro. Ajude, que as receitas desta indústria já nem chegam para pagar os juros da dívida externa. O "monstro" cresce à velocidade de 2 milhões por hora, 48 milhões por dia.
(Elementos retirados da entrevista deste honesto português)
Desmancha-prazeres este lúcido e inquietante analista da nossa realidade económica e social. Até chegou a mostrar - heresia das heresias - um gráfico em que o período em que Portugal mais cresceu foi entre os anos 60 e 70, e o actual (2000-2008) com um crescimento económico idêntico ao de 1908-1920!
O problema deste país é que por cada Medina Carreira existe um Júdice, um Vara, um Alegre, um Portas, um Louçã, um Menezes, todos com um número infindável de réplicas com a respectiva corte de verdugos. Isto vai acabar mal.
Grande Homem!
Que pena não existirem mais...
Como sempre, frontal e sem paninhos quentes. Portugal precisa de mais gente com esta atitude.
O diagnóstico é igual há anos e a realidade tem-lhe dado razão, o que a meu ver é motivo mais do que suficiente para lhe prestarmos muita atenção. Quem merece mais credibilidade? Os que ao longo destes anos nos têm dito "votem em mim que eu vou fazer de Portugal um País próspero" e com os resultados que estão à vista, ou este Senhor?
Não vejo solução fora dos partidos. E a pergunta que eu faço é, então o que fazer e como o fazer se neste momento os partidos são a maior parte do problema e parecem não estar interessados em ser parte da solução?
E com a lucidez que, além da competência técnica, é a sua imagem de marca,apontou a saída possível para o naufrágio a que estamos prometidos : um regime presidencialista.
Se ainda se fôr a tempo...
P.S. Têm que lhe confiscar os gráficos - então mostra-se ao Zè - povo que o "fássismo", além de nunca ter existido, ainda "dava lucro" ?!...
De há muito que venho mostrando a minha antipatia pela democracia representativa. Enquanto não for possível ter nos partidos apenas homens íntegros, honestos e trabalhadores, depois de corridos os socialistas de merda, os merdas do socialismo e os que, não sendo nem uma coisa nem outra,também não são boas peças, suspenda-se a democracia.
Desde já afirmo, para evitar possíveis confusões, que detesto todas as ditaduras, mas não suporto ver o meu país a afundar-se cada vez mais.
Medina Carreira parece-me ser um homem conhecer que prima pela frontalidade.
Desafio a TVI a proporcionar um debate entre Medina Carreira e José Sócrates, se este não tiver medo de o ter como opositor.
Seria um espectáculo, um confronto, que bateria todos os recordes.
Pena é que a entrevista tenha durado meia-hora. A estupidez é que tem um tempo ilimitado. Terá sido segundo Mário Cewspo vista por cerca de 90 000 pessoas, contra o cálculo de 50 000, avançados por Medina Carreira. Disse o que ninguém diz. Tenho por ele o maior dos apreços. O que não invalida que não concorde com o que disse relativamente a Cavaco. Se não há esperança para quem quer trabalhar, ele que se tranque com o que preconiza ser o "observatório para o emprego", e trabalhem, cabe-lhe também a ele trabalhar. É sua a célebre frase "deixem-nos trabalhar!" as palavras são vãs. Fossem mais os que viram o programa, a que se somassem as palavras presidenciais, e talvez o futuro do país sem futuro estivesse mais perto e nas mãos dos deserdados que engrossam a cada dia que passa.
Medina Carreira está longe se ser apocaliptico, pois creio que nos poupou do conhecimento dum futuro bem mais negro que as suas previsões.
Pena que seja um tipo decente mas com poucas soluções para fazer face às suas optimistas previsões da desgraça nacional.
A propósito de números:
A já famosa decisão de um tribunal que manda "reduzir" de 1/6 para 1/5 uma determinada verba pode ser vista [aqui]
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