3.3.09

NINGUÉM FALARÁ DE NÓS QUANDO MORRERMOS

Segundo a OCDE, «os trabalhadores vão receber uma reforma igual a metade do último salário, por causa das mudanças da Segurança Social. Os actuais trabalhadores portugueses vão ter, em média, uma das pensões mais baixas do conjunto dos 30 países mais desenvolvidos do mundo, que corresponderá a pouco mais de metade do último salário recebido.» Felizmente em 2030 já estaremos todos mortos. Entre outras coisas, é para isto que serviram estes catorze anos de "esquerda moderna" intervalados brevemente pela "direita"?

7 comentários:

Unknown disse...

Há quem diga que a "esquerda" é a máscara que a direita assume quando há que gerir tempos de grande ecassez. O povo aceite sempre melhor os sacrifícios que lhe são impostos em nome da esquerda. A direita sabe disso.

Anónimo disse...

o PS sempre foi um partido com politicas de direita com cara de
esquerda pois sempre fez quando
esta no governo, aquilo que a direita nao conseguiu.Sao os mais
aldraboes e mentiroros......

Unknown disse...

É sempre chato quando os relatórios não são encomendados pelo nosso PM...

Anónimo disse...

Se acha que nestes últimos 14 anos houve uma governação de esquerda, então devo-lhe dizer que está confundido. Em relação ás reformas, sei que estava habituado ao sistema cavaquista (ultimos 15, melhores 10), em que muitos senhores em vez de fazerem as tributações devidas aos Estado mediante os seus rendimentos,limitaram-se a enganar o Estado e os contribuintes sérios e estão à espera que agora sejam estes a assegurarem as suas reformas, algumas das quais churudas. Pode não ser a melhor medida, principalmente para os trabalhadores por conta de outrem, pelas razões obvias, mas para os parasitas é muito bem feito. E já agora o que tem a dizer a líder da oposição que muito tem defendido? Querem ver que é mais uma medida que ela concorda mas não dá muito jeito reconhece-la como uma medida certa? Até logo, vou dar banho ao cão.

Anónimo disse...

o pm e portugal precisam ser tutelados quanto antes.

radical livre

Anónimo disse...

Aconselho vivamente a todas a pessoas a não descontarem para a Chulança Social.

É um escândalo o que se passa com os descontos dos trabalhadores e das empresas portuguesas.

Depois das perdas astronómicas dos dinheiros da segurança social na bolsa agora vêm dizer que os portugueses só vão receber metade do seu ordenado base!

A actual geração está "sustentando" as reformas das gerações anteriores (principalmente do sector público e equiparado, incluisivé as reformas milionárias dos políticos e gestores públicos) quando muitos nem sequer descontaram dez anos!

Sendo assim - e se os portugueses não enfiarem este governo no inferno - o meçhor é não descontarem para a segurança social, pois os seus descontos vão ser utilizados para outros e para a propaganda do governo.

Aliás, o mesmo acontece com os impostos que têm sido pagos pelos mesmos - principalmente o sector produtivo - e que estão a ser consumidos numa governação perdulária e de apoio às grandes corporações , sector financeiro e para sustentação duma classe politica parasitária e corrupta.

Acho que cada português tem que cuidar do seu futuro, não descontar ou pagar impostos para a "tia joana" e devem retirar o dinheiro dos bancos antes que uma bela manhã acordem com o anúncio oficial que as contas bancárias foram congeladas.

Não se esqueçam que isto está pior do que a Argentina do Sr.Carlos Menem.

Lá foi o tango da corrupção e da roubalheira.Aqui é o nosso triste fado ....

Anónimo disse...

A falência do Estado-Social está à vista. Começa a perceber-se que este modelo não serve.

Não concordo consigo, João Gonçalves, quando diz que isto é o resultado "catorze anos de "esquerda moderna" intervalados brevemente pela "direita". Nunca houve nenhum intervalo. As concepções socialistas e sociais-democratas são ambas de esquerda e muito semelhantes, no que diz respeito ao papel (protector e omnipresente) do Estado.

A solução talvez - penso que esteja na altura de pensar seriamente nisso - esteja numa concepção mais liberal (não confundir com "neo-liberal" - que hoje significa uma coisa e amanhã pode significar o seu contrário) e individualista, algures entre o estado-social tal como tem sido interpretado na Europa e a quase total ausência de Estado, como tem sido a concepção (que também não me parece adequada) Americana.

Cada um de nós tem que passar a assumir mais responsabilidades pela forma como planifica e realiza a própria vida, mas por outro lado têm que se encontrar mecanismos e formas de se cumprir a solidariedade social (que acho que é uma obrigação Moral de cada um), quando e nas situações em que ela é realmente necessária.

A par disso, começa também a ser tempo de exigir que o Estado, que por norma é péssimo gestor, passe a gerir melhor a "coisa pública".