É bem feito. O sargentão venezuelano, um dos maiores amigos internacionais do nosso regedor, não parece disponível para honrar um contrato de cerca de dois mil milhões de euros - que envolvia o fornecimento de casas pré-fabricadas - que celebrou com o nosso lúcido governo. Quem fica "a arder" é o fabricante das ditas casas, o famigerado Grupo Lena, de Leiria, por sinal também muito amigo do regedor. Pode ser que tenham mais sorte com o jornal. Do Grupo.
6 comentários:
O regedor deve agora comprar as casinhas pré-fabricadas no âmbito do "Programa de ajuda aos amigos aflitos".Ser-lhe-ão muito úteis quando tiver de se exilar com a sua corte de pigmeus.
Ainda não anunciou o cancelamento do milhão de magalhães, mas também não deve tardar.
Se o grupo Lena já tinha pago um adiantamento sobre as comissões aos ilustres vendedores, está tramado! Nunca mais o vê!
Há muito povo que, percebendo bem a classe cretina e perigosa de quem o rege, tem de tal modo os olhinhos postos nesses negócios intergovernamentais angolanos, venezuelanos e líbios, que nada mais deseja senão que se concretizem "no matter what". Pois então "guess what" não se concretizam. Há, na verdade, muito dinheiro posto a arder por esse planeta graças ao aventureirismo português mal avisado em duas ou mais décadas. Seria bom que fosse aqui, quase exclusivamente aqui que o bem e o óptimo investimento se consolidasse sempre.
Dias Loureiro e as suas viagens de negócios à América Central com aquele misterioso dinheiro que se esvai, que falha, que flopa, para mais amnésico quem nem um ânus alguma vez, resume a espécie, resume tudo.
Pobre Grupo Lena! Pobres portugueses!
Talvez seja cedo para vocês celebrarem algo que é mau para Portugal. Grandes patriotas...
Oxalá se concretize, anónimo 'patriota'. O que se condena é o lado perdulário e aventureiro que preside a estes negócios com governos pouco recomendáveis do ponto de vista democrático.
Patriotismo é também estar atento a isso e em outras ânsias vigilantes, anónimo salivador.
O homem tem razão, se não
há "papel", não há pão para "ma-
lucos". Era o que nós deveriamos
com alguns dos projectos já agen-
dados...
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