24.1.09

PORTUGAL DOS PEQUENINOS


O episódio "audio" que a TVI nos proporcionou e em que foi interveniente o sr. Júlio Monteiro - é assim que o homem se chama - vale sobretudo pelo país que revela. O "senhor Charles", de quem o sr. Monteiro falou abundantemente, por mais aldrabão que fosse, deve ter ficado estarrecido com a "facilidade" com que o Estado português se confunde com as pessoas e as pessoas (sempre em trânsito se o Estado for democrático) se confundem com o Estado. E o sr. Monteiro, na sua santa ingenuidade, demonstrou como é que as coisas "funcionam". "Nem sequer um obrigado me disseram", lamentou-se o pobre. Para além disso, também vimos a casa do sr. Monteiro, os carros do sr. Monteiro e os reles 34 mil euros que "rendeu" oficialmente a sua actividade imobiliária em 2007. A democracia devia pressupor uma determinada aristocracia. Infelizmente, este triste momento - a novela vai continuar - mostra que estamos nas mãos de uma plebe democrática, como lhe chamou um dia Vasco Pulido Valente: um Portugal dos pequeninos. Não há prendas de natal em cheque para comprar roupinha na Fashion Clinic que redimam um homem de coisas destas.

10 comentários:

Anónimo disse...

Mentiroso,vigarista,corrupto Sócrates envergonha Portugal e os Portugueses.Nestes tempos de crise a credibilidade externa de um País é essencial.Com Sócrates a credibilidade externa de Portugal é nula.Senhor Presidente da República,a demissão do Primeiro Ministro é urgente e é uma verdadeira questão de sobrevivência nacional.Faça o seu dever e demita-o.

Anónimo disse...

o oásis é maravilhoso para o proprietário do mesmo.
vivemos no 3º mundo num país sem cultura democrático.
para lá de badajoz já o sô zé tinha saido pela porta fora espavorido.
por cá é democrático e de esquerda
luvas só para a mão esquerda

radical livre

Anónimo disse...

Da conversa do secretário de estado do ambiente (é este o título, que vai com iniciais minúsculas para mostrar o meu desprezo pela corja politiqueira?)de ontem na televisão, ressaltou a omissão desejada ou não da referência à situação dos terrenos face a um impedimento existente em determinado plano.
A locutora, como sempre, não soube ou não quis, porque não tem autorização para o fazer, apertá-lo nesta matéria.
O marmelo político divagou sobre a primeira recusa, sobre a segunda, explicando que elas estavam relacionadas com o desejo dos promotores da obra desejarem instalar no local um hotel, um cinema, etc. e que o licenciamento só foi autorizado à terceira tentativa porque os promotores desistiram de construir o que as autoridades não consentiam.
Não explicou como é que um terreno que não podia receber tal empreendimento à terceira tentativa já pôde.
Talvez esteja aqui a explicação para o "boato" dos 4 milhões.

Anónimo disse...

É precisamente essa a questão essencial: é triste ver como um tio afirma sem pudor que pediu ao sobrinho (por acaso ministro) para falar com uns empreendedores e que este tenha aceitado um encontro, tal como é triste ver agora o sobrinho (que entretanto se tornou primeiro-ministro) queimar agora o tio na praça pública. Que telenovela manhosa.

Anónimo disse...

Está tudo de acordo com montra que encaramos todos os dias. Agora começaram a levantar o tapete e era inevitável que a porcaria aparecesse. Mas o senhor veio dizer-nos que próximo das eleições não se devem fazer limpesas tão profundas. Vamos ver se a PGR está de acordo com o timing contestado pelo PM, ou pelo seu manifesto desejo de que tudo avance rapidamente, dando as mãos às autoridades inglesas como estas vêm pedindo há muito tempo.

Anónimo disse...

Como é que estes burlões, vendilhões de pátrias, vigaristas, hipócritas, oportunistas, cínicos, traidores - o que se lhes queira chamar e será sempre pouco - tiveram o desplante de até há não muito tempo (e volta e meia da boca d'alguns, poucos, sabujos ainda são vomitados uns ameaços deste género) dizer mal do anterior regime - honesto, rigoroso, sério, íntegro, patriota - e de chamar "fascistas" a tudo e todos os que lhes cheirassem a 'ditadura salazarista', ou que d'algum modo estivessem a ela conotados, ou ainda que fossem seus apologistas, despejando difamações e ultrajes inimagináveis sobre todos eles bem como às virtudes do mesmo regime (que sabem perfeitamente elas terem existido mas nem sequer em sonhos podem admiti-lo)? Pararam contudo de o fazer - salvo as excepções à regra que nunca podem cessar, é para isso que são pagas, porque é precisamente de difamações, demagogia a rodos e mentiras clamorosas que vive a esquerda e a extrema desta ou todas elas desapareceriam do mapa - há muito pouco tempo porque as burlas escandalosas, luvas multimilionárias e assaltos monumentais à fazenda pública e aos bancos (com o aval do Estado e conhecimento de todas as esquerdas e muitas direitas) já ultrapassaram há largos anos o limite do razoável e a vergonha, embora eles nem saibam o que ela significa, tem determinados limites até para escroques da pior espécie.

O que este bando de ladrões e seus associados precisavam era serem metidos nos calabouços da polícia e lá permanecerem até ao fim dos seus dias. Para gozo pessoal e familiar brutais e enriquecimento obsceno de ambos, incluíndo amigos, além do que se têm desavergonhadamente rido na cara dos portugueses, já chegaram e sobejaram os 34 anos que tiveram de liberdade (a deles) para roubar o país e o povo até rebentarem - foi com essa exclusiva finalidade que os "grandes democratas", também conhecidos por grandes burlões, implantarem a famigerada "democracia" em Portugal. Pois pudera, neste país sossegado, nobre e honrado havia milhões de milhões à sua inteira disposição, era só uma questão de os sacar... mas isso só uma "democracia" (a deles) o poderia proporcionar. E se bem o pensaram melhor o executaram. Desde então para todos os que integram o bando têm sido dias de 'wine and roses' (aproveitando o título do filme, que aqui se aplica que nem ginjas doces).

Na realidade estoirar, literalmente, era o que lhes deveria acontecer. Para deste modo pagarem os estragos descomunáveis e a miséria social e moral incomensuráveis que provocaram ao país e ao povo português. Sabemos que Deus não dorme e que a Sua Justiça tem o Seu tempo. Na Sua infinita sabedoria e justa medida, se encarregará mais cedo ou mais tarde de lhes dar o castigo e o destino que merecem. Disto não tenham eles a mais pequena dúvida.
Maria

Anónimo disse...

Que familiazinha... A ganância faz-me muita impressão.

Carlos Medina Ribeiro disse...

«Eu nem sei enviar e-mails. Pode perguntar à minha secretária. Só sei usar o fax»

(Na entrevista de J. M., dada ao "Sol" de ontem)

Anónimo disse...

De vigarices anda este país cheio já há muito tempo. Desde o marcelismo, passando pelo cavaquistão, guterrismo, etc. É só mais um caso. O problema já não reside no regime democrático, mas na sua forma e naqueles que o "servem" para dele se servirem. Já chega.
Pedro Matias.

Anónimo disse...

Anónimo das 3.50. Desculpe, mas não posso estar de acordo consigo.
Então queria meter na cadeia essa escumalha que depois de nos roubar durante 34 anos ainda ia ser alimentda por nós? Nem pensar. Tirar-lhes a liberdade? Sim. Mas po-los a trabalhar, porque não temos obrigação de sustentar malandros.