Ontem apareceu o "sr. Charles". Parecia aquele boneco de Herman José, a "Maximiana", com um cachecol garrido pela cabeça e muito eficiente em linguagem gestual. Se foi ou não convincente, ver-se-á nos próximos dias. Falta aparecer o "sócio", o "sr. Pedro", aparentemente mais interessante do que o "sr. Charles". Quanto ao essencial, o João Pedro Henriques, no Diário de Notícias, resume o fundamental que persiste, apesar de não resistir a "passar a mão" pelo admirável líder ("o PS continua próximo da maioria absoluta" (...) "enquanto ninguém na oposição se afirmar como uma alternativa forte ao primeiro-ministro (...) José Sócrates sobreviverá a todas as suspeitas", salvo se "as suspeitas se transformem numa forte certeza de culpa."):«José Sócrates não tem como não reconhecer uma evidência: uma decisão daquelas [sobre o empreendimento do Freeport a dias de eleições] no tempo em que foi tomada não pode deixar de ser considerada suspeita. Merece todo o escrutínio e mais algum, só pelo facto de ter acontecido. Judicial - mas também político. Sobre este facto o primeiro-ministro ainda não disse nada.»
Adenda: Ler o artigo do António Ribeiro Ferreira no Correio da Manhã.
Adenda: Ler o artigo do António Ribeiro Ferreira no Correio da Manhã.
2 comentários:
Talvez seja difícil provar aonde foram parar os tais 4 milhões.
Mas é fácil verificar toda a aldrabice, toda a manobra, toda a vigarice, toda a fajardice, toda a falta de escrúpulos em que se atola o bacharel arvorado em licenciado, mais conhecido por Sócrates aldrabão.
Excelente artigo, o de Ribeiro Ferreira.
Tem-nos no sítio.
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