«Cette banalisation de la sanction aveugle au nom d'une conception de la responsabilité collective, me paraìt une honteuse régression. J'ai besoin de dire que la part juive qui est en moi, dont je n'ai pas coutume de faire état et qui reste fidèle à la mémoire des victimes de l'extermination est bouleversée d'indignation et de révolte devant une telle régression.»
Jean Daniel, Nouvel Observateur
Nota: Ontem à noite, uma simpática judia fanatizada cumprimentou-me em hebraico com um grito de guerra. O grave no exercício é que ela não estava a dizer aquilo a título meramente folclórico. Hoje foi a vez de um hospital e de um espaço qualquer das Nações Unidas na Faixa de Gaza. Voltamos ao mesmo. Os habitantes do minúsculo território, se não são todos terroristas, estão para ser. Como no Alien, para os israelitas toda a gente ali carrega, mais tarde ou mais cedo, o monstro dentro de si. Nada, pois, como prevenir.
Jean Daniel, Nouvel Observateur
Nota: Ontem à noite, uma simpática judia fanatizada cumprimentou-me em hebraico com um grito de guerra. O grave no exercício é que ela não estava a dizer aquilo a título meramente folclórico. Hoje foi a vez de um hospital e de um espaço qualquer das Nações Unidas na Faixa de Gaza. Voltamos ao mesmo. Os habitantes do minúsculo território, se não são todos terroristas, estão para ser. Como no Alien, para os israelitas toda a gente ali carrega, mais tarde ou mais cedo, o monstro dentro de si. Nada, pois, como prevenir.
12 comentários:
De acordo com o povo judeu
Embora não tenha qualquer espécie de simpatia pelos judeus, consequência, talvez, do pouco que conheço da sua história ou por nunca ter tido convivência ou relacionamento com eles, estou perfeitamente à vontade no apoio que lhes dou no que respeita à sua ambição de constituírem uma Nação, de terem uma Pátria no território que já era o seu muitos séculos antes do início da era cristã.
Povo sem força militar, sem capacidade guerreira, muito antes e depois de Jesus Cristo ter pregado a Boa Nova no território judaico, sempre foi espezinhado e expulso da sua terra por vizinhos e até por outros vindos de longe, militarmente mais poderosos.
As tribos israelitas instaladas na Palestina sofreram contínuos ataques dos chefes mesopotâmicos, não sendo a rendição dos seus reinos suficiente para apaziguar a fúria assassina dos seus conquistadores que, para evitar rebeliões, os desterraram para bem longe da sua terra a fim de os manterem bem seguros, em cativeiro.
Por volta de 539 a.C., após a tomada de Babilónia por Ciro, rei dos persas, os judeus foram autorizados a deixar o seu exílio, a regressar à sua terra de origem na Palestina e a reconstruir o seu templo em Jerusalém.
Contrariamente aos ensinamentos de Jesus Cristo (que sempre exortou os homens à convivência pacífica, alicerçada no amor pelo próximo, fosse este amigo ou inimigo, e que, com a sua morte na cruz, em confirmação da doutrina que pregara em vida, fez com que muitos seguissem o seu exemplo e caíssem como tordos nos circos romanos, e não só, para levar a efeito a divulgação e expansão da fé), Maomé, ambicionando ser lembrado pelos homens vindouros, e ao ser mal sucedido no seu desejo de aproximação com os cristãos e com os judeus, criou uma religião à medida do seu interesse, para cuja divulgação e expansão preconizou a guerra, guerra que começou logo entre os de Medina e os de Meca e se foi espalhando pelo oriente e pelo ocidente.
Atingiram os territórios que hoje são da União Indiana e a península Ibérica, simplesmente porque, militarmente, na época, eram mais fortes.
Quando os povos ibéricos se aperceberam que era possível correr com semelhantes intrusos, lançaram mãos à obra e, de batalha em batalha, obrigaram tal gente a regressar aos seus territórios de origem. Como sempre, uma questão de força.
Lançado na gesta dos descobrimentos, que alguns néscios afirmam não ser verdade porque as terras já existiam (existiam mas a Europa não conhecia o caminho por mar para lá chegar e de muitas delas nem sabia da sua existência), os portugueses fixaram-se em ilhas desertas que os seus navegadores foram encontrando à medida que as suas viagens se estendiam por esses mares então desconhecidos; fixaram-se também em territórios já habitados, territórios que foram ocupados e constituíram durante centenas de anos território português, em resultado da supremacia cultural e sobretudo militar que os portugueses, na altura, possuíam; e fixaram-se igualmente em territórios que lhes foram dados como recompensa por bons serviços que prestaram.
Mas como tudo evolui, quem teve poder deixou de o ter e quem o não tinha ou tinha pouco passou a tê-lo. E, assim, os portugueses que levaram uma civilização nova para esses territórios, tiveram de os deixar, inclusivamente aquele que lhe tinha sido dado, apenas porque não tinham poder militar para os conservar.
Como aconteceu, em boa hora, aos muçulmanos na península Ibérica, aconteceu aos portugueses, no extremo oriente, na Índia e em Africa.
Sucede que os judeus se viram espoliados do que era seu e foram desterrados para todo o lado, apenas porque não tiveram, nesses tempos recuados, uma força militar capaz de os defender.
Mas, identicamente ao que aconteceu na península Ibérica em que os indígenas expulsaram os invasores logo que adquiriram força militar, ao que aconteceu em França em que os ocupantes foram postos a milhas logo que a supremacia bélica mudou de campo, também o povo judeu, porque tem agora poder militar, e não só, deve regressar a todo o território que já foi seu e a que tem pleno direito. Quem não for judeu e quiser continuar a viver na Palestina terá de se submeter às leis que a maioria do povo judeu estabelecer no território que é seu.
E o direito que assiste aos judeus de recuperarem a sua terra, já foi defendido por Maomé há cerca de 1400 anos, quando escreveu:
Versículo 191 (2.ª sura) do Alcorão: «Matai-os onde quer que os encontreis e expulsai-os de onde vos expulsaram, porque a perseguição é mais grave do que o homicídio. Não os combatais nas cercanias da Mesquita Sagrada, a menos que vos ataquem. Mas, se ali vos combaterem, matai-os. Tal será o castigo dos incrédulos».
Versículo 193 (2.ª sura) do Alcorão: «E combatei-os até terminar a perseguição e prevalecer a religião de Deus. Porém, se desistirdes, não haverá mais hostilidades, senão contra os iníquos».
Versículo 246 (2.ª sura) do Alcorão: «Não reparastes (ó Maomé) nos líderes dos israelitas que, depois da morte de Moisés, disseram ao seu profeta: Designa-nos um rei, para combatermos pela causa de Deus. E ele perguntou: Seria possível que não combatêsseis quando vos fosse imposta a luta? Disseram: E que escusa teríamos para não combater pela causa de Deus, já que fomos expulsos dos nossos lares e afastados dos nossos filhos? Porém, quando lhes foi ordenado o combate, quase todos o recusaram menos uns poucos deles. Deus bem conhece os iníquos».
Por aqui se vê que, quando os judeus combatem na Palestina, fazem-no por uma causa, que o próprio Maomé defendeu.
Para o simpático Cáustico, que aqui demonstrou não perceber nada dos Judeus:
Segundo a ortodoxia judaica:
"Uma grávida não-judia não é mais do que um animal grávido."
Coshen hamischpat 405;
"As almas dos não-judeus vem de espíritos impuros e são chamados porcos."
Jalkut Iuchoth Haberith, p.250 b;
"É permitido tirar o corpo e a vida um gentio (não-judeu)".
Sepher ikkarim III c 25.
Como vê meu caro, toda essa gentalha estão bem uns para os outros na Cova Prometida.
Sendo assim, quem são os que se atiram, agora, às verdades de D. Policarpo? Quem são os que defendem a entrega das cristãs ao filhos do islão?
é a admiração e o respeito que o autor deste blog me merece que me leva a tecer o seguinte comentário.
Admiro-o muito pela sua lucidez e honestidade.
Mas não percebo - SINCERAMENTE NÃO PERCEBO - como é que a mesma pessoa que escreve o que pensa tão inteligentemente, compara ou coloca em pé de igualdade um grupo cujo objectivo é matar judeus e um povo ou um estado que só procura viver em paz e defender-se. Ou também acha que os esraelitas querem é matar palestinianos?
(este blog está nos meus favoritos e continuará a ser o que eu abro em primeiro lugar diariamente)
Prof. Pardal
O estar de acordo com o povo judeu refere-se unicamente ao problema do território que era dele há já mais de 2000 anos.
Se houve e há judeus que dizem bestialidades, isso já é outra conversa.
Mas convém não esquecer que as bestialidades vêm de todos os lados.
Que tipo de pessoas eram ou são aquelas que citou? Que posição tinham ou têm na hierarquia da religião judaica? Posso saber?
A televisão mostrou um indivíduo, talvez representante da ONU na palestina, a firmar que ainda não tinha visto guerrilheiros palestinianos, apenas civis.
Não sei quem é tal marmelo e nem qual é a sua missão na Palestina.
Mas para propandista do Hamas não estava nada mal.
Como é que esta alma (danada?) podia ver guerrilheiros, se eles, cobardemente, se escondem no vestuário civil? Como não se apresentam como os israelitas que dão a cara, apresentando-se fardados?
É muito provável que a comunicação social, sobretudo a portuguesa que anda por lá, afirme ter visto civis mortos, mesmo quando são guerrilheiros. Como é possível distingui-los?
Amigo Cáustico:
Estas citações têm origem nos livros e autoridades judaicas.
Não devemos confundir judeus com fundamentalismo sionista; também não devemos confundir todos os árabes (neste caso palestinianos) com o fundamentalismo radical islâmico.
Também não faria sentido confundir
os cristãos com as minorias extremistas e fundamentalistas.
O que está em jogo no Médio Oriente não é qualquer conflito religioso, mas sim uma luta pela terra, pelo acesso às fontes do petróleo, ou seja: pelo DINHEIRO, deus maior daqueles que reivindicam a Cova Prometida.
Se o Islão tem textos "sagrados" ou têm líderes religiosos extremistas, os judeus não ficam nada atrás.
Disponibolizo mais uma citação racista e fundamentalista muito ao estilo do ~Islão:
"Relação sexual entre gentios «não judeus, entenda-se» é como uma relação sexual entre animais".
Talmud Sanhedrin 74b.
Como vê, tudo isto é "civilização"...
É lamentável que a intelectualidade europeia e americana esteja refém daquilo a que se convencionou chamar "matriz judaico-cristã" da civilização ocidental (uma invenção dos meios de comunicação sionistas
para branquear a actuação do Estado de Israel).
Voltem os dinossauros que a terra era deles antes de ser nossa...
Cáustico, por essa ordem de ideias, ficam os judeus na palestina e vêm os muçulmanos para a península ibérica. Afinal eles estavam cá antes de os expulsarmos...
Regride-se, efectivamente. Mas Israel, tal como a Rússia e os Estados Unidos, estão muito longe de prestar contas devidas à comunidade internacional por crimes e monstruosidades como as que caracterizam parte dos 'danos colaterais' de esta ofensiva.
Longe de Cristo ou mesmo do sucedâneo Buda, só há uma via prevalentemente homicida de mútua exclusão. Nesse aspecto, os falcões do Tzahal e os voluntários do Hamas são irmãos monozigóticos separados à nascença ignorantes de que quem Vive pela Espada Perecerá Pela Espada.
Prof. Pardal
No meu comentário, em que manifestei o meu acordo à luta do povo judeu, por pouco ou nada saber acerca deste povo limitei-me unicamente a expor o meu pensamento sobre o direito que tem Israel a ocupar o território que era seu há mais de 2000 anos.
Nada foi dito acerca das qualidades e defeitos do povo muçulmano. Apenas fiz a transcrição de 3 versículos do Alcorão para mostrar que a razão está do lado dos judeus.
Resolveu você citar afirmações de judeus para mostrar que eles não são flores que se cheirem. Está no seu direito e assim deve ser. Mas tem de concordar que se desviou do meu tema, numa atitude cuja intenção desconheço.
As afirmações que citou foram feitas em que época? Julgo (note bem: julgo), que a Tora e o Talmude só passaram à forma escrita no primeiro ou segundo século da nossa era. A sua forma oral existia já muito antes do nascimento de Jesus Cristo.
A antiguidade da forma oral, e mesmo a da escrita, dos documentos religiosos citados, justificam a seguinte pergunta: Os judeus actuais ainda pensam da mesma maneira? Agradeço que o prove, porque o comportamento dos muçulmanos actuais filia-se no que Maomé escreveu há perto de 1400 anos e é conhecido por Alcorão.
Li, sobretudo na Geografia da Religião, algo sobre o judaísmo. Mas nunca aprofundei o estudo desta religião, por desinteresse, até ao dia de hoje.
E digo até ao dia de hoje, porque o teor das citações que fez despertou em mim grande curiosidade sobre os fundamentos da religião judaica. A si o devo.
As qualidades dos judeus, dos cristãos, dos muçulmanos, dos indus e de praticantes de muitas outras religiões são mais ou menos similares. Os seus comportamentos têm graus de crueldade não muito diferenciados por uma razão muito simples, mas bastante: são comportamentos de seres humanos. E está tudo dito.
Não desisto de repetir: Querem endireitar o Mundo? Comecem por endireitar o homem, que é a causa de todos os males.
Não escondo que não tenho quaisquer contemplações em relação às religiões redigidas por homens. O islamismo é uma delas.
Maomé, atacado de forte misticismo, não sendo aceite na religião judaica nem na religião cristã, por causa das suas ideias absurdas, decidiu escrever uma religião.
Para lhe dar alguma credibilidade, socorreu-se do exemplo dos relatos existentes no Velho Testamento para proclamar que recebeu mensagens de Deus transmitidas pelo anjo Gabriel, anjo que, tendo falado a Zacarias e a Maria, podia muito bem falar também com ele. Com isso, calaria judeus e cristãos.
Afirma, com certa frequência, também para tentar cativar judeus e cristãos, que aquilo que escreveu vem apenas corroborar as mensagens anteriores de Abraão, Moisés e Jesus Cristo.
Acontece, porém, que a leitura que paulatinamente vou fazendo do Alcorão mostra o chorrilho de aldrabices que Maomé concebeu. A confirmação só existe quando lhe interessa. Põe Deus a disciplinar a pena de talião (assassínio por vingança), o Deus que disse a Moisés: não matarás; refere o diálogo que Deus teve com Adão e Eva, porque desconhecia que os hominídeos, nossos antepassados, se separaram há 4 milhões de anos do ramo comum que tinham com os símios, sendo de aceitar que, nessa ocasião, não se separou apenas um casal mas vários; nega a morte e crucificação de Jesus Cristo e toda uma série de disparates que são o alicerce duma besta apocalíptica que ou lhe põem travão, já, ou vai dar muito que falar. Não esquecer nunca o que se passou com o nacional-socialismo e com a merda do socialismo (comunismo).
Estou a comentá-las sob o título de Disparates de Maomé. Apesar de estar ainda no princípio já vou no vigésimo quarto disparate.
Se tiver interesse em lê-los diga aqui qual é o seu endereço postal.
Anónimo das 12.15
Não se esqueça que os muçulmanos chegaram à península ibérica, que nunca tinha sido deles, por volta do século 7, da nossa era, e à força de alfange, matando velhos, mulheres e crianças, destruindo o que não lhes pertencia (estou a utilizar a linguagem dos muçulmanos mas também a de muitos imbecis que o não são), quase a conquistaram na sua totalidade. E foi esse quase que nos salvou.
Eles estavam cá, como disse, mas não eram de cá. Por isso foram corridos por indecente e má figura. Mas os judeus foram expulsos da Palestina que era a sua terra já muito antes do nascimento de Jesus Cristo. Compreende a diferença?
Mas tenha isto como certo: se na Europa continuarem as manifestações e as atitudes cobardes dos europeus, não tardará muito que essa corja volte a assentar arraiais por cá.
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