29.1.09

A PALAVRA -2


Como, do alto da sua campa rasa, o antigo locatário de São Bento se deve estar a rir.

10 comentários:

Anónimo disse...

«se lá do assento etéreo onde subiste
memória desta vida se consente
repousa lá no céu eternamente
e viva eu cá na terra sempre triste»
versos dum conhecido céguinho
para serem cantados ao som do "fado corrido"

radical livre

Anónimo disse...

Do «Sol» (4-10-2008):

- «(...) Do lado inglês, estão em jogo milhões de libras da família real britânica que tinha participações no fundo de investimento accionista do Freeport (...)».

... e do «Portugal Contemporâneo» :

- «O Sr. Gordon Brown, que pretende agora ver as contas bancárias do nosso primeiro-ministro, é o mesmo que até à semana passada não pretendia que se tornassem públicas as despesas oficiais dos membros do parlamento. É preciso topete!
Já agora, a família real inglesa investiu no Freeport e, se estamos perante um caso de corrupção, são naturalmente potenciais corruptores, ou não?».

A pérfida Albion ...

VANGUARDISTA disse...

QUEM RI POR ÚLTIMO É QUEM RI MELHOR!
A.O.S. está a rir-se de todos nós, pois todos nós traimos a Pátria, repudiámos os Principios de Deus, da Pátria e da Família, fugimos às obrigações de cidadania, não quisemos o Ultramar apenas para não ir à guerra, admitimos o PREC, aceitámos o "socialismo" para trabalhar menos, deixamo-nos adoptar pela CEE, agora CE, para "viver à grande e à francesa" e , finalmente, há 34 anos confiamos em "santolas sem conteúdo".
Chegou a hora de pagar tudo isto!
O nosso querido Torrão Lusitano está em dissolução ...

Tino disse...

Salazar jamais se riria ao ver o País no estado em que está.

Os Portugueses é que terão muitas razões para chorar...

Anónimo disse...

1) Anónimo disse...
Do «Sol» (4-10-2008):

"(...) A pérfida Albion ..."

Mas o caso não se passa em Inglaterra... passa-se com o PM de Portugal. Entende?

2) Tino disse...

Salazar jamais se riria ao ver o País no estado em que está.
Os Portugueses é que terão muitas razões para chorar...


Tem toda a razão Tino.

Nuno

Anónimo disse...

Disse uma vez Antonio Barreto, há não muitos anos atrás, na RTP, o seguinte:
Se Salazar regressasse a Portugal já não reconheceria Portugal, porque o país é hoje algo de muito diferente do que era no seu tempo.

Eu penso que Salazar, apesar das muitas mudanças ocorridas depois da sua morte, reconheceria o país e perceberia a dinamica suicida que ao longo dos ultimos 34anos o foi conduzindo progressivamente até ao estado actual.Aliás foi precisamente com o objectivo de contrariar essa dinamica suicida, que ele considerava ser inerente ao povo português, que Salazar tomou algumas das suas medidas de natureza mais repressiva.

Anónimo disse...

Onde encontraria Salazar diferença? Apenas no aspecto paisagístico, porque as características da maioria do povo português mantém-se quase imutáveis: "sem sentido crítico, incapaz de autonomia mental, impressionável e ambicionando possuir tudo mas sem ter de fazer qualquer esforço para o obter, como reconhecia Salazar e a que há a acrescentar,da minha lavra, o horror à disciplina, ao trabalho e uma apetência enorme pela paródia.

Anónimo disse...

Sim, de facto por um lado Salazar deve estar a rir-se do que estes ditadores "democratas" diziam do seu regime e por outro a chorar convulsivamente pela destruição que os mesmos provocaram no seu adorado Portugal.

Os hipócritas deste regime não se cansaram de proclamar que o país estava atrazado por causa das políticas de Salazar; que o povo era analfabeto por causa de Salazar; que a economia não se desenvolvia por causa do regime de Salazar; que os portugueses eram tristes por causa de Salazar; que ganhavam mal por causa da ditadura de Salazar; que os jovens não tinham futuro por causa das políticas de Salazar; que o povo emigrava em massa por não encontrar trabalho devido às políticas de Salazar; que havia crimes encobertos porque Salazar assim decretava; que vivíamos numa paz podre, aquela que Salazar impunha, etc.,etc. Mentiam com quantos dentes tinham na boca, como aliás continuam a mentir desalmadamente há 34 anos bem contados.
Salazar não forçava ninguém a coisa nenhuma, nem a ficar no país nem a sair - as políticas de emigração que adoptou eram as que achou deverem ser adoptadas para bem do país, depois de pesados todos os prós e contras, exactamente os mesmos que depois de Abril foram completamente descurados relativamente à imigração, de que hoje estamos a sofrer graves consequências; Salazar não andou a pedinchar milhões pela Europa fora porque Portugal tinha muito dinheiro e o seu governo políticas de desenvolvimento da economia e simultâneamente incentivos à poupança suficientes para alimentar os portugueses. Salazar não amealhava ouro no Banco de Portugal para com ele se locupletar, mas exclusivamente para assegurar o futuro dos portugueses; Dizia a oposição que Salazar obrigava o povo do interior e das aldeias a passar fome; Não é verdade (toda a minha família, amigos chegados, vizinhos, etc., sempre tivemos criadas vindas da província e nunca nenhuma se queixou que a família na terra passava fome, que tinha algumas carências sim, mas fome não) porque essas populações tinham sempre a terra da qual extraíam o sustento, mesmo as mais pobres, a que recorriam por norma; em compensação hoje não têm nem terra nem pão e há muitos mais portugueses a passarem fome e carências muito piores do que as
desses tempos, fora as centenas de milhar que têm emigrado ao longo dos anos - em muito maior quantidade do que no anterior regime, facto este que os políticos d'agora hipòcritamente escamoteiam..., mas que diabo, afinal isto hoje é uma "democracia", é outra loiça!; Salazar era patriota e tinha orgulho no seu povo e no seu país, contràriamente a estes canalhas que odeiam o país e o povo português; Salazar não explorou as províncias ultramarinas e podia tê-lo feito, nem as vendeu ao desbarato, contràriamente a estes vendilhões de pátrias que as venderam todas uma a uma aos piores inimigos de Portugal por um tostão de mel cuado; Salazar queria o seu povo feliz, sem droga, sem violência e sem outros perigos ainda mais graves; estes demoníacos deram cabo da juventude importando droga em milhões de tonaladas anualmente e incentivando a violência que grassa em proporções inimagináveis - droga que atinge e mata essa mesma infeliz juventude em primeiríssimo lugar; Salazar tinha uma polícia das melhores do mundo cuja eficiência era elogiada além-fronteiras e se havia um crime grave ou menos grave, os seus autores eram imediatamente capturados e punidos; agora pelo contrário, a nossa polícia é equiparada às do terceiro mundo porque os políticos a desautorizaram por completo (eles precisam de roubar e mandar matar sem que ela os detenha) e muitos dos seus membros, eles próprios, pertencem a gangues com conhecimento total dos políticos; Salazar foi acusado de mandar torturar presos políticos, mas quando lhes foram abertas as portas das prisões de par em par eles saíram de lá de dentro muito bem dispostos, gordos e anafados (viu-se nas imagens da televisão); Salazar ensinou os portugueses a serem poupados sendo ele próprio o exemplo máximo disso e a antítese destes novos-ricos que o são à custa do que roubam aos portugueses; Salazar não queria cá multinacionais, com algumas excepções muito bem seleccionadas, para que o nosso dinheiro não se escoasse para fora do país e fez ele muitíssimo bem, as que hoje grassam por aí aos milhares só vieram trazer desemprego e enfraquecer a nossa economia e concretamente as de restauração, à base de alimentos genèticamente modificados, todos importados dos E.U. por força das conveniências politicas e da total subserviência à excelsa U.E., estão a provocar doenças nos portugueses outrora inexistentes e cumulativamente a provocar na infância e juventude um excesso de peso como nunca existiu em Portugal; Salazar era o governante máximo de um país europeu, podia ter vivido luxuosamente sem que se lhe apontasse sequer um dedo acusador, ter cinquenta carros topo de gama à sua disposição (ou seus, guardados na garagem), ter 320 casas apalaçadas ou mesmo palácios, em seu nome ou dos seus e no entanto não tinha pràticamente nada como património pessoal nem nunca roubou um tostão sequer ao povo ou ao país; em contrapartida estes vigaristas que nos rodeiam ficaram todos multimilionários em menos de um ano à custa dos assaltos aos cofres do Estado e embustices do pior; Salazar nunca se meteu em escândalos financeiros, económicos, sexuais ou outros; os dirigentes que temos tido ao longo desta desgraçada "democracia", dos mais elevados aos mais irrelevantes detentores de cargos políticos, com raríssimas excepções, são os maiores burlões e os mais refinados traficantes de influências (e de outros tráficos) que alguma vez governaram Portugal; Salazar honrava a Pátria e a sua bandeira até ao mais recôndito da sua alma; estes traidores não só desonraram a nossa bandeira, pisando-a, como desonram e humilham diàriamente a Pátria através dos maiores escândalos financeiros, económicos, políticos, ambientais, sexuais e outros, inimagináveis há algumas décadas e que nos enchem de vergonha e ultrage; Salazar era autoritário? Pois era e ainda bem que era. Que seria do Portugal do seu tempo se o não tivesse sido?!? Ao menos graças a ele e ao seu inquebrantável amor ao país e ao povo e mão de ferro contra os apatriotas e traidores, tivemos durante décadas um país em paz, seguro, orgulhoso, independente, respeitado, temido, elogiado e invejado pelos mais poderosos governantes mundiais. Em virtude da sua sábia política externa Salazar não nos meteu em guerras estranhas e terrívelmente sangrentas, perservando a integridade da Pátria e a vida milhares de portugueses. Salazar não andou humilhantemente de mão estendida a pedir esmola pelos quatro cantos do mundo, tal como estes burlões descaradamente o têm feito desde que alienaram Portugal, para, após a entrada diária de muitos milhões, pedido este feito enganosamente em nome dos portugueses que as futuras gerações irão inapelàvelmente pagar a triplicar com língua de palmo, começarem criminosa e simultâneamente a desviá-los em proveito próprio e para outros fins dos mais obscuros e repugnantes que imaginar se possa.
Salazar nunca traiu a Pátria nem os portugueses e muito menos a vendeu a retalho. Salazar não desgraçou a juventude inundando o país de droga. No regime de Salazar todos os portugueses tinham trabalho e os jovens que acabavam os seus estudos universitários, industriais, comerciais ou a simples 4ª classe, tinham emprego imediato e para a vida, sem se depararem com o terror constante de virem a perder os seus empregos a cada um ou dois anos, um problema gravíssimo este, hoje, que lhes retira a saúde e a paz e porque não vislumbram um futuro sequer a curto prazo perdem os ideais, os horizontes, as perspectivas, a vontade de viver, a alma. Os portugueses respeitavam-se uns aos outros e os jovens respeitavam os seus superiores, fossem eles os seus pais, professores ou qualquer adulto. Viviam felizes e em harmonia porque em Portugal havia uma autoridade consentida e respeitada. Os portugueses sentiam-se em paz com o mundo e de bem para consigo. Não eram assaltados, nem roubados, nem violentados, nem agredidos, nem assassinados. Os portugueses tinham um enorme orgulho na Pátria, nas instituições, na polícia e nos seus dirigentes porque estes cuidavam bem deles e da sua segurança e protegiam o país. Justamente o oposto do que se passa desde há 3 décadas consecutiva e criminosamente.
Diziam os canalhas que Salazar mandava prender quem não concordasse com a sua política, bem como todos os comunistas que encontrasse pelo caminho... Rematadíssima mentira. Salazar não incomodava ninguém, ainda que da oposição, comunistas ou não - e em Portugal viviam bastantes destes, como sabemos - desde que não conspirassem contra a Pátria. E fez ele muitíssimo bem em proceder assim. Quando a endeusada oposição, toda ela traidora à Pátria, teve rédea solta para entrar em Portugal a primeira coisa que fez foi destruir o país e logo a seguir o povo.
Afinal Salazar tinha ou não tinha razão em manter todos estes traidores bem longe da Pátria? Mais ele fizera e mais acertara.

Eu estou perfeitamente à vontade para falar bem ou mal de Salazar, fui educada por um pai que era tudo menos seu simpatizante, porém nunca disse mal dele porque apreciava as suas qualidades como governante, sabia-o patriota e valorizava o facto de Salazar colocar Portugal e os portugueses acima de todas as coisas. O meu pai tinha amigos comunistas e socialistas que nunca foram incomodados pela polícia política de Salazar porque jamais traíram a Pátria fosse por palavras ou actos - e caso isso se tivesse verificado, independentemente de serem seus amigos ou não, teria imediatamente cortado cerce com a amizade de qualquer um deles ou de todos. Sendo eu já era adulta antes da queda do regime posso fazer as devidas comparações com o antes e o depois. E venho-as fazendo desde há 34 anos, ininterruptamente. E o que constato é que uma desgraça de proporções inimagináveis se abateu sobre Portugal atingindo profundamente a alma do povo e da Pátria. Sem remissão.
Maria

jpt disse...

a tresleitura da história só lhe fica mal. EStou mesmo a falar da história económica do Estado Novo, não nas patacoadas do melhor português de sempre.

rais parta, homem, V. acha mesmo que o pós Acto Colonial não está cheio de freeports?

a horta da D. Maria é intocável, neste aspecto? pois, mas os grupos económicos e a administração nacional era a horta da D. Maria?

Caramba, V. dispara bem, mas ao mesmo tempo diz cada coisa

Samuel de Paiva Pires disse...

Caro João, estou em crer que Salazar deverá estar é a chorar por ver o seu país e o seu povo entregue aos bichos...