12.1.09

A SÚBITA REVERÊNCIA

«É delicioso constatar a súbita reverência pelo parlamento, sobretudo nos media. Onde antes só havia preguiçosos, yes men e caruncho, agora há a grande casa da democracia. E também é instrutivo perceber a selecção dos jornalistas-opinadores: a TV serve para pôr cidadãos no detector de mentiras, para fingir eleições virtuais, para discutir quem dorme com quem; já usar a TV para debater o país numa altura de crise é uma aberração nunca vista e um crime lesa-democracia.»

Filipe Nunes Vicente, Mar Salgado

4 comentários:

joshua disse...

Parece que coincidimos.

Anónimo disse...

Sócrates, e bem, porque assim fazem todos, só tem um ponto da sua estratégia do qual jamais abdica: os lugares seguros. E um confronto com MFL, mesmo de risco mínimo, seria um risco. Sócrates não o vai permitir. Falha o PSD em não conseguir encontrar a fórmula que permita substituir essa exposição do PM por outra equivalente. Mas não é difícil. Mesmo em Portugal isso já foi conseguido. É só copiar. Mas eu não digo como. Vá lá estrategas do PSD, trabalhem um bocadinho...

Anónimo disse...

parece uma assembleia de moradores da quinta do mocho ou de outro qualquer muceque
os ciganos estão muito bem representados

radical livre

Anónimo disse...

Esta "súbita reverência" é mais um sinal destes tempos: é a incoerência que umas vezes é resultado da falta de princípios, outras é falta de reflexão e ainda noutras é pura ilusão (de confundir o que é com o que devia ser).

Por outro lado, ao assistir a uma emissão do Canal Parlamento podemos ver de tudo, desde a mais nojenta obscenidade à mais pueril fantasia.

Em que ficamos!? Na AR, qualquer merda é possível!