Os verdadeiros "casos", aqueles que moem a vida das pessoas, são, por exemplo, a suspensão da produção em fábricas do norte do país, as insolvências e as falências que aumentaram quase setenta por cento em 2008 ou a queda de quase doze por cento da produção industrial em Dezembro. Quanto a despedimentos, nem vale a pena insistir. Como afirmou hoje o Chefe de Estado, «homens e mulheres que sofrem em silêncio, ainda mal refeitos do choque que representa perderem um emprego ou o esboroar de um estilo de vida que se julgava conquistado. Estes são já identificados na Comunicação Social como os “novos pobres”. Hoje somos confrontados diariamente com dramas pessoais e familiares que dificilmente poderíamos imaginar. São dramas que as estatísticas nem sempre revelam, mas que nos vão alertando para a dimensão social que a actual crise económica e financeira tem vindo a assumir. As cartas que diariamente chegam à Presidência da República, os testemunhos que as organizações cívicas nos vão transmitindo ou os relatos da comunicação social, dão-nos uma outra expressão da realidade que os números nem sempre conseguem traduzir. A realidade dos “novos pobres”, cuja incidência é maior nos centros urbanos, já não se alimenta de ilusões.»
7 comentários:
No meio da tempestade de m... em que a vida política do nosso triste Portugal se transformou, sempre vai aparecendo um farol de seriedade chamado Cavaco Silva!
TNSBA
uma amiga minha idosa, doente sem familia, tinha um vizinho com curso superior que a visitava.
no dia em que ficou sem emprego a familia não o quiz em casa e foi pedir a vizinha se o albergava por uns dias.
ao fim de um ano de tentativas frustradas continua como empregado doméstico da minha amiga.
assim vai portugal nacional-socialista
radical livre
"suspensão da produção em fábricas do norte do país, as insolvências e as falências que aumentaram quase setenta por cento em 2008 ou a queda de quase doze por cento da produção industrial em Dezembro."
Campanha negra, tudo isso não passa de uma insidiosa campanha negra!!!
O que o PR quis dizer é que há coisas importantes a resolver, que o país não é só a chicana dos que têm o estômago cheio e a carteira recheada.
Eu, por mim, finjo não saber o que o PR quis dizer.
Já ninguém se recorda da extraordinária tese segundo a qual «ainda não esgotamos a nossa capacidade de endividamento» ? Oxalá ainda encontremos, a tempo, quem nos acuda...
Vive-se um verdadeiro drama. Mas Sócrates floresce, ou florescia.
Florescia. Mas isso é só um fraco consolo.
Enviar um comentário