«Continuamos hoje a enfrentar os mesmos problemas de há dez, quinze anos: deficiências gravíssimas de qualificação, múltiplas fragilidades no domínio da competitividade, desvitalização da nossa democracia, pobreza persistente e muitas desigualdades. Alguns destes problemas põem-se, é certo, numa escala e em contextos diferentes, mas não se alteraram quanto à sua natureza e causas mais profundas.»
Manuel Maria Carrilho, Contingências
Manuel Maria Carrilho, Contingências
4 comentários:
Serve esta missiva para informar que os problemas portugueses não começaram á 15 anos, mas sim muito mais atrás, e foram muito agravados a partir de 1928, por motivos ditaturiais e autoritários.
Apesar disso, este País continua a existir, o que me leva a pensar que isto "não é problema, é feitio".
Contudo, convém não endeusar um período ditaturial, onde, por exemplo, se louvam umas toneladas de ouro que ficou a "apodrecer" não sei aonde.
Ora, como o ouro não apodrece, o que seria útil para a produção de fertilizantes, ficou parado, ou seja, não servia para nada.
esta república apadrinhada pelo socialismo, em 35 anos perdidos, mostrou-se incapaz de alterar as estruturas do país.
a periferia portuguesa reside
no ensino, na justiça,na agricultura, na saúde, na débil economia subsidio-dependente, no betão.
2 milhões (20%) de pobres
1/2 milhão de desempregados ad eternam
aumento da divida externa
só miséria social excepto no oásis do pm
radical livre
Não basta falar e escrever. É preciso, quando se tem a oportunidade, agir no mundo real.
Portugal, hoje, é péssimo em transpor boas teorias para a realidade prática.
E por que raio um simples comentário referindo que o cavalheiro entrava mudo e saía calado da AR (deixou-a há poucas semanas) foi censurado?
Se calhar, por não conter erros de ortografia.
Enviar um comentário