Se bem percebi, Pedro, trata-se de saber que livros temos à mão. A minha mão chama-se "mesinha de cabeceira" onde se acumulam tomos que se largam e se retomam, se levam para os transportes públicos - sim, redescobri o prazer de andar nos autocarros e no metro - ou que nunca se chegam a ler ou que já foram lidos e que, por preguiça, não saem da resma. Um livro de direito, de Figueiredo Dias, O problema da consciência da ilicitude em direito penal, a biografia de Dostoievsky, de Troyat, A Cartuxa de Parma, um livro de ensaios de Claudio Magris, Utopia e Desencanto, outro de Eduardo Prado Coelho, Situações de Infinito, Istanbul, de Pahmuk, Os Lusíadas e a História, de Jorge Borges de Macedo, Profanations, de Agamben, Debaixo do Vulcão, de Malcom Lowry, Jesus de Nazareth, de Bento XVI, O Paradoxo do Ornitorrinco, de Pacheco Pereira, Estaline, de Simon Sebag Montefiore, e O Fiel Jardineiro, de Le Carré. Uma frase? A da direita, de Istanbul:
4 comentários:
Bem,qto a livros estou como tu:acumulo neste momento na m/estante amovível(estilo Vitória/Bombay)7livros:Cartarina a Grande;Catarina de Médicis;A Tumba da Família de Jesus;Segredos da Chave de Salomão;Uma História de Deus;História Trágico-Marítima;O Sobrepeso do Estado em Portugal(cujos autores não me apetece escrever aqui agora).Mas vão todos a meio e todos os dias leio um pouco de todos ou quase:quando me canso de um,mudo para outro.Isto é um hábito que tenho há mui anos,mas adoro andar sempre rodeada com uma pilha de livros:é que só assim me sinto bem com muitos.São como amigos:consolo-me com a sua companhia.Às vezes só tenho tempo para olhar um pouquinho para eles,tocar-lhes ou afagar algumas folhas e adormeço logo a seguir.Resumindo,quando estou com os livros,sinto-me bem,tranquila entendes?Também carrego alguns na bolsa,exactamente quando abandono o automóvel e passo a ir p/o Serviço de Camionete ou de Comboio:aí leio sempre,mesmo de pé!Olha,mais uma afinidade que tenho contigo!
Xau,bjs.
FáPD.
Ultimatum
(Fernando Pessoa)
...
Agora é a guerra, jogo do empurra do lado de cá e jogo de porta do lado de lá!
Sufoco de ter só isto à minha volta!
Deixem-me respirar!
Abram todas as janelas!
Abram mais janelas do que todas as janelas que há no mundo!
No one asked me, but here goes.
"To avoid such a situation, the cribsters often split their cribs in two, in the hope that if the middle wheel had been turned over in the course of one half of the cipher text being produced, it would not have turned over in the course of producing the second half."
A suitably enigmatic fifth sentence from page 161 of Enigma: the Battle for the Code, by Hugh Sebag-Montefiore, The Folio Society 2005
Best wishes
Herreshoff
Que variedade de leituras! O Perec apreciaria o inventário, e o Leporello temeria a comparação com a magnitude do seu Catálogo. Só um reparo: em inglês,pelo menos não é "corps" mas "corpse".
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