21.11.07

PROVÉRBIO RUSSO

«Um pessimista é um optimista bem informado.»

6 comentários:

José Guedes disse...

Discordo , respeitosamente .
Será que os portugueses - pessimistas ancestrais - são "optimistas bem informados"?
Optimistas ?
Bem informados ?
Parabéns pelo excelente blog.
José Guedes
http://oestadodasartes.blogspot.com/

Anónimo disse...

Pessimista é optimista distraído

Anónimo disse...

«Um pessimista é um optimista bem informado.»

... é mesmo para POLEMIZAR ...
... destes é que eu gosto, AQUI e AGORA!

Anónimo disse...

João Gonçalves,
será possivel ser optimista em Portugal, com o retrato abaixo?
Bastando aliás atermo-nos à nossa triste realidade. De ontem e de hoje.
“O quinto império”
Mal chegou, Clément compreendeu a razão de ser de Portugal, precisamente a de não ter nenhuma (39)
... nós somos púnicos, parecemo-nos comos mercenários de Amílcar e todos esses matreiros do mediterrâneo. Nós somos girinos... (49)
Em português, as palavras são um simples meio de simpatia, ou o seu contrário. As pessoas perdem assim horas em conversas inúteis, só com o fim de garantir a sua estima recíproca (95)
Como bom português, sentia-se fascinado pelo desastre e caminhava para o abismo (118)
Um conquistador não é um promovido pela antiguidade e pelos concursos; Filipe Pétain não teve ânimo para ir a Argel em 1942, Kaúlza para mandar a barraca aos ares em 1973. O poder exige uma alma de Al Capone, sem rei nem lei (178)
As revoluções, quem quer que sejam os seus autores, não mudaram nada. Conduzem aos mesmos abismos. A dificuldade é mudar o homem (192)
Uma das particularidades portuguesas: o gosto da pequena polícia, a que mantém relações sentimentais como povo. A sua arte de bisbilhotar, de procurar por trás, de inventar razões e causas, a um tempo teima de funcionário e regressão à inteligência infantil. Ou bem que os portugueses não fazem nada, ou bem que vão até ao último pormenor e, chegados aí, largam tudo como de costume (196)
Cada cinquenta anos, o país sonha ser a primeira sociedade liberal avançada do mundo. Cada cinquenta anos, o libertário volta à superfície. Procura-se então um banqueiro ou um professor de economia capaz de casar meio século de bordel com O Espírito das Leis (223)
Sem endereços e todos com o mesmo nome, obedecendo a dois ou três pequenos princípios, entre os quais o de inventarem títulos... (302)
Dominique de Roux (1977, Paris)
Uma visão da Revolução de Abr/Nov75.
E mais:
“O código cósmico” (a física quântica como linguagem da natureza)
«Se é que existe uma tal consciência colectiva, não faço a menor ideia de como comprovar a sua existência. Aqueles que apelam para uma consciência colectiva como «a vontade do povo» fazem-no geralmente para servir os seus interesses ou as suas opiniões políticas ou sociais»
Heinz R. Pagels, Gradiva (Lisboa)

Anónimo disse...

Tem graça - sempre julguei que a frase era do Millôr.

Anónimo disse...

Russo?!!Seria soviético?Porque não alentejano?Valha-me nossa senhora...