A acompanhar, no Corta-Fitas, a série "este ditador vem a Lisboa", do Pedro Correia, acerca dos "democratas" africanos a quem Sócrates, em nome da Europa, vai apertar a mão em Lisboa na famosa "cimeira".
7 comentários:
Anónimo
disse...
Há uma coisa que me perturba, é esta súbita e selectiva vontade de, volta na volta, queremos ser mais puros que os puros.
Isto nunca se aplica a coisas que poderiam efectivamente elevarmos, como seja, Orçamentos rigorosos nas Obras Públicas, desvios de custos devidamente explicados, justificação fundamentada das obras, melhoria da qualidade do ensino, etc.
Aplica-se a vistas de estado, especialemnete se em nome de outrém, neste caso a UE, como se, quando estivemos sujeitos a uma negra ditadura, algum estado se tivesse preocupado conosco, e não com os interesses particulares que cada uma destes estado tinha em relacção ao Portugal ditaturial.
Nem sequer, dão o benefício da dúvida na promoção de caminhos mais tolerantes e democráticos, em consequência da dita conferência (sim, jaá sei, ingenuidade minha!).
De qualquer forma, acho que poupamos no farelo, e esbanjamos na farinha.
Mas só a Lisboa é que os ditadores veem? E o Sócrates é o único dirigente democráta a apertar-lhes a mão? Ah, o angelismo dos ultra-puros...muito perigoso, muito perigoso...
...e qual o problema de apertar a mão ao ditador?????? segundo os iluminados critérios deste mesmo blogue, um vigoroso shake-hand é desculpável desde que não haja "baba" pelo meio. A rainha de Inglaterra cumprimenta o ditador da Arábia Saudita? desde que não se "babe"....Sarko estreita o camarada chinês ou o caudillo da Venezuela?? mas não se "baba". João das Queixas.....ponha lá o babómetro a funcionar...
O anónimo das 10.33 é um excelente exemplo de como os "valores" mudam, para algumas pessoas, mal se atravessa a linha do Equador. O que cá seria péssimo, lá entre eles é bom ou óptimo. E depois não venham dizer que não são racistas... (Um abraço, João)
7 comentários:
Há uma coisa que me perturba, é esta súbita e selectiva vontade de, volta na volta, queremos ser mais puros que os puros.
Isto nunca se aplica a coisas que poderiam efectivamente elevarmos, como seja, Orçamentos rigorosos nas Obras Públicas, desvios de custos devidamente explicados, justificação fundamentada das obras, melhoria da qualidade do ensino, etc.
Aplica-se a vistas de estado, especialemnete se em nome de outrém, neste caso a UE, como se, quando estivemos sujeitos a uma negra ditadura, algum estado se tivesse preocupado conosco, e não com os interesses particulares que cada uma destes estado tinha em relacção ao Portugal ditaturial.
Nem sequer, dão o benefício da dúvida na promoção de caminhos mais tolerantes e democráticos, em consequência da dita conferência (sim, jaá sei, ingenuidade minha!).
De qualquer forma, acho que poupamos no farelo, e esbanjamos na farinha.
Joao: extraordinário. aqui: http://sorumbatico.blogspot.com/2007/11/eles-esto-doidos.html
Quanto melhor os conhecemos, melhor os podemos amar. Um bom ditador africano é alguém que precisa de ser amado.
Normalmente os bancos suíços trabalham bem (para não dizer que se esmeram mesmo) esse departamento.
Mas só a Lisboa é que os ditadores veem? E o Sócrates é o único dirigente democráta a apertar-lhes a mão? Ah, o angelismo dos ultra-puros...muito perigoso, muito perigoso...
...e qual o problema de apertar a mão ao ditador?????? segundo os iluminados critérios deste mesmo blogue, um vigoroso shake-hand é desculpável desde que não haja "baba" pelo meio. A rainha de Inglaterra cumprimenta o ditador da Arábia Saudita? desde que não se "babe"....Sarko estreita o camarada chinês ou o caudillo da Venezuela?? mas não se "baba".
João das Queixas.....ponha lá o babómetro a funcionar...
Vá-se foder, ó da baba.
O anónimo das 10.33 é um excelente exemplo de como os "valores" mudam, para algumas pessoas, mal se atravessa a linha do Equador. O que cá seria péssimo, lá entre eles é bom ou óptimo. E depois não venham dizer que não são racistas...
(Um abraço, João)
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