Ainda não decidi se gosto ou não gosto da deputada Luísa Mesquita. Na verdade, irrita-me um bocadinho, mas o jovem Bernardino Soares ainda me irrita mais. Mesquita quer à viva força entrar para a vasta galeria das "vítimas" do estalinismo do PC, sobretudo daquelas que só descobriram que o "sistema" era mau depois de 1989. A coisa, no entanto, é muito simples. Ou existe um papel assinado pela senhora no qual ela aceita ser posta e tirada da AR sempre que partido entender, ou não existe. O resto é ruído e vaidade pessoal.
9 comentários:
A direita politica não tem problemas destes
Vai para a rua e acabou-se
Mesmo que n
mesmo que não exista papel, parece que o entendimento por aquelas bandas tem sido sempre o de que os lugares não têm cola. deveria ser diferente com ela?
já agora, o lugar ser disponível não configura qualquer estalinismo, mas engana-se nas datas. Ela parece ter acordado para a alegada maldade do PCP há um anos, quando lhe disseram para sair ela à Odete Santos e ao Abílio Fernandes.
-Nem mais, o papel assinado, afinal existe ou não? Queremos saber a quem poderemos chamar mentiroso! De qualquer forma, para quando a criação de círculos uninominais?
A Dª Luísa só agora é que está a descobrir que o Estalinismo era mau!
Aliás, parece que os "comunistas" portugueses só encontram vícios no dito regime quando são pessoalmente confrontados com as suas regras.
O problema de Luísa Mesquita é que ainda não conhece o seu partido. Ele foi sempre assim. De que se admira? Ela própria é culpada. Desde que é militante foi sempre assim e calou. Até que lhe aconteceu a ela...
«A União dos Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP) vai entregar amanhã, na Assembleia da República, uma petição com mais de 16 mil assinaturas contra a criação do Museu de Salazar que a autarquia de Santa Comba Dão quer instalar na terra natal do estadista». (CM, 4-11-2007)
Tudo farinha do mesmo saco.
Façam o «Museu Álvaro Cunhal» prá gente se rir ...
Não me parece que a questão essencial seja haver, ou não, papel. O que está em causa é que tipo de compromisso ela aceitou, explicita, ou tacitamente, para ser candidata. Digo tacitamente, porque a D.(ex-camarada) Luisa não conhece a vida partidária , sobretudo a do PCP desde as últimas eleições. E já agora, o que fez Sá Carneiro após o episódio ASDI, não se lembram? E o que fazem muito presidentes (candidatos) de câmara pelo país fora aos candidatos a vereadores? É muito cómodo dar porrada no PC. Deixem lá os velhotes em paz...
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