3.11.07

LUÍSA

Ainda não decidi se gosto ou não gosto da deputada Luísa Mesquita. Na verdade, irrita-me um bocadinho, mas o jovem Bernardino Soares ainda me irrita mais. Mesquita quer à viva força entrar para a vasta galeria das "vítimas" do estalinismo do PC, sobretudo daquelas que só descobriram que o "sistema" era mau depois de 1989. A coisa, no entanto, é muito simples. Ou existe um papel assinado pela senhora no qual ela aceita ser posta e tirada da AR sempre que partido entender, ou não existe. O resto é ruído e vaidade pessoal.

9 comentários:

Mar Arável disse...

A direita politica não tem problemas destes

Vai para a rua e acabou-se

Anónimo disse...

Mesmo que n

nuno ivo disse...

mesmo que não exista papel, parece que o entendimento por aquelas bandas tem sido sempre o de que os lugares não têm cola. deveria ser diferente com ela?

nuno ivo disse...

já agora, o lugar ser disponível não configura qualquer estalinismo, mas engana-se nas datas. Ela parece ter acordado para a alegada maldade do PCP há um anos, quando lhe disseram para sair ela à Odete Santos e ao Abílio Fernandes.

António de Almeida disse...

-Nem mais, o papel assinado, afinal existe ou não? Queremos saber a quem poderemos chamar mentiroso! De qualquer forma, para quando a criação de círculos uninominais?

VANGUARDISTA disse...

A Dª Luísa só agora é que está a descobrir que o Estalinismo era mau!
Aliás, parece que os "comunistas" portugueses só encontram vícios no dito regime quando são pessoalmente confrontados com as suas regras.

Anónimo disse...

O problema de Luísa Mesquita é que ainda não conhece o seu partido. Ele foi sempre assim. De que se admira? Ela própria é culpada. Desde que é militante foi sempre assim e calou. Até que lhe aconteceu a ela...

Anónimo disse...

«A União dos Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP) vai entregar amanhã, na Assembleia da República, uma petição com mais de 16 mil assinaturas contra a criação do Museu de Salazar que a autarquia de Santa Comba Dão quer instalar na terra natal do estadista». (CM, 4-11-2007)

Tudo farinha do mesmo saco.
Façam o «Museu Álvaro Cunhal» prá gente se rir ...

Xico Burro disse...

Não me parece que a questão essencial seja haver, ou não, papel. O que está em causa é que tipo de compromisso ela aceitou, explicita, ou tacitamente, para ser candidata. Digo tacitamente, porque a D.(ex-camarada) Luisa não conhece a vida partidária , sobretudo a do PCP desde as últimas eleições. E já agora, o que fez Sá Carneiro após o episódio ASDI, não se lembram? E o que fazem muito presidentes (candidatos) de câmara pelo país fora aos candidatos a vereadores? É muito cómodo dar porrada no PC. Deixem lá os velhotes em paz...