Com o habitual cinismo, já que os seus interlocutores também não mereciam melhor, Barroso aceitou jogar o jogo mole dos consensos oportunistas e jurou, diante dos parlamentares europeus e com o seu vibrante aplauso, que eles eram mesmo importantes. Afagar o ego desta gente tem um preço para o futuro Presidente da Comissão. Cada vez que ele se pretender mexer, lá estará um amável controleiro do PE para lhe lembrar de quem é que ele depende. Bastou ter ouvido a "resistente" Ana Gomes esta manhã para que não restassem quaisquer dúvidas a este respeito. Para não melindrar o estimável Parlamento Europeu e as boas consciências do "politicamente correcto", devidamente espalhadas por este glorioso mundo de Cristo, Durão Barroso averbou uma primeira derrota, engoliu um sapo e a Europa, a dois dias da assinatura do Tratado "constitucional", andou para trás.
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