Ainda os "zero vírgula dois" por cento para a Cultura não entraram em vigor, e já se desliza para a costumeira levitação. No Porto, o Teatro S. João tem dificuldades com compromissos internacionais há muito assumidos por causa das "formalidades" e dos "apertos". No Centro Cultural de Belém os administradores não se entendem, não só por causa dos respectivos "feitios", mas fundamentalmente pela escassez de meios. O D. Maria tem com que trabalhar até ao fim do ano, depois não se sabe. O S. Carlos, transformado provisoriamente em mini-estaleiro por causa de uma cafetaria, não anuncia qualquer programação para dentro de portas. Só a Companhia Nacional de Bailado continua a dançar. Finalmente começa a perceber-se que não há unanimidade neste governo relativamente à "política financeira". Bagão Félix aparenta alguma dificuldade em "acompanhar" certas "ideias" do seu primeiro-ministro. Para a "governança", onde se inclui, mesmo que insignificantemente, a pobre da Cultura, isto é devastador. Primeiro estranha-se. Depois entranha-se. Por fim pode mesmo ser fatal.
P.S - Por razões "operacionais", As Farpas ficam para o fim-de-semana. Há muito para dizer.
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