20.4.08

A "SUPERIORIDADE" CONTINENTAL


A visita de Cavaco à Madeira - apesar dos incidentes "protocolares" que a antecederam, do mau gosto de ter recebido os partidos no hotel e de ter inaugurado outro no Porto Santo como Fidel fazia em Cuba - valeu porventura mais por aquilo que o presidente transmitiu em privado do que pelo que o folclore habitual evidenciou. A prova disso está neste "convite", impensável há uns dias atrás. Jardim não é exactamente o bisonte que as crónicas dos jornais descrevem, nem os madeirenses os atrasados mentais que elas pressupõem. Aliás, entre o "estilo" dele e a miséria embotada e servil que reina um pouco por todo o "continente", não hesito.

3 comentários:

Anónimo disse...

Que tropa fandanga esta, de facto. Quando o Presidente da República de Portugal, Madeia e Açores acha que ter ido à Madeira sem visto já é um feito digno de relevaferências pelos vozeirões patéticos costumeiros, então este país(Portugal, Madeira e Açores - do tipo Trinidad e Tobago) está literal e malcheirosamente aporcalhado. Mas, como não foi ao Parlamento autónomo da Madeira, o que Cavaco arrisca é, na próxima volta, ou bailinho da Madeira, é ser obrigado a ir pedir um visto à Embaixada de Cabo Verde, que deve ser quem representa os interesses da Madeira nesta coisa que, gograficamente, fica ao lado de Espanha e não se chama França.
Não, não está bem. Mas isso não é o pior, o pior é parecer que ninguém dá por isso, mesmo sabendo-se que muitos repararam e calaram. Acho que é o momento da tropa ir... almoçar!

Anónimo disse...

a Madeira é o Jardim. esta região está em todos os aspectos à frente do Algarve, da Canarias, etc. a oposição é uma desgraça mas a culpa não é dele.no rectângulo o lixo humano também foi para a política

Nuno Castelo-Branco disse...

Não vivo na Madeira, não sei como lá funciona a democracia. O que eu sei é o que todos sabem: recebeu milhões e investiu-os. Portugal recebeu muito mais e investiu onde quis. No entanto, quem vá a Madeira nota a diferença e julgo que o nosso país teria outro aspecto se remotamente se conseguisse o assemelhar ao evidente progresso material que por lá se respira. Política à parte.
Quanto ao perigo de perdermos a Madeira, não se preocupem com isso. No caso dessa eventualidade, existiria casus belli e o regime seria varrido como folhas secas. Todos sabem. Os de cá e os de lá.