23.4.08

O MAL AMADO


As "inteligências" rosnam, com uma espécie de boçalidade sofisticada, assim que é mencionado o nome de Alberto João Jardim. Acontece que Jardim tem sido o único social-democrata a dar motivos de orgulho ao partido a que pertence. Tem um currículo político invejável, sufragado anos a fio pelos seus eleitores. É um governante com experiência, persistência e obra. Quando era 1º vice-presidente de Marcelo, andou um pouco por todo o "continente". Sabe que não é propriamente "amado" por aqui. E é, julgo eu, quanto basta.

14 comentários:

joshua disse...

O que é que não passa de opinião industrializada posta a circular neste país?

Tudo é uma questão de bom marketing ou mau marketing: os agentes Gama e demais continentais não podem elogiar por um lado e denegrir por outro.

Com todos os defeitos que se lhe reconheçam, Jardim está longe de ser um Fraco como as evidentes pevides liderantes da Esquerda à Direita. Também não acredito que seja um Fraco com os Fortes e um Forte com os Fracos. Tem a dobrar a têmpera que falta a todos somados, digam o que disserem.

PALAVROSSAVRVS REX

Nuno Dias da Silva disse...

Algum português de perfeito juízo já imaginou se um qualquer acaso juntar a dupla de sucesso da política portuguesa, Alberto João Jardim, como líder da oposição, e José Sócrates, como Primeiro-Ministro?
Apetece perguntar: Importa-se de repetir?

Anónimo disse...

a inveja é, juntamente com a preguiça, o pior mal dos portugueses. "é dor que arde sem se ver" mas que se sente. com raríssimas excepções a politica está atafulhada de lixo humano. pior só o largo dos ratos

Anónimo disse...

Para quem não conhece Jardim, acha que ele é um homem destemido e que está disposto a arriscar o seu nome entre outros potenciais candidatos à liderança do PSD. Jardim não se candidata, pela simples razão que tem que afrontar outros candidatos de peso como Manuela Ferreira Leite. Certamente que apoiará Santana Lopes deixando a este o papel de perdedor anunciado, tal como ele,Jardim se ousasse concorrer coisa que, certamente, não o fará. Jardim sempre jogou em terreno seguro ou seja em terreno que ele, à partida, será sempre o vencedor. Por detrás daquela arrogância que lhe é peculiar, esconde-se uma imensa fragilidade que não lhe permitirá jogar em terreno que não controla. O resto é simplesmente bluff.Só não entendo porque razão o João venera esta criatura.

Luís Serpa disse...

"Não ser propriamente amado por aqui" é sem dúvida, caro João Gonçalves, um bom sinal; mas não é, infelizmente, nem suficiente, nem infalível.

Carlos Medina Ribeiro disse...

Tal como Jardim, eu estou em condições de fazer, em minha casa, obras de espantar a vizinhança toda.

Com uma condição: que, tal como sucede com as de Jardim, alguém as pague - sem ser eu nem a minha família...

FNV disse...

Pois é, mas só avança em "condições de consenso". Assim é fácil, mais fácil ainda é se ninguém concorrer. Um valente.

Nuno Nasoni disse...

Estou indeciso quanto ao meu sentido de voto. Se AJJ tivesse avançado, tinha o problema resolvido. Votava nele sem hesitar!

Nuno Castelo-Branco disse...

AJ Jardim não é propriamente um pobre diabo e os adversários apercebem-se disso, instintivamente. Não sendo um perdedor por natureza, está longe de qualquer hipótese de cedência ao costumeiro e continental parece bem. Gostem ou não gostem dele, têm que o engolir.

Anónimo disse...

Eu acho o actual PSD muito parecido com um bando de loucos.

Pulha Garcia disse...

Eu até sou quase sempre do centro direita mas quanto mais oiço o D. João Jardim I a falar mais eu acredito no empalamento.

PS- Essa ideia de que "tem sido o único social-democrata a dar motivos de orgulho ao partido a que pertence" vem antes ou depois de vestir umas fantasias brilhantes e marrar no bombo por alturas no carnaval? Haverá alturas na ilha em que não seja carnaval?

Anónimo disse...

Pois, por uma vez AJJ distraiu-se e deixou destapar a esperteza saloia que faz lei lá na ilha... é que só se deita numa caminha já feita e esta ainda tem muita roupa espalhada pelo chão...

Joao Quaresma disse...

Com AJJ e Rui Rio de fora, o PSD está condenado a continuar a ser chefia por uma nulidade.

Anónimo disse...

Em mais de 30 anos qualquer um tinha feito aquilo e muito mais, pelo menos acabar com a prostituição infantil,a pobreza e mais liberdade e transparência nas eleições. É a velha história dos «heróis» dos «grandes» que só a História colocará no seu devido lugar.O mesmo se passou com o marquês de Pombal elevado ao mais alto grau do «agradecimento» nacional pelos liberais e anti-monárquicos. Napoleão ao arrepio de uma Revolução social profunda que mudaria a sociedade toma o poder, põe a Europa a ferro-e-fogo, coloca os irmãos e cunhados e ainda uns generais de confiança nos tronos daqui e dali e passa a Napoleão «o Grande», depois de se ter coroado imperador. Os historiadores de hoje vão-no colocando no seu restrito lugar...e há mais «grandes» que serão «pequenos» numa perspectiva histórica séria.
Alberto João por escolher aquele estilo espaventoso não me convence. Só se vai saber realmente se «prestava» e se a Ilha prosperou com o seu cunho...depois de morrer. Espero estar cá para ler.