4.4.08

DISCIPLINA E OUTRA COISA


Não é só o senhor conselheiro Pinto Monteiro, Eduardo. Aparentemente o ministério da Educação, pela insuspeita voz da própria Maria de Lurdes Rodrigues, ontem, em Serralves, possui dados "agregados" que lhe permitem estimar em cerca de cento e quarenta (140) as ocorrências com armas, brancas e de fogo, nas escolas ou nas suas imediações. O PGR não deve ter inventado a conversa que manteve com Cavaco Silva. Apesar de o país não ser de levar demasiado a sério, há assuntos que convém tomar pelo seu valor facial. Isto porque nem tudo releva exclusivamente da falta de disciplina e de autoridade dentro das escolas. Há, por muito que isso custe aos "especialistas" e ao dr. Daniel Sampaio, casos de polícia nas escolas. Por que é que alguns destes "teóricos" não experimentam ir até um "território educativo de intervenção prioritária" desarmar umas criancinhas e os pais delas?

6 comentários:

Anónimo disse...

a ministra é contemporânea de asociações humanitárias do tipo brigate rosse e Baader-Meinhof

Nuno Castelo-Branco disse...

A coisa só terá tratamento adequado, quando um destes dias dois ou três "Chuckies" entrarem numa C+S qualquer a brincar aos índios e cowboys. Com meia dúzia de meninos e professores esburacados, lá teremos os GOI a actuar em territórios educativos de intervenção prioritária. Depois é que é!

Anónimo disse...

...concerteza que estes meninos e meninas levam para a escola as armas que estão "lá por casa" um pouco desarrumadas! Deixai-os crescer.......

joshua disse...

A Ministra, joão, exposta a debates de grande elevação cívica, cheios de nível, de boa educação e grande contenção emocional, até parece menos estalinista ainda para mais coadjuvada por Marçal Grilo e as suas lixívias salvíficas para ela cheias dos supositórios das suposições do que qualquer Ministério limpidamente deseja.

Nem uma plástica a beneficiaria melhor provisoriamente, à triste mulher. Mas estou com o Nuno C-B: o Ministério orçamentalisticamente não quer saber, não tem meios nem estratégias para estes problemas. Só algo drástico traria acção e intervenção decididas e decisivas.

Somente dados e indicadores nas mãos operam o milagre do reconhecimento a contragosto e nada mais (Este Ministério é analfabeto funcional porque maneja dados e indicadores, ignorando a completude do conhecimento que se funda na experiência concreta das pessoas no terreno, pelo que ouvir antes de decidir, é que é Moderno e de Ponta, já o diz, e muito bem!, António Câmara, não todo um rosário de imposições absurdas, burocratizantes e vexatórias.

Em certo sentido, a violência supina e armada nas escolas tem um papel apreciado por este Ministério, na desmoralização docente, e, portanto, com o seu devido impacto na contenção do defict, daí a costumeira e antiga minimização.

PALAVROSSAVRVS REX

Anónimo disse...

Está na hora de sujar a imagem da classe docente.
Vira-se o feitiço contra o dito cujo.
Para tanto já começam a rebentar como cogumelos,por toda a jornaleirada,os casos de professores que aplicaram punições vexatórias aos anjinhos.
Assim as criancinhas ficaram com as meninges completa e vitalíciamente traumatizadas.
Verão que em breve o vulgo vai estar entretido com outras telenovelas porque ficarão esvaziados o apoio e o impacto que a causa dos professores detinha junto da opinião pública.
É assim que funciona a máquina socretina,com métodos retirados do cardápio estalinista.

Teodora disse...

Porque não têm tomates! Sé têm treta.

Vivem das tretas e para as tretas. E assim se vão governando há uns bons anitos!