Na morte de Harold Pinter (que li compulsivamente em livros requisitados à biblioteca do Instituto Britânico quando, entre o fim do liceu e a universidade, lá andei), o Augusto M. Seabra: «um mestre das palavras e dos silêncios, das situações tão rigorosamente prescritas nos seus textos, um dramaturgo da estatura de poucos.»
5 comentários:
o prémio nobel da literatura de há uns 4 anos,
que gostava de cricket.
basta receberem este prémio para eu só os ler passados 50 anos.lamento a perda.
não diria o mesmo dos actuais dirigentes,bufos e oficios correlativos
radical livre
Pinter foi um poeta e dramaturgo genial, uma das grandes figuras da literatura britânica do século XX. E foi também um homem de causas, que defendeu nos seus escritos e nas ruas, recorde-se a sua oposição frontal à participação inglesa na invasão do Iraque.
As suas peças (algumas representadas em Portugal) definiram uma ética e uma estética, para além da poética, e o Prémio Nobel nada lhe veio acrescentar, para além de umas libras na conta bancária.
Na altura da sua morte, nada melhor do que lê-lo, em inglês de preferência, mas também em português, nas poucas traduções existentes (e não é fácil traduzi-lo).
Y mtas vezes tão mal representado por cá. Que até dói. ( Tenho dito!)
O que significa mal representado?
Mal dito o texto, mal interpretado, mal encenado, maus cenários, má luminotecnia, má sonoplastia, maus figurinos, más traduções. Já agora, quantas vezes viu mal representado Pinter?
Sempre que procurei conhecer a realidade de um ser humano que tenha atingido as culminâncias da fama, poucas foram as vezes que não deparei com um bandalho.
Todos têm algo a esconder, havendo alguns que nem escondem.
Os galardões que muitos recebem não me dizem nada.Há por aí muito prémio Nobel que não passa de um vulgar canalha.
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