1. Quem é o idiota que ainda duvida que o dr. Portas já "combinou" qualquer coisinha com o admirável Sócrates para o caso de as coisas não correrem de acordo com as "fichas" em 2009? Pessoas com o "carácter" do dr. Portas (parece que é uma qualquer má sina do CDS) só prejudicam a direita. Até o sempre generoso dr. Lobo Xavier já percebeu.
2. José Pacheco Pereira que tem tanto lugar por onde escrever e falar, escolhe sempre a "Quadratura do Círculo" - onde se senta com o nulo presidente da Câmara de Lisboa do PS - para "bater" em Santana Lopes, por sinal do partido dele. Não vi mas li num artigo da Dutra Faria aka Fernanda Câncio que JPP declarou que pretende ir inscrever-se como eleitor em Santarém para evitar o voto autárquico em Lisboa. Se até os poucos lúcidos que restam já estão neste estado catatónico, é mesmo de esperar o pior.
3. Depois de ler os dois últimos artigos de "opinião" de Miguel Sousa Tavares no Expresso, fiquei com a sensação que o próximo "herói" de um putativo romance do jornalista será o admirável Sócrates. Tavares já mal escreve em português. Aquilo é mais uma coisa nova, talvez um "socratês" intraduzível noutra língua qualquer. O que interessa é que venda, não é verdade?
4. O mesmo Expresso sujeitou-se a que o senhor presidente da ERC, o prof. Azeredo, recusasse ser entrevistado por um específico jornalista da casa, um tal de Humberto. Mesmo assim, o hebdomadário regimental aceitou fazer a entrevista através de uma tal de Rosa. O prof. Azeredo é quem é (o Expresso há muito tempo que deixou de ser o Expresso) e o respeitinho ainda é uma coisa muito bonita.
5. A foto é de um antigo "cartoon" de António, dos poucos "resistentes" dos tempos em que a "democracia" e os jornais eram vivos e não outra coisa qualquer inominável.
6. Estes jovens de Leiria preparam-se para financiar um novo "jornal" aparentemente destinado a "destronar" o diário do engº Belmiro de Azevedo que ainda é dos poucos (o outro talvez seja o "Correio da Manhã") relativamente indiferentes ao admirável Sócrates. Isto como se a "redacção única" que inundou os jornais, as televisões e alguns blogues não existisse. Nada, todavia, como um clarinho "Diário da Manhã". Aprende-se muito com os velhos regimes.
7. «... uma questão central, que é hoje a de saber se, por trás de uma nobre palavra - «o jornalismo» - que a história associou a algumas das mais belas aspirações da humanidade (a isenção, a verdade, o pluralismo, o rigor, etc), não se terá entretanto instalado uma actividade que já pouco ou nada tem a ver com elas, que agora visa mais o lucro do que a verdade e se condiciona mais por múltiplos interesses do que por sólidos valores.»
2. José Pacheco Pereira que tem tanto lugar por onde escrever e falar, escolhe sempre a "Quadratura do Círculo" - onde se senta com o nulo presidente da Câmara de Lisboa do PS - para "bater" em Santana Lopes, por sinal do partido dele. Não vi mas li num artigo da Dutra Faria aka Fernanda Câncio que JPP declarou que pretende ir inscrever-se como eleitor em Santarém para evitar o voto autárquico em Lisboa. Se até os poucos lúcidos que restam já estão neste estado catatónico, é mesmo de esperar o pior.
3. Depois de ler os dois últimos artigos de "opinião" de Miguel Sousa Tavares no Expresso, fiquei com a sensação que o próximo "herói" de um putativo romance do jornalista será o admirável Sócrates. Tavares já mal escreve em português. Aquilo é mais uma coisa nova, talvez um "socratês" intraduzível noutra língua qualquer. O que interessa é que venda, não é verdade?
4. O mesmo Expresso sujeitou-se a que o senhor presidente da ERC, o prof. Azeredo, recusasse ser entrevistado por um específico jornalista da casa, um tal de Humberto. Mesmo assim, o hebdomadário regimental aceitou fazer a entrevista através de uma tal de Rosa. O prof. Azeredo é quem é (o Expresso há muito tempo que deixou de ser o Expresso) e o respeitinho ainda é uma coisa muito bonita.
5. A foto é de um antigo "cartoon" de António, dos poucos "resistentes" dos tempos em que a "democracia" e os jornais eram vivos e não outra coisa qualquer inominável.
6. Estes jovens de Leiria preparam-se para financiar um novo "jornal" aparentemente destinado a "destronar" o diário do engº Belmiro de Azevedo que ainda é dos poucos (o outro talvez seja o "Correio da Manhã") relativamente indiferentes ao admirável Sócrates. Isto como se a "redacção única" que inundou os jornais, as televisões e alguns blogues não existisse. Nada, todavia, como um clarinho "Diário da Manhã". Aprende-se muito com os velhos regimes.
7. «... uma questão central, que é hoje a de saber se, por trás de uma nobre palavra - «o jornalismo» - que a história associou a algumas das mais belas aspirações da humanidade (a isenção, a verdade, o pluralismo, o rigor, etc), não se terá entretanto instalado uma actividade que já pouco ou nada tem a ver com elas, que agora visa mais o lucro do que a verdade e se condiciona mais por múltiplos interesses do que por sólidos valores.»
7 comentários:
Sobre o Ponto dois:
O JPP, por sinal um habitual loser político, tem em relação a Pedro Santana Lopes uma patológica animalesca fobia ao nível daqueles fanáticos fundadores de seitas religiosas. Para ele, PSL, parece ser a reencarnação do demónio. Entretanto, há muito que vestiu a camisola do Costa e do Zé nas eleições para Lisboa e pelo que parece irá votar para Santarém para não votar pelo PSD em Lisboa. Mas quem é o candidato do PSD em Santarém? Bom ou mau candidato, isso não interessa mesmo nada a JPP. O importante é que não seja o "demónio".
O JPP em transe perde a noção do ridículo e é isso mesmo que torna estas posições perfeitamente inócuas perante PSL. Será que iremos assistir a mais uma derrota de JPP na sua já recheada carreira de inêxitos políticos?.
Tradução:
Derrota (para JPP)=vitória do PSD
Anti
Salvo honrosas excepções, que existem para confirmar a regra, os jornalistas que temos, não só os novos mas até da "meia-idade", além de culturalmente analfabetos, e alguns mesmo analfabetos "tout court", servem sinistros poderes (para não perderem o emprego), interpretam a realidade segundo as suas mentes obscuras, arvoram-se em juízes de causas que desconhecem e emitem opiniões de acordo com os seus interesses.
Manda a verdade dizer que se está perante uma situação pior que a do tempo da Censura Prévia, pois aí pelo menos conheciam-se as regras do jogo e agora atravessamos um período cujas regras se não conhecem (salvo para alguns privilegiados) ou nem sequer existem.
Isto é, o caos total. Numa altura em que tudo se escrutina, quem escrutina a imprensa (e a comunicação social, em geral)?
Seria bom que a Justiça, a autêntica, se passasse a ocupar do que se publica, mas esta é uma invocação em vão!
Triste e vil tristeza esta realidade da comunicação social. Porque será que no antigo regime tínhamos uma imprensa aguerrida e inconformada? Talvez porque o próprio regime estimulava esse desafio e as regras eram claras: havia o lápis azul para quem transgredisse e isso estimulava a criatividade dos jornalistas. Agora é o cinzentismo, os compadrios, a corrupção o politicamene correcto. Ainda hoje, ouvia na TSF que a boa arquitectura se fez no tempo da ditadura, apesar das limitações existentes. Que constrangimentos havia? Que eu saiba os melhores arquitectos da Pátria fizeram o melhor que sabiam e não consta que se queixassem de restrições à sua acção por parte do governo da altura.
Mas é politicamente correcto dizer estas coisas. Vá lá saber-se porquê, depois de passados tantos anos sobre o fim do designado Estado Novo.
Ó João. Desde que se começou a falar da "carteira" de jornalista, e da obrigação de a ter para exercer, era evidente onde iria acabar. É por essas e outras que eu leio blogues (e ando por aqui a chateá-lo). Mas acredite, a liberdade não morreu. Apenas mudou de sítio
Portas já nem os mais próximos consegue convencer. Vejam o que disseram nos últimos dias Nobre Guedes, Lobo Xavier e Manuel Queiró. Portas é o típico espertalhão português, ao estilo Sócrates, para não ser levado a sério. O Paulinho das feiras é isso mesmo - um feirante que vende gato por lebre.
Na votação do Estatuto dos Açores, o PP votou ao lado de Sócrates no afrontamento a Cavaco. Sócrates queria tanto essa vitória no Parlamento e Portas fez-lhe a vontade para, com isso, serem parceiros num futuro Governo. Dessa maneira resolverá a questão das desconfianças sobre o negócio dos submarinos, questão usada frequentemente pelos socialistas para o manter em sentido. As contas andam por aí... e Portas precisa de salver a pele.
O regresso à liderança do PP, afastando brutalmente Ribeiro e Casto, serviu para essa finalidade. Se for o melhor amigo de Sócrates - agora o PP diz que tem uma atitude positiva - tudo estará mais facilitado. Portas esquece que quem ferros mata, com ferros morre. É o que o espera na sua esperteza saloia.
A velha amizade Sousa Tavares-Câncio haveria de servir para alguma coisa. Porque não uma nova versão do "Menino d'Ouro"? Estamos perante um novo herói português e é preciso escrever, em linguagem, empolgada os novo feitos. Si, Sócrates ficará na História portuguesa como o primeiro-ministro que levou Portugal para a recessão. Isto não é um grande feito?
Para a maior parte dos portugueses não há possibilidade de cura.O servilismo, o aguentar a canga, o dorso sempre curvado em mesuras, a apetência para governar a sua vida com recurso aos processos mais nojentos, a incapacidade de reagir sem ser pela força bruta, é um ferrete que lhe está bem gravado.
Durante 48 anos pensou (deve ter sido apenas um sonho mau)com o dia em que livremente pudesse conhecer a verdade de tudo o que se passasse neste país, com uma comunicação social, escrita e falada, a informá-lo da realidade nacional, sem omissões, deturpações, arranjos ou sujeições.
Todos sabem que a comunicação social, salvo raríssimas excepões, está vendida ao poder político instalado, o socalismo de merda. Que fazem os portugueses? Continuam a comprar as publicações que aparecem à venda para os enganar. Continuam a assistir e a ouvir tudo o que a comunicação falada lhes apresenta.
Muitos até podiam cooperar na destruição de jornais, de instalações de televisão e rádio. Mas são incapazes de adoptar processos legítimos de revelação do seu descontenamento.
As empresas de combustíveis podem gozar à vontade com o aumento imediato dos preços, quando o preço do petróleo aumenta, e a sua redução a passo de caracol, quando o preço do petróleo baixa, que a maior parte dos portugueses é incapaz de fazer um boicote permanente à aquisição de combustíveis da Galp, da BP e da Repsol.
Os vendilhões da Pátria fazem um acordo para sacrificar (qual foi o preço?)o idioma português aos ineresses brasileiros e não há portugueses que façam de imediato um boicote a todas as manifestações da cultura brasileira.
Já não há remédio para este povo.
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