De acordo com um diploma legal recentemente aprovado, as vítimas de abusos sexuais passam a poder reclamar indemnizações ao Estado. É verdade que o Estado - entre outras coisas, é para isso que os cidadãos pagam impostos - deve garantir a segurança dos seus súbditos, incluindo protegê-los dos putativos violadores. Acontece que, tratando-se de um país em que a propensão para aldrabrar é elevada, não hão-de faltar "violadas" e "violados" a gemer pelos cantos à espera que o contribuinte os "repare". Vão ver.
8 comentários:
No problema. Como têm que reclamar judicialmente, ficam a gemer pelos tribunais, essa extraordinária arma disuasora que o Estado tem ao seu dispôr.
rm
Não tenha dúvidas meu caro,vai ser uma espécie de Rendimento Minimo Garantido para "violados"
Já percebi. Você é dos tais que acha que as os abusos sexuais não são bem abusos...
Que visão mais negra!
Apesar de saber que o que diz não é de todo descabido, espero que os ditos adrabões não descam tão baixo! É um tema demasiado delicado...
Mesmo não sendo um crime passível de ser compensado financeiro, acho que a medida é boa. Pode ser que traga algum conforto às vítimas...
Essa de termos de ser nós a indemnizar os abusados e abusadas é de cabo de esquadra.
Então os outros é que gozam e a gente é que paga?
Diz quem sabe que certos menores de certas instituições de solidariedade social trocaram favores sexuais por dinheiro.
Deixada a menoridade, essas situações passaram a ter um outro potencial lucrativo - o silêncio sobre elas, a ser pago por quem o valorizasse.
Vem agora ampliar-se a apetência da caracterização desses factos como abusos sexuais, ao se permitir voltar a serem facturados, desta feita a um terceiro, de cuja bolsa os cordões são frouxos.
O gemer pela reparação não será, contudo, pelos cantos, mas para público reparo.
15 minutos de fama e um cheque do Tesouro.
Violadores putativos e "violados" filhos da puta - quem parvum come, por parvo é comido. Olho por olho. Só que agora os olhos da cara vai custar a quem não viu nada.
Que cegada...
kk
Na casa pia havia um esquema.Temo que agora alguém vá inventar uma modalidade semelhante em que o pagante é o contribuinte...
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