O dr. Rui Pereira, uma "autoridade nacional" em segurança - preside ao respectivo "observatório" - fez constar que "Portugal é um alvo possível [do terrorismo], mas não é potencial nem provável". Afinal em que é que ficamos? É possível ou não é? É potencial ou não é? É provável ou não é? Para já, parece-me que improvável só mesmo o dr. Pereira.
9 comentários:
Parece-me que és tu que não percebes português, ò chouriço
É improvável mas... fia-te na virgem e não corras!
É possível por isso ... cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém!
Quanto ao potencial será fraco... mas a ocasião faz o ladrão.
Eu compreendo a clarividência e capacidade interpretativa do anónimo: é possível que nos enterrem um ataque, mas, como somos irrelevantes, é improvável e como há comentários anónimos que dão conta de um país de sentimentos bem subterrâneos, basicamente abrutalhado e covarde, isso faz de Portugal um alvo não potencial. Só um anónimo qualquer para não ver a homologia completa entre 'possível', provável' e até 'potencial'.
porke é ke todos os géneos têm pancada?
Eu sou o anónimo das 1:16.
Não sou especialmente clarividente nem tenho capacidade interpretativa acima do normal. Também reconheço que há dias em que me sinto abrutalhado; a cobardia também me ataca, mas devo dizer que é raro - mais ainda numa caixa de comentários de um blog.
De vez em quando dá-me é uma certa preguiça de me registar com o meu nick. Mas pronto, assino agora - sou o Rantas, do Revisão da Matéria.
Quanto ao post propriamente dito - desculpem lá qualquer coisa, mas o post está muito fraquinho. O tal Rui Pereira diz algo que é cristalino - os ataques em Portugal são improváveis, mas como é óbvio existe uma possibilidade de ocorrerem. É uma questão de grau de probabilidades.
O que me levou a intervenção tão intempestiva neste blog - foi a minha primeira visita - foi achar que neste post estão corporizados alguns dos maiores defeitos dos bloggers e dos portugueses - a maledicência gratuita, só porque sim, e o deficiente entendimento das coisas que se vão dizendo.
O que é que o improvável senhor João Gonçalves preferia que o outro dissesse? Que um ataque em Portugal é impossível? Acha que é? Acha que é viável que em algum país se possa dizer isso sem mentir? Ou acha que um ataque em Portugal é provável?
O problema, na leitura do seu post, é que, depois de o expurgar da má-língua, temos de considerar as alternativas. E as alternativas não fazem sentido.
O anonimato pode ser sinal de várias coisas, mas creio que dificilmente se poderá relacionar a cobardia. É tão corajoso assinar como Rantas, como Joshua, ou como anónimo. Certo?
Pronto, Rantas, assim tudo soa melhor. Desanonimaste-te e o teu argumentário teve a harmonia espiralada de um búzio ou o sentido hirto e ascencional de uma Torre dos Clérigos.
Mesmo o João, calculo, a quem gentilmente chamaste de «Chouriço» já se sente a esta hora menos enchido.
A paz instalou-se festiva.
Até amanhã.
(O Dr. Pereira pode ficar descansado que não voltaremos a atentar contra o que de errático haja no seu inequívoco e lili-caneciano discurso).
Caro Joshua,
A sua poesia merece ser lida em voz alta, mas a riqueza da sua prosa metafórica é excepcional no humor e na criatividade.
Joshua,
Vergo-me ao teu comentário. Ter-me "desanonimado" não me custou muito e rendeu uma boa resposta tua, excelente pelo sentido de humor. Aquilo que começou numa "chouriçada" acabou da melhor forma, com este teu comentário.
Um abraço
Quando for grande hei-de conhecer passoalmente o comentador «Joshua» ...
Enviar um comentário