Os mandarins da RTP - esse nefando "serviço público" de televisão - querem pôr em sentido o cronista do Público Eduardo Cintra Torres. Nem nos piores tempos do "barrosismo-santanismo" - em que o referido cronista zurziu metodicamente o desempenho do dito "serviço público" e da respectiva tutela - se foi tão longe. O "país do respeitinho" clama imediatamente por tribunal: não há debate, não há confronto, não há conflito, não há "espaço" público. Do que pude ler no artigo visado - e digo visado no sentido pejorativo que o termo tem - ECT questiona uma "política de informação" e fá-lo a partir de uma análise detalhada de um concreto telejornal. Foi, pelo menos neste aspecto, objectivo. E quem assistiu, lembra-se. Aqui, no entanto, subsiste um pequeno problema. O PS não sabe lidar com a informação. Nunca soube. O pobre do dr. Sarmento, ao pé deles, é um amador. Dantes era o eterno Arons de Carvalho que opinava e mandava. Agora deve ser um "colectivo". A sofisticação é outra. No meio disto tudo, paira uma fantástica "entidade reguladora" que, mesmo antes de ouvir o visado, já opinou. Fica esclarecida definitivamente - como se fosse preciso - a "natureza" da "entidade". Luís Marinho, que "dirige" a maravilhosa informação da RTP, já apareceu, em voz, na SIC-Notícias e mais valia ter estado calado. Falta falar o governo que sofreu, realmente, uma grave acusação. Menos que Augusto Santos Silva, não é aceitável.
5 comentários:
Sim, accho que já nos apercebemos que a RTP está cada vez mais "amarrada".
Ainda se a programação tivesse qualidade!...
O problema é que o panorama geral é muito fraco e não há muitas opções. Cá por mim: mais internet, menos televisão.
antimater,
Infelizmente, nem a internet se salva. É a selva e é preciso conhecer os perigos que ela tem. Nos jornais fazem-se artigos a metro, para justificar honorários ou salários. Na Internet, fazem-se posts de opinião a peso, por hábito, por adicção ou para manter audiência. Qual a diferença ? pode-se comentar ? nem sempre... os exemplos são conhecidos.
Resta-nos a imprensa internacional on line, com as devidas reservas... mesmo para algumas excepções.
Para dominarmos isto bem, devíamos começar a conhecer toda esta selva quando começamos a aprender a dar os primeiros passos que se aprendem antes de aprendermos as primeiras palavras !
Perdidos nos blogues de que se desconhece a razão de ser ou os motivos dos autores de cujas tendências só a custo vislumbra o comum mortal;
reconhecendo como pululam cronistas e comentadores pelos jornais, além dos ferrinhos de opinião nas televisões;
sabendo da última aparição de uma tal Fernanda Câncio e sua ligação afectiva a José Sócrates;
isto pode parecer selva, de facto, mas é mais coisa de eruditos, vá lá perceber-se quem dita a moral e os bons costumes, quem tem tomates ou quem é independente de verdade.
José L.P.,
O pior é que há quem tenha tomates para dizer disparates e quem seja independente de verdade e não diga nada... gente com tomates que seja independente de verdade, é mais raro do que agulha em palheiro...
é por isso que eu sou a favor do bidé. essa de quererem acabar com os bidés é de quem tem jacuzzis em casa para demolhar o cuzzi e o pipi.
viva o bidé!
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