A inspirada dupla Bush/Blair, descredibilizada pela magnífica "democratização" do Iraque, vem agora "apoiar" uma "força internacional" para o Médio Oriente que trate de acompanhar um "cessar-fogo". Duvido que alguma das partes esteja interessada em forças internacionais e, muito menos, num cessar-fogo. Israel precisa de se defender, atacando, e o Hezbollah precisa de atacar para se defender e justificar a sua supremacia política sobre os restantes grupos radicais da zona. Fragilizados e envergonhados - nunca mais se ouviu falar de Miss Rice depois de Roma - os EUA e a Inglaterra já estão por tudo, até pela ONU, na qual, com alguma razão, não confiam. É pena que tenhamos chegado a este ponto, praticamente "desarmados" perante o "outro", graças, sobretudo, à estupidez "ocidental" - que, entre outras coisas, vê em Israel uma espécie de baluarte contra o islão quando, na verdade, àquele apenas lhe interessa salvar a pele - e à impertinência assassina do Hamas e do Hezbollah. Ambos - Israel e o Hezbollah, para já - querem naturalmente acabar um com o outro. Por enquanto, apenas estão a conseguir dar cabo de uma nação, o Líbano. E sobre o Líbano, nem os pró-semitas, nem os pró-terroristas, conseguem proferir uma palavra. Para ambos, o que interessa é atacar e defender, e defender e atacar. Vale tudo. Nem que não sobre um cedro no Líbano.
1 comentário:
«vale tudo».
Ainda que fique um deserto.
Na antiga Suissa do médio oriente.
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