Em matéria de administração pública, impera o ilusionismo. Há umas escassas semanas, uma "comissão técnica" presidida pelo solene prof. Belhim - cuja opus maior, no governo de Guterres, foi a invenção do símbolo fálico que representa o ministério da Justiça - contou 230 mil funcionários públicos. Ontem, o ministério da tutela já apresentou, salvo erro, 530.291 (o pormenor do "um" é tocante). Por outro lado, sobre a famosa "mobilidade", paira uma nuvem que nem o próprio ministro ou o seu diligente secretário de Estado conseguem dissipar. Depois, para complicar, "apareceram" nas insuspeitas contas da Direcção Geral do Orçamento mais não sei quantos mil funcionários, o famoso "um por cada dois que saem", mas ao contrário. Para inconstantes, já bastam as "previsões" do dr. Constâncio. Ou será que, afinal, o dr. Constâncio é mesmo o modelo?
5 comentários:
A maioria das entradas na função pública são efectuadas no Ministério da Defesa e nas Câmaras.
(para além de umas aves raras, que não eu!, caídas do céu, mas essas não são assim tantas)
Exacto.
Por alguma razão o MDN continua com mais de 40 mil elementos, com 30 mil na mili.
Quando já há uns anos:
1996 - “Referencial” (Boletim da Associação 25 de Abril, Dez 1996 - Opinião): “Revisão constitucional – Defesa Nacional” (Manuel Jorge Caramelo, Coronel – apresentado na AR/Sala do Senado): sobre as Forças Armadas...
...reestruturação e redimensionamento...uma defesa militar mais eficaz e menos dispendiosa...redução de despesas...no campo dos efectivos, não ultrapassar os 15 mil homens.../
Bem aventurados os mansos, porque herdarão a terra.
Bem aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
Gaita! Enganei-me. Não era aqui era mais acima...
falta ainda contar as senhoras que carregam os copinhos de água aos senhores deputados da nação.
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